Relação entre força máxima e potência muscular no treinamento resistido

Autores

  • Leonardo Ferreira Rocha Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos
  • Fabrí­cio Henrique Taveira Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos
  • Vanessa C. Ivanof Soares da Silva Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos
  • Vera Maria Cury Salemi USP
  • Douglas Pinheiro Miranda USP

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v16i1.892

Resumo

Tendo em vista que muitos indiví­duos não realizam treinamentos especí­ficos para a força máxima e potência muscular, o objetivo deste estudo foi verificar os ní­veis dessas manifestações de força, e a relação entre elas. Foram avaliados 20 indiví­duos praticantes de treinamento resistido há pelo menos seis meses, sendo 15 homens com idade entre 19 e 34 anos (28,07 ± 5,42 anos) e cinco mulheres de 23 a 30 anos (26,40 ± 3,05 anos). A força máxima de membros superiores e inferiores foi avaliada por meio de teste de 1RM, a potência muscular de membros superiores foi avaliada através do protocolo de arremesso do medicene ball e de membros inferiores por meio do teste de impulsão vertical. A análise estatí­stica foi realizada através do programa Excel-Office 2013, a correlação entre a força máxima e potência muscular foi avaliada por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Tanto os homens quanto as mulheres apresentaram ní­veis de força e potência muscular equivalentes. A máxima de membros superiores foi classificada como fraca, a potência muscular como intermediaria, e a força máxima de membros inferiores como excelente, no entanto houve correlação entre força máxima e potência muscular apenas entre as mulheres. Diante dos resultados apresentados, conclui-se que apenas os ní­veis de força máxima de membros inferiores foram considerados satisfatórios e que houve relação entre força máxima e potência muscular apenas entre as mulheres.

Palavras-chave: aptidão neuromuscular, avaliação, treinamento.

Biografia do Autor

Leonardo Ferreira Rocha, Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos

Laboratório de Avaliação Fí­sica e Fisiologia do Exercí­cio (LAFFEX), Curso de Educação Fí­sica do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, São Paulo

Fabrí­cio Henrique Taveira, Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos

Laboratório de Avaliação Fí­sica e Fisiologia do Exercí­cio (LAFFEX), Curso de Educação Fí­sica do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, São Paulo

Vanessa C. Ivanof Soares da Silva, Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos

Laboratório de Avaliação Fí­sica e Fisiologia do Exercí­cio (LAFFEX), Curso de Educação Fí­sica do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, São Paulo

Vera Maria Cury Salemi, USP

D.Sc., Programa de Pós-Graduação em Cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo

Douglas Pinheiro Miranda, USP

M.Sc., Laboratório de Avaliação Fí­sica e Fisiologia do Exercí­cio (LAFFEX), Curso de Educação Fí­sica do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, São Paulo, Programa de Pós-Graduação em Cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo

Referências

Bompa TO. A periodização no treinamento esportivo. 1 ed. Barueri: Manole; 2001.

Verkhoshansky Y. Treinamento desportivo teoria e metodologia. Porto Alegre: Artmed; 2001.

Fleck SJ, Simão R. Força: princípios metodológicos para o treinamento. 1 ed. São Paulo: Phorte; 2008.

Stone MH, Fleck SJ, Triplett NT, Kraemer WJ. Health-and performance-related potential of resistance training. Sports Med 1991;11(4):210-31.

Kenney MJ, Seals DR. Postexercise hypotention: key features, mechanisms, and clinical significance. Hypertense 1993; 22(5):653-64.

Deschenes MR, Kraemer WJ. Performance and physiologic adaptions to resistance training. Am J Phys Ther Med Rehabil 81(11 Suppl):S3-16.

Toledo N. Avaliação da força explosiva de membros inferiores em jovens futebolistas. Pluralis Multitemática: revista do Centro Universitário Amparense – UNIFIA, Amparo 2006;4:33-43.

Haff GG, Triplett NT. Essentials of strength training and conditioning. 4 ed. Champaign: Humam Kinetics; 2016.

ACSM. Diretrizes do ACSM para testes de esforço e sua prescrição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2014.

Johnson BL, Nelson JK. Practical measurements for evaluation in physical education. 4 ed. Minnesota: Burges; 1986.

Baker D, Steven N. The relation between strength and power in professional rugby league players. J Strength & Condition Res 1999;13(3).

Skovereng K, Ettema G, Welde B, Sandbakk Ø. On the relationship between upper-body strength, power and sprint performance in ice sledge hockey. J Strength Cond Res 2013;27(12):3461-6.

Downloads

Publicado

2017-05-12