Análise comparativa de testes laboratoriais de esteira e de campo para determinar a frequência cardíaca máxima e o consumo máximo de oxigênio em mulheres saudáveis
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v7i2.3607Abstract
Os objetivos deste estudo foram comparar e analisar as respostas da FCmáx e do VO2máx de dois protocolos máximos de esteira (Bruce e Balke) e dois de campo (Cureton 1600 m e Cooper 2400 m), além de comparar os dados da FCmáx obtida com a predita pelas equações de estimação da FCmáx de Tanaka e Marins. Foram avaliadas mulheres (n = 30) com idade média 22,4 ± 1,44 anos. Para determinar as diferenças entre VO2máx e FCmáx (obtida e estimada) optou-se pelo teste de análise da variância Anova One Way, múltiplas comparações – Tukey. Os resultados do VO2máx indicamhaver diferença significativa entre os protocolos, exceto entre Balke e Cureton. Concluímos que o protocolo de Balke proporciona o registro do maior VO2máx e Cooper a maior FCMáx. A equação de Tanaka é mais indicada para predizer a FCmáx na população estudada, nos quatro protocolos avaliados.
Palavras-chave: freqüência cardíaca, consumo de oxigênio, equação de predição.
Â
References
Chalela WA, Moffa PJ. Teste ergométrico. In: Negrão CE, Barretto ACP. Cardiologia do exercÃcio, do atleta ao cardiopata. São Paulo: Manole; 2005:92-127.
Filardo RD. Validação das equações metabólicas do colégio americano de medicina do esporte [dissertação]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2005.
Silva LGM, Pacheco ME, Campbell CSG, Baldissera V, Simões HG. Comparação entre protocolos diretos e indiretos de avaliação da aptidão aeróbia em indivÃduos fisicamente ativos. Rev Bras Med Esporte 2005;11(4):219-223.
Speck LM, Macedo HGC, Carvalho GB, Nunes N, Barbosa Junior ACS, Forquim Junior WM. Comparação dos testes de Cooper e da universidade de Montreal com o teste de medida direta de consumo máximo de oxigênio. Rev Educ FÃs 2005;136:13-19.
Cooper KH. Capacidade aeróbica. Coleção educação fÃsica mundial - técnicas modernas. 2a ed. Rio de Janeiro: Honor; 1972.
SBC. Sociedade Brasileira de Cardiologia. II Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Teste ergométrico. [citado 2007 set 12]. DisponÃvel em: URL: htpp://publicações.cardiol.br/consenso/2002/7805/ergométrico.pdf); 2002.
Marins JCB, Giannichi RS. Avaliação e prescrição de atividade fÃsica: guia prático. 3a ed. Rio de Janeiro: Shape; 2003.
Primo PG, Marins JCB. Análise comparativa de testes laboratoriais de esteira e de campo para determinar a freqüência cardÃaca máxima e o VO2 máximo. In: XXVIII Simpósio Internacional de Ciências do Esporte. São Paulo; 2005. p.348.
Santos AL, Silva SC, Farinatti PTV, Monteiro WD. Respostas da freqüência cardÃaca em testes máximos de campo e laboratório. Rev Bras Med Esporte 2005;11(3):117-180.
Marins JCB, Fernandez MD. FCmáx – comparação da freqüência cardÃaca máxima por meio de provas com perfil aeróbio e anaeróbio. Fitness & Performance Journal 2004;3(3).
Marins JCB, Fernandez MD. Empleo de ecuaciones para predecir la frecuencia cardÃaca máxima en carrera para jóvenes deportistas. Arch Med Deporte 2007;24:112-20.
Astorino TA, Rietschel JC, Tam PA, Taylor K, Johnson SM, Freedmam TP, et al. Reinvestigation of optimal duration of VO2max testing. J Exerc Physiol (online) 2004;7:1-8.
Dalleck LC, Kravltz L. Relationship between %heart rate reserve and %VO2 reserve during elliptical crosstrainer exercise. J Sports Sci Med 2006;5:662-71.
Jakovljevic DG, Nunan D, Donavan G, Hodges LD, Sandercock GRH, Brodie DA. Lack of agreement between gas exchange variables measured by two metabolic systems. J Sports Sci Med 2008;7:15-22.
Skinner JS. Prova de esforço e prescrição de exercÃcio para casos especÃficos. Rio de Janeiro: Revinter; 1991.
Powers SK, Howley ET. Fisiologia do exercÃcio: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 5a ed. São Paulo: Manole; 2005.
Bruce RA, Kusumi F, Hosmer D. Maximal oxygen intake and nomographic assessment of functional aerobic impairment in cardiovascular disease. Am Heart J 1973;85:546-62.
Cureton KJ, Sloniger MA, O'bannon JP, Black DM, Mccormack WP. A generalized equation for prediction of VO2peak from 1-mile run/walk performance. Med Sci Sports Exerc 1995;3:445-51.
Tanaka H, Monahan KD, Seals DR. Age-predicted maximal heart rate revisited. J Am Coll Cardiol 2001;37:153-6.
Marins JCB. Comparación de la frecuencia cardiaca máxima y fórmulas para su predicción [tese]. Granada: INEF Universidade de Granada; 2003.
Neto TLB, César MC, Tambeiro VL. Avaliação da aptidão cardiorrespiratória. In: Ghorayeb N, Barros NTL. O exercÃcio – Preparação fisiológica, avaliação médica, aspectos especiais e preventivos. São Paulo: Atheneu; 1999.
Thomas S, Reading J, Shephard RJ. Revision of the physical activity readiness questionnaire (PAR-Q). Can J Sport Sci 1992;17:338-45.
Borg GA. Psychophysical bases of perceived exertion. Med Sci Sports Exerc 1982;14:377-81.
Froelicher Junior VF, Thompson Junior AJ, Davis G, Triebwasser JH. Prediction of maximal oxygen consumption. Comparison of the Bruce and Balke treadmill protocols. Chest 1975;68:331-6.
Makkai LFC. Comparação da freqüência cardÃaca máxima e do VO2 máximo durante os testes de 1600 metros e 2400 metros de corrida em mulheres. In: XXIX Simpósio Internacional de Ciências do Esporte. São Paulo; 2006. p.211.
Lazzoli JK. Manual de esforço e prescrição de exercÃcio. 4a ed. Rio de Janeiro: Revinter; 1996.
Howley E, Basset D, Welch H. Criteria for maximal oxygen uptake: review and commentary. Med Sci Sports Exerc 1995;27:1292-1301.
Robergs RA, Landwehr R. The surprising history of the “HRmax=220-age†equation. J Exerc Physiol (online) 2002;5.
Kang J, Chaloupka EC, Mastrangelo MA, Biren GB, Robertson RJ. Physiological comparisons among three maximal treadmill exercise protocols in trained and untrained individuals. J Appl Physiol 2001;84:291-295.
Pollock ML, Wilmore JL. ExercÃcios na saúde e na doença – avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. 2a ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993.
Sharkey BJ. Condicionamento fÃsico e saúde. 4a ed. Porto Alegre: Artmed; 1998.
Jackson AS, Pollock ML. Assessment of body composition. Phys Sports Med 1985;13:76-90.
American Heart Association (AHA). Guidelines for clinical exercise testing laboratories. Circulation 1995;91:912-21.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms: Authors retain the copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License which allows the sharing of work with acknowledgment of authorship and initial publication in this magazine; Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publish in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal; Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg, in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes as well as increase impact and citation of published work (See The Effect of Open Access).