Aspectos sobre o consumo de recursos ergogênicos em academias brasileiras

Autores/as

  • Henrique Xavier Ferreira de Lima USJT
  • Gustavo Allegretti João USJT
  • Kleber Carnevale Nascimento USJT
  • Fábio Ceschini USJT
  • Daniel Rodriguez USJT
  • Aylton Figueira Junior USJT
  • Danilo Bocalini USJT

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v15i1.36

Palabras clave:

esteroides anabólicos androgênicos; suplementos nutricionais; recursos ergogênicos; praticantes de musculação

Resumen

A prática de atividade fí­sica auxiliada por uma alimentação equilibrada trazem resultados satisfatórios, mas fatores como a falta de informação, orientação ou recurso financeiro, somados ao anseio de atingir os resultados rapidamente, fazem com que os indiví­duos busquem os recursos ergogênicos. O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura a respeito do consumo de suplementos alimentares e esteroides (recursos ergogênicos) em academias do Brasil. Foram utilizadas as bases de dados eletrônicas Scielo, Revista Brasileira de Fisiologia do Exercí­cio (RBFE) e Revista Brasileira de Nutrição Esportiva (RBNE), e as seguintes palavras-chave: anabolizantes, esteroides anabólicos androgênicos, suplementos alimentares, recursos ergogênicos, consumo, praticantes de musculação. Foram selecionados 29 artigos. Verificou-se que de 4.877 pessoas praticantes de academia, 40,8% consomem recursos ergogênicos com finalidade estética. Na maioria dos estudos, a indicação para o consumo dos recursos ergogênicos foi de profissionais não habilitados. Apesar das leis de restrição para o comércio dos recursos ergogênicos, visando í  proteção dos consumidores, percebe-se que os usuários conseguem ter acesso aos recursos sem a devida orientação profissional, colocando-os em risco. Necessita-se de novas medidas para que haja maior controle sobre a comercialização dos recursos ergogênicos.

Palavras-chave: esteroides anabólicos androgênicos, suplementos nutricionais, recursos ergogênicos, praticantes de musculação.

Biografía del autor/a

Henrique Xavier Ferreira de Lima, USJT

Programa de Pós Graduação em Educação Física da Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo, SP, Brasil

Gustavo Allegretti João, USJT

Programa de Pós Graduação em Educação Fí­sica da Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo, SP, Brasil

Kleber Carnevale Nascimento, USJT

Programa de Pós Graduação em Educação Física da Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo, SP, Brasil

Fábio Ceschini, USJT

Programa de Pós Graduação em Educação Física da Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo, SP, Brasil

Daniel Rodriguez, USJT

Programa de Pós Graduação em Educação Física da Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo, SP, Brasil

Aylton Figueira Junior, USJT

Programa de Pós Graduação em Educação Física da Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo, SP, Brasil

Danilo Bocalini, USJT

Programa de Pós Graduação em Educação Física da Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo, SP, Departamento de Educação Física da Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo, SP, Programa de Pós Graduação em Ciências do Envelhecimento da Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, SP, Brasil

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Publicado

2022-04-06