Relação entre força máxima e potência muscular no treinamento resistido
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v16i1.892Resumo
Tendo em vista que muitos indivíduos não realizam treinamentos específicos para a força máxima e potência muscular, o objetivo deste estudo foi verificar os níveis dessas manifestações de força, e a relação entre elas. Foram avaliados 20 indivíduos praticantes de treinamento resistido há pelo menos seis meses, sendo 15 homens com idade entre 19 e 34 anos (28,07 ± 5,42 anos) e cinco mulheres de 23 a 30 anos (26,40 ± 3,05 anos). A força máxima de membros superiores e inferiores foi avaliada por meio de teste de 1RM, a potência muscular de membros superiores foi avaliada através do protocolo de arremesso do medicene ball e de membros inferiores por meio do teste de impulsão vertical. A análise estatística foi realizada através do programa Excel-Office 2013, a correlação entre a força máxima e potência muscular foi avaliada por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Tanto os homens quanto as mulheres apresentaram níveis de força e potência muscular equivalentes. A máxima de membros superiores foi classificada como fraca, a potência muscular como intermediaria, e a força máxima de membros inferiores como excelente, no entanto houve correlação entre força máxima e potência muscular apenas entre as mulheres. Diante dos resultados apresentados, conclui-se que apenas os níveis de força máxima de membros inferiores foram considerados satisfatórios e que houve relação entre força máxima e potência muscular apenas entre as mulheres.
Palavras-chave: aptidão neuromuscular, avaliação, treinamento.
Referências
Bompa TO. A periodização no treinamento esportivo. 1 ed. Barueri: Manole; 2001.
Verkhoshansky Y. Treinamento desportivo teoria e metodologia. Porto Alegre: Artmed; 2001.
Fleck SJ, Simão R. Força: princÃpios metodológicos para o treinamento. 1 ed. São Paulo: Phorte; 2008.
Stone MH, Fleck SJ, Triplett NT, Kraemer WJ. Health-and performance-related potential of resistance training. Sports Med 1991;11(4):210-31.
Kenney MJ, Seals DR. Postexercise hypotention: key features, mechanisms, and clinical significance. Hypertense 1993; 22(5):653-64.
Deschenes MR, Kraemer WJ. Performance and physiologic adaptions to resistance training. Am J Phys Ther Med Rehabil 81(11 Suppl):S3-16.
Toledo N. Avaliação da força explosiva de membros inferiores em jovens futebolistas. Pluralis Multitemática: revista do Centro Universitário Amparense – UNIFIA, Amparo 2006;4:33-43.
Haff GG, Triplett NT. Essentials of strength training and conditioning. 4 ed. Champaign: Humam Kinetics; 2016.
ACSM. Diretrizes do ACSM para testes de esforço e sua prescrição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2014.
Johnson BL, Nelson JK. Practical measurements for evaluation in physical education. 4 ed. Minnesota: Burges; 1986.
Baker D, Steven N. The relation between strength and power in professional rugby league players. J Strength & Condition Res 1999;13(3).
Skovereng K, Ettema G, Welde B, Sandbakk Ø. On the relationship between upper-body strength, power and sprint performance in ice sledge hockey. J Strength Cond Res 2013;27(12):3461-6.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).