O treinamento resistido em indiví­duos acometidos por acidente vascular encefálico

Authors

  • Jéssica Aline Magalhães Universidade Estácio de Sá

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v16i3.1143

Abstract

O acidente vascular encefálico (AVE) acomete milhões de indiví­duos e se tornou uma das principais causas de morte e incapacidade. Suas sequelas impactam no estilo de vida afetando-a no aspecto social, profissional e muitas vezes toda a estrutura familiar, além de levar ao estado de desuso consequentemente acompanhado de atrofia muscular, déficit no sistema cardiorrespiratório, sedentarismo e doenças como hipertensão, diabetes, obesidade entre outros. Dessa forma, o presente estudo tem por finalidade reunir e apresentar resultados do treinamento resistido (TR) no indiví­duo acometido pelo AVE. Por ser o TR um dos meios mais rápidos e seguros tanto no aspecto cardiovascular quanto músculo esquelético, vem sendo objeto de estudo por suas possibilidades e benefí­cios em diversos tipos de doenças. Por meio de revisão sistemática de artigos foram observados pontos positivos e melhoras significativas no aspecto motor, na prevenção de doenças coadjuvantes, no aspecto psicológico e consequentemente na qualidade de vida. Logo, foi possí­vel o esclarecimento de algumas dúvidas a respeito da aplicabilidade, assim como seus benefí­cios no público em questão.

Palavras-chave: treinamento resistido, acidente vascular encefálico, espasticidade.

Author Biography

Jéssica Aline Magalhães, Universidade Estácio de Sá

Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu da Universidade Estácio de Sá – Fisiologia e Prescrição do Exercí­cio Clí­nico

References

Karthikbabu S, Nayak A, Vijayakumar K, Misri Z, Suresh B, Ganesan S, Joshua AM. Comparison of physio ball and plinth truck exercises regimens on trunk control and functional balance in patients with acute stroke: a pilot randomized controlled trial. Clin Rehabil 2011;25(8):709-19.

Min L. Tratamento e reabilitação do acidente vascular cerebral: da universidade para a sociedade. Boletim da FCM. Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade Estadual de Campinas 2010;6(4).

National Stroke Association. Stroke Survivors. 2011. [citado 2016 Abr 20]. Disponível em URL: http://www.stroke.org/site/PageServer?pagename=SURV.

Organização Mundial da Saúde. The WHO STEPwise approach to stroke surveillance. Genebra; 2006. [citado 2016 Jan 1]. Disponível em URL: http://www.who.int/ncd_surveillance/en/steps_stroke_manual_v1.2.pdf.

Baldin AD. Atividade física e acidente vascular cerebral. Com Ciência 2009;1-3. [citado 2015 nov 15]. Disponível em URL: http: www.comciencia.br

Allen CL, Bayraktutan U. Risk factors for stroke. Int J Stroke 2008;3:105-6.

Santarém JM. Qualidade dos exercícios resistidos. 1999. [citado 2016 Fev 20]. Disponível em URL: http://www.saudetotal.com.

Harris EJ, Eng JJ. Strength training improves upper-limb function in individuals with stroke a meta-analysis. Stroke 2010;41:136-40.

Falcão LKC, Antunes ED, Sierra JR. Intervenções de fortalecimento muscular após o acidente vascular cerebral: uma revisão. Curitiba: Universidade Tuiuti do Paraná, Pós-graduação em Fisioterapia neuro-funcional; 2008.

Wist S, Clivaz J, Sattelmayer M. Muscle strengthening for hemiparesis after stroke: A meta-analysis. Ann Phys Rehabil Med 2016;59(2):114-24.

Teixeira-Salmela LF, Olney SJ, Nadeau S, Brouwer B. Muscle strengthening and physical conditioning to reduce impairment and disability in chronic stroke survivors. Arch Phys Med Rehabil 1999;80:1211-8.

Teixeira-Salmela LF, Carvalho e Silva P, Lima RCM, Augusto ACC, Souza ACS, Goulart F. Musculação e condicionamento aeróbio na performance funcional de hemiplégicos crônicos. Acta Fisiátr 2003;10(2):54-60.

Cramp MC, Greenwood RJ, Gill M, Rothwell JC, Scott OM. Low intensity strength training for ambulatory stroke patients. Disabil Rehabil 2006;28(13-14):883-9.

Souza BRO. Benefícios da musculação pós-acidente vascular cerebral. Revista Digital. Buenos Aires 2011;16(159). [citado 2016 Mar 12]. Disponível em URL: http://www.efdeportes.com/efd159/musculacao-pos-acidente-vascularcerebral.htm

Weiss A, Suzuki T, Bean J, Fielding RA. High intensity strength training improves strength and functional performance after stroke. Am J Phys Med Rehabil 2000;79(4):369-76.

Ouellette MM, LeBrasseur NK, Bean JF, Phillips E, Stein J, Frontera WR, Fielding RA. High-intensity resistance training improves muscle strength, self-reported function, and disability in long-term stroke survivors. Stroke 2004;35(6):1404-9.

Macko RF, Ivey FM, Forrester IW. Task-oriented aerobic exercise in chronic hemiparetic stroke: training protocols and treatment effects. Top Stroke Rehabil 2005;12:45-57.

Kwakkel G, Van Peppen R, Wagenaar RC, Wood Dauphinee S, Richards C, Ashburn A, et al. Effects of augmented exercise therapy time after stroke: a meta-analysis. Stroke 2004;35(11):2529-39.

Silva ASD, Lima AP, Cardoso FB. A relação benéfica entre o exercício físico e a fisiopatologia do acidente vascular cerebral. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 2014;8(43):88-99.

Costa AM, Duarte E. Atividade física e a relação com a qualidade de vida de pessoas com sequelas de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI). Rev Bras Ciênc Mov 2002;10(1):47-54.

Paixão R. Treinamento de força para a terceira idade. 2012. [citado 2016 fev 10]. Disponível em URL: http://portal.vivaemplenaforma.com.br/Artigos/treinanetosdeforçaparaaterceiraidade /tabid/494/Default. aspx.

Published

2017-07-27