Estudo sobre lesões em profissionais de ballet clássico e contemporâneo em Belo Horizonte/MG
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v9i1.3460Abstract
Este estudo teve o objetivo de identificar as lesões sofridas por profissionais de ballet clássico e contemporâneo, comparar estas com estudos similares e analisar os aspectos característicos de atletas nestes profissionais. A amostra pesquisada contou com 21 indivíduos, entre homens e mulheres, profissionais de ballet clássico e componentes de uma companhia de dança contemporânea de Belo Horizonte/MG. Os resultados mostraram que os bailarinos praticam ballet, em média, há 18 anos, e que 84,20% sofreram uma ou mais lesões ao longo de sua vida profissional. Destes, 63,45% de lesões em membros inferiores e 36,55% de membros superiores. O tempo de licença para 68,75% destas lesões foi de no máximo três meses. Estudos realizados com diferentes populações encontraram resultados semelhantes. Recomenda-se um estudo mais aprofundado sobre as possibilidades de se realizar um treinamento desportivo próprio para bailarinos que objetive trazer benefícios aos bailarinos e às companhias, dispensando aos mesmos cuidados de atletas, além de artistas.
Palavras-chave: lesões, ballet, bailarinos, atletas.
References
Bambirra W. Dançar & sonhar: a didática do ballet infantil. Belo Horizonte: Del Rey; 1993.
Leal MRM. Preparação fÃsica na dança. Rio de Janeiro: Sprint; 1998.
Lagôas L. Giselle e outras histórias de Ballet. 3ªed. Rio Janeiro: Nórdica; 1989.
Guimarães ACA, Simas JPN. Lesões no ballet clássico. Rev Ed FÃsica Maringá 2001;12(2):89-96.
Verderi EBLP. Dança na escola. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint; 2000.
Nanni D. Dança-Educação: Pré-escola à universidade. 4ª ed. Rio Janeiro: Sprint; 2003.
Picon AP, Lobo da Costa PH, Sousa F, Sacco ICN, Amadio AC. Biomecânica e ballet clássico: uma avaliação de grandezas dinâmicas do “sauté†em primeira posição e da posição “en pointé†em sapatilhas de pontas. Rev Paul Educ Fis 2002;16(1):53-60.
Santos ESO. A dança moderna: identificação das alterações nos estados de ânimo dos praticantes. Boletim Brasileiro de Educação FÃsica 2004;4(44).
Caminada E. História da dança: evolução cultural. Rio de Janeiro: Sprint;1999.
Sampaio F.Ballet Essencial. 3ª ed. Rio de Janeiro: Sprint; 2001.
Koutedakis Y. “Burnout†in dance – The physiological viewpoint. J Dance Med Sci 2000;4(4): 122-7.
Brinck NB, Nery TP. O treinamento de potência muscular de membros inferiores e a possibilidade do aumento de saltos em bailarinos contemporâneos. Revista Digital Vida e Saúde 2002;1(2).
Koutedakis Y, Jamurtas A. The dancer as a performing athlete - Physiological considerations. Sports Med 2004;34(10):651-61.
Barcellos C, Imbiriba LA. Alterações posturais e do equilÃbrio corporal na primeira posição em ponta do balé clássico. Rev Paul Educ FÃs 2002;16(1):43-52.
Antunes SS. Flexibilidade e lesão no tornozelo do bailarino. [citado 2006 Ago 30]. DisponÃvel em URL: http://www.bailarinas.kit.net.
Bompa TO. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. São Paulo: Phorte; 2001.
Hernandes Junior BDO. Treinamento desportivo. Rio de Janeiro: Sprint; 2000.
Fleck SJ, Kraemaer WJ. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 1999.
Mcardle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia do exercÃcio: energia, nutrição e desempenho humano. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998.
Powers SK, Howley ET. Fisiologia do ExercÃcio – teoria e aplicação ao condicionamento e ao desporto. 1ª ed. São Paulo: Manole; 2000.
Zatsiorsky VM. Ciência e prática do treinamento de força. São Paulo: Phorte; 1999.
Guerra HS. Lesões na dança. [citado 2007 Feb 23] . DisponÃvel em URL: www.conexaodanca.art.br.
Koutedakis Y, Khaloula M, Pacy PJ, Murphy M, Dunbar G. Thigh peak torques and lower-body injuries in dancers. J Dance Med Sci 1997;1(1):12-15.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms: Authors retain the copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License which allows the sharing of work with acknowledgment of authorship and initial publication in this magazine; Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publish in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal; Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg, in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes as well as increase impact and citation of published work (See The Effect of Open Access).