Monitoramento das alterações posturais por região corporal ocorridas em jovens atletas de alto rendimento no perí­odo de três anos de treinamento

Autores

  • Josenei Braga dos Santos Rede de Estudo da Postura Humana
  • Evelise de Toledo
  • Maurí­cio Dubard Confederação Brasileira de Atletismo
  • Luiz Fernando Silva Confederação Brasileira de Atletismo
  • Messias dos Santos Confederação Brasileira de Voleibol
  • Pedro Ferreira Reis Confederação Brasileira de Voleibol
  • Antônio Renato Pereira Moro UFSC
  • Antônio Carlos Gomes Confederação Brasileira de Atletismo

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v16i2.967

Resumo

O objetivo deste estudo de caso foi monitorar as alterações posturais por região corporal de jovens atletas nas modalidades de atletismo e voleibol durante um perí­odo de três anos. Participaram da amostra 14 jovens atletas (7 sexo feminino e 7 masculino) com idade média de 16,4 (± 1,3) anos que treinavam cinco vezes/semana  4 horas/dia. Para a avaliação postural, utilizou-se o protocolo preconizado pela Portland State University (PSU), cujo í­ndice de correção postural (ICP) normal para jovens é de ≥ 75% e para análise das imagens adotou-se procedimentos da biofotogrametria. Com relação í  análise estatí­stica utilizou-se o programa SPSS versão 19.0 sendo os valores percentuais expressos em forma de média e desvio padrão. Para análise inferencial utilizou-se teste de Friedman entre os escores de avaliação postural e para escores entre anos, par a par e gênero utilizou-se o teste de Wilcoxon sendo adotado ní­vel de significância p < 0,05. Os resultados mostraram que na postura houve uma variação percentual significativa entre gênero e ano pelo ICP: a) feminino 2011 (90,9% ± 2,1), 2012 (85,0% ± 3,8) e 2013 (83,6% ± 2,4); e b) masculino 2011 (88,2% ± 5,9), 2012 (85,1% ± 2,1) e 2013 (79,4% ± 4,3). Quanto í  região corporal, o abdômen/quadril, em ambos os sexos, obteve (93,0% ± 5,1) e em 2013 os membros inferiores, somente no masculino, apresentaram-se abaixo da normalidade (74,3% ± 7,9). No que se referiu às alterações posturais, (100,0% ± 0,0) indicou hiperextensão em ambos os sexos e (95,2% ± 8,3) no feminino e (100,0% ± 0,0) no masculino, identificou-se escoliose torácica direita. Pode-se concluir que monitorar a postura de jovens atletas a longo prazo é uma excelente estratégia diagnóstica.

Palavras-chave: postura, adolescentes, esporte. 

Biografia do Autor

Josenei Braga dos Santos, Rede de Estudo da Postura Humana

Coordenador da Rede de Estudo da Postura Humana (REPH)

Evelise de Toledo

Especialista em Medicina do Esporte e Atividade Fí­sica (ES)

Maurí­cio Dubard, Confederação Brasileira de Atletismo

Treinador Ní­vel I da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt)

Luiz Fernando Silva, Confederação Brasileira de Atletismo

Treinador Ní­vel I da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt)

Messias dos Santos, Confederação Brasileira de Voleibol

Treinador Ní­vel II da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Instituto de Ensino Superior – IESFI – FEFFI

Pedro Ferreira Reis, Confederação Brasileira de Voleibol

Treinador Ní­vel II da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Instituto de Ensino Superior – IESFI – FEFFI

Antônio Renato Pereira Moro, UFSC

Coordenador do Laboratório de Biomecânica – BIOMEC/UFSC

Antônio Carlos Gomes, Confederação Brasileira de Atletismo

Superintendente de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt)

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Publicado

2017-05-22