Análise da creatina quinase versus escalas de percepção subjetiva de dor para monitoramento do tempo de recuperação em idosos fisicamente ativos
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v6i1.3503Abstract
O objetivo deste estudo foi analisar os níveis de creatina quinase versus escala de percepção de dor, para determinar o tempo de recuperação de um programa proposto para idosos. A amostra foi composta por 7 mulheres, faixa etária de 58,57 ± 11,72 (anos). Os exercícios foram constituídos por 4 séries de 12-6 reps. 60 a90% (1RM) para os exercícios: press reto, press ombro, leg press 45º, cadeira extensora. As amostras sangüíneas foram coletadas, antes, após 24, 48, 72, e 96 h. Os resultados demonstram que o pico de dor relatado na escala não é coerente como o pico de dor apresentado pela creatina quinase. Comparando o período de 24 versus 48 horas, houve uma resposta similar entre a concentração de creatine quinase (724,4 ± 281,8 / 703,0 ± 113,6, queda de 3%) e a percepção da dor (4,57 / 4,14, queda de 9%). Entretanto, no pós-exercício versus 24 horas, observamos um aumento da concentração de creatine quinase (218,3 ± 39,0 / 724,4 ± 281,8, alta de 232%) e uma diminuição da percepção da dor (6,14 / 4,57 queda de 26%). Nas 48 versus 72 horas, o grupo continuou exibindo queda da creatine quinase (703,0 ± 113,6 / 550,9 ± 229,8 queda de 22%) e da percepção da dor (4,14 / 1,5 queda de 64%). Contudo, no pós-exercício versus 48 horas a recuperação é semelhante entre os 2 parâmetros. Sendo assim, após 72 horas, observa-se um aumento, porém não significativo, da creatine quinase em relação í percepção da dor. A recuperação foi total em 96 horas, tanto na análise da creatina quinase como na escala de dor. Assim, podemos assumir que a escala de dor pode ser efetiva para monitorar o tempo de recuperação em idosos ativos.
Palavras-chave: envelhecimento, creatina quinase, exercícios com pesos.
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