Autopercepção da saúde de mulheres acima de 30 anos após participação em programa de alongamento estático voltado para promoção da saúde
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v7i3.3614Abstract
O objetivo deste estudo foi avaliar a autopercepção de saúde de mulheres acima de 30 anos participantes de um programa de alongamento estático voltado para a promoção da saúde. A amostra foi composta por dez sujeitos do sexo feminino, entre 30 e 55 anos, que apresentavam desconfortos corporais, sendo que três relataram ter algum problema de saúde. O estudo obedeceu a três etapas: pré-teste - questionário sobre as condições de saúde, avaliação da flexibilidade por meio do Teste de Sentar e Alcançar (TSA) e classificação conforme Canadian Society of Exercise Physiology – CSEP; intervenção - 26 sessões de alongamento estático, por quatro meses, duas vezes por semana em dias alternados, com duração de30 a 45 minutos cada sessão, três repetições de exercícios para cada articulação (pescoço, ombros, coluna vertebral, quadril, joelhos e tornozelos) com duração de15 a 30 segundos em cada posição, exercícios de resistência muscular localizada, três séries de 10 repetições, orientações sobre hábitos de saúde, postura corporal, técnicas de respiração e relaxamento; e pós-teste os mesmos procedimentos do pré-teste mais avaliação qualitativa dos sujeitos. Os resultados mostraram que antes da intervenção, a flexibilidade de 10% dos sujeitos estava em situação excelente, 30% em situação boa, 40% em situação regular e 20% precisava melhorar. Após a intervenção, 10% estavam em situação excelente, 50% em situação boa, 30% em situação regular e 10% precisavam melhorar. Assim, percebeu-se que as sessões ajudaram os sujeitos a manter a flexibilidade e até melhorá-la em alguns casos, bem como, auxiliou os sujeitos que estavam com problema de saúde a mudarem seus hábitos de vida.
Palavras-chave: alongamento estático, flexibilidade, empoderamento.
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