Predição do volume de exercícios com pesos para promoção da exaustão em três grupos musculares de atletas mediante variações de componentes sanguíneos
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v4i1.3579Resumen
Com o objetivo de avaliar o impacto do teste de exaustão (TE), com exercícios resistidos em três grupamentos musculares distintos, sobre a magnitude das alterações sanguíneas de atletas, foram estudados 12 indivíduos (23 ± 4 anos) do sexo masculino (79 ± 10kg), atletas de musculação e voluntários ao estudo. Após 4 semanas de treinamento e dieta ajustada para 1,5g/kg/dia e 30 kcal/g prot., foi aplicado o TE que iniciava com 80% de 1 RM e redução de 20% até a fadiga (não execução da repetição). O TE foi realizado para: 1) supino reto; 2) agachamento na máquina Hack®; 3) remada baixa no pulley, sem descanso entre os exercícios. Foram realizadas coletas de sangue, antes e após a realização dos três TE, para dosagens hemogasimétricas e bioquímicas. Após o TE, aumentaram as atividades das enzimas (U/L) creatino-quinase (CK), creatino-quinase isoenzima cardíaca (CK-MB), lactato desidrogenase (LDH), alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e os valores de glicose, Ca+, Na+ , PO2, hematócrito, osmolalidade. Por outro lado, houve redução significativa do pH, HCO3 e pCO2 e variação não significativa do ácido úrico. Não houve correlação do teste de RM com o somatório das repetições no TE. Os indicadores isolados mais sensíveis ao volume de exercícios foram a PCO2 e a AST que predizem até 50% e 40% das repetições, respectivamente. A associação da PCO2, pressão parcial de oxigênio (PO2), hematócrito (Ht), creatina quinase porção cérebro-músculo (CK-MB) e bicarbonato (HCO3), têm o nível preditivo máximo de aproximadamente 92%. O teste exaustivo dos 3 grupamentos musculares leva a alterações sanguíneas indicativas de estresse metabólico em que variações de pO2, pCO2, HCO3-, Ht, e CKMB predizem 92% do esforço dispendido no TE.
Palavras-chave: marcadores bioquímicos, teste de exaustão, grupos musculares.
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