Efeitos do confinamento sobre o condicionamento físico e saúde de militares submarinistas: uma revisão sistemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfex.v21i3.5160

Palavras-chave:

militares, submarinista, treinamento físico

Resumo

Introdução: Os submarinistas tendem a ser expostos a um ambiente metabolicamente desfavorável e fatores ocupacionais de confinamento que podem afetar sua saúde, como o estilo de vida sedentário e altos níveis de estresse. Objetivo: Esta revisão sistemática teve como objetivo analisar os efeitos do confinamento sobre o condicionamento físico e saúde de militares submarinistas. Métodos: Uma pesquisa bibliográfica (janeiro de 2022) foi realizada usando Pubmed, Cochrane, Web of Science, SPORTDiscus e Embase. O protocolo foi registrado no Registro Internacional Prospectivo de Revisões Sistemáticas (CRD42021225362). Foram incluídos estudos que tinham como amostra submarinistas em missão, cujo desfecho era indicadores de saúde ou de desempenho físico. Resultados: De um total de 2.334 artigos, 5 estudos foram incluídos na revisão. Foram analisadas: a aptidão cardiorrespiratória, a composição corporal; a frequência alimentar; a frequência de atividade física; o perfil lipídico, os marcadores de função óssea e testes neuro motores específicos; tanto na comparação de militares embarcados com não embarcados; quanto para somente embarcados, ou militares que trabalhavam em submarinos de pequeno ou grande porte comparados com militares que trabalhavam em porta-aviões. Militares submarinistas apresentam alteração negativa na análise da composição corporal, desempenho aeróbio, análise bioquímica de lipídeos, marcadores de função óssea e reguladores endócrinos. Conclusão: O tempo prolongado a bordo de um submarino pode comprometer a saúde dos militares.

Biografia do Autor

Maria Elisa Koppke Miranda, Marinha do Brasil

Marinha do Brasil, Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, Laboratório de Pesquisa em Ciências do Exercício e Performance, Rio de Janeiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Laboratório do Exercício e do Esporte (LABEES), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Priscila dos Santos Bunn, Marinha do Brasil

Marinha do Brasil, Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, Laboratório de Pesquisa em Ciências do Exercício e Performance, Rio de Janeiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Rio de Janeiro, Grupo de Pesquisa em Ciências do Exercício e Saúde, Comando da Aeronáutica, Universidade da Força Aérea, Programa de Pós-Graduação em Desempenho Humano Operacional, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Allan Inoue Rodrigues, Marinha do Brasil

Marinha do Brasil, Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, Laboratório de Pesquisa em Ciências do Exercício e Performance, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Rio de Janeiro, Grupo de Pesquisa em Ciências do Exercício e Saúde, Rio de Janeiro, Brasil

Rodrigo Gomes de Souza Vale, UERJ

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Rio de Janeiro, Laboratório do Exercício e do Esporte (LABEES), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

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Publicado

2022-11-24