Influência da velocidade de execução na concentração de lactato sanguíneo em protocolo de treinamento de força no exercício de supino
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v19i1.3990Palabras clave:
treinamento resistido; cadência; lactato sanguíneoResumen
Trata-se da análise da influência de duas velocidades de execução relativas à concentração de lactato sanguíneo em exercício de treinamento de força até a falha momentânea concêntrica. Participaram do experimento 15 homens (29,1 ± 5,9 anos), treinados. Os voluntários realizaram no exercício de supino máquina, três sessões, com intervalo de 48h entre elas. No primeiro encontro, os indivíduos determinaram as cargas através do teste de 10-12 RMs. Nas duas sessões seguintes realizaram-se três séries com 90 segundos de intervalo, sendo na segunda sessão velocidade de execução lenta (cadência 3030) e posteriormente, na terceira sessão velocidade rápida (cadência 1010). Para análise estatística utilizou-se o teste T-Student para um estudo de amostra independente e considerou o valor de probabilidade p ≤ 0,05 estatisticamente significativos. Comparando o número de repetições e tempo sob tensão das duas execuções, todas as séries comparadas à primeira apresentaram reduções significativas (p < 0,05). O volume total de trabalho apresentou-se maior com a velocidade rápida (p < 0,05). O estudo revelou que velocidades rápidas (cadência 1010), apresentam maior concentração de lactato sanguíneo quando comparado a execuções lentas (cadência 3030). A concentração de lactato sanguíneo, em repetições máximas, é afetada pela velocidade de execução.
Citas
Diniz RCR. A duração da repetição influencia a concentração de lactato sanguíneo e a percepção subjetiva de esforço em protocolos de treinamento no exercício supino. 2008. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-9BPPLS/dissertacao_rodrigocesarribeirodiniz.pdf?sequence=1
American College of Sports Medicine. Diretrizes de ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. Guanabara Koogan; 2007.
Gentil PV. Bases cientificas do treinamento de hipertrofia. 5ª ed. Creates Pace PUB; 2014.
Higino WP, Denadai BS. Efeito do período de recuperação sobre a validade do teste de lactato mínimo para determinar a máxima fase estável de lactato em corredores de fundo. Rev Paul Educ Fis 2019;16(1):5-15. https://www.revistas.usp.br/rpef/article/view/138690
Maior AS. Fisiologia dos exercícios resistidos. 2 ed. São Paulo: Phorte; 2013.
Lima FV, Chagas MH, Corradi EFF, Silva GF, Souza BB, Moreira Júnior LA. Análise de dois treinamentos com diferentes durações de pausa entre séries baseadas em normativas previstas para a hipertrofia muscular em indivíduos treinados. Rev Bras Med Esporte 2006;12(4):175-178. https://doi.org/10.1590/s1517-86922006000400002
McNair PJ, Depledge J, Brettkelly M, Stanley SN. Verbal encouragement: effects on maximum effort voluntary muscle: action. BJSM 1996;30(3):243-245. https://doi.org/10.1136/bjsm.30.3.243
Powers SK, Howley ET. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3º ed. São Paulo: Manole; 2000.
Fleck S, Kraemer WJ. Fundamentos do treinamento de força muscular. Porto Alegre: Artmed; 2017.
Lacerda L, Martins-Costa H, Diniz R, Lima F, Andrade A, Tourino F et al. Variations in repetition duration and repetition numbers influence muscular activation and blood lactate response in protocols equalized by time under tension. J Strength Cond Res 2016;30(1):251-8. https://doi.org/10.1519/jsc.0000000000001044
Okamoto T, Masuhara M, Ikuta K. The effect of eccentric contraction velocity on quadriceps oxygen dynamics. Isokinet Exerc Sci 2004;12(2):105-9. https://doi.org/10.3233/ies-2004-0157
Unter GR, Seelhorst D, Snyder S. Comparison of metabolic and heart rate responses to super slow vs. traditional resistance training. J Strength Cond Res 2003;17(1):76-81.
Mazzetti S, Douglass M, Yocum A, Harber M. Effect of explosive versus slow contractions and exercise intensity on energy expenditure. Med Sci Sports Exerc 2007;39(8):1291-1298. https://doi.org/10.1249/mss.0b013e318058a603
Gentil PV, Oliveira E, Bottaro M. Time under tension and blood lactate response during four different resistance-training methods. Physiol Anthropol 2006;25(5):339-44. https://doi.org/10.2114/jpa2.25.339
Ratamess NA, Alvar BA, Evetoch TK, Housh TJ,Kibler WB, Kraemer WJ, Triplett NT. ACSM position stand: progression models in resistance training for healthy adults. Med Sci Sports Exerc 2009;41(3):687-708. https://doi.org/10.1249/mss.0b013e3181915670
Gotshalk LA. Hormonal responses of multiset versus single-set heavy-resistance exercise protocols. Can. J. Appl. Physiol 1997;22(3):244-55. https://doi.org/10.1139/h97-016
Pareja-Blanco F, Rodríguez-Rosell D, Sánchez-Medina L, Gorostiaga EM, González-Badillo JJ. Effect of movement velocity during resistance training on neuromuscular performance. Int J Sports Med 2014;35(11):916-24. https://doi.org/10.1055/s-0033-1363985
Tanimoto M, Sanada K, Yamamoto K, Kawano H, Gando Y, Tabata I et al. Effects of whole-body low-intensity resistance training with slow movement and tonic force generation on muscular size and strength in young men. J Strength Cond Res 2008;22(6):1926-38. https://doi.org/10.1519/JSC.0b013e318185f2b0
Santos EP, Costa JCCCP, Silva WC, Navarro AC, Silva AS. Duplo produto em exercícios de força realizados em duas velocidades diferentes. Rev Bras Prescr Fisiol Exerc 2019;4(21):4-11.
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Gustavo Taques Marczynski, Luís Carlos Zattar Coelho, Leonardo Emmanuel de Medeiros Lima, Rodrigo Pereira da Silva, Dilmar Pinto Guedes Jr, Henrique Miguel, Raul Pacheco, Ricardo Corrêa Cunha
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).