Análise da qualidade da pesquisa atual sobre desordens temporomandibulares em atletas profissionais
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfex.v20i1.4277Palabras clave:
oral health; temporomandibular joint dysfunction syndrome; temporomandibular joint; sports medicine; dentistryResumen
Objetivo: Realizar uma revisão sistemática para verificar os últimos achados científicos relacionados à desordem temporomandibular em atletas profissionais. Métodos: Para a seleção de estudos, foram utilizados os bancos de dados PubMed, SPORTDiscus, Lilacs, ScienceDirect Journals (Elsevier), Web of Science e Scopus. Os textos completos das publicações qualificadas foram lidos e selecionados para decisão final, atendendo aos critérios de inclusão, após discussão entre dois revisores. Foi utilizada a Newcastle Ottawa Quality Assessment Scale para análise qualitativa dos estudos. O risco de viés também foi avaliado em sete categorias: viés de seleção, desenho do estudo, fatores de confusão, cegamento, métodos de coleta de dados, integridade e análise da intervenção. A análise dos dados foi realizada por dois examinadores de forma independente. Resultados: A revisão incluiu 6 estudos independentes. A maior parte dos artigos sofre de incertezas quanto a seleção da amostra e cegamento das avaliações e das análises. Apenas dois dos estudos realizam um delineamento com o objetivo de controlar possíveis fatores de confusão. Conclusão: Os estudos sobre a desordem temporomandibular auxiliam na identificação e no esclarecimento dos fatores de risco que podem ser preponderantes para estes sujeitos, assim como contribuem para a elaboração de estratégias de controle e tratamento no caso da presença destas doenças. Entretanto, as pesquisas nesta área, especialmente considerando o paciente atleta, são incipientes, indicando a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre o tema.
Citas
Adèrn B, Stenvinkel C, Sahlqvist L, Tegelberg ÅK. Prevalence of temporomandibular dysfunction and pain in adult general practice patients. Acta Odontol Scand 2014;72:585-90. doi: 10.3109/00016357.2013.878390
Mello VV, Barbosa AC, Morais MP, Gomes SG, Vasconcelos MM, Caldas Júnior AF. Temporomandibular disorders in a sample population of the Brazilian Northeast. Braz Dent J 2014;25:442-6. doi: 10.1590/0103-6440201302250
Marklund S, Wänman A. Risk factors associated with incidence and persistence of signs and symptoms of temporomandibular disorders. Acta Odontol Scand 2010;68:289-99. doi: 10.3109/00016357.2010.494621
Trize DM, Calabria MP, Franzolin S, Cunha CO, Marta SN. Is quality of life affected by temporomandibular disorders? Einstein 2018;16:eAO4339. doi: 10.31744/einstein_journal/2018AO4339
Dahlström L, Carlsson GE. Temporomandibular disorders and oral health-related quality of life. A systematic review. Acta Odontol Scand 2010;68:80-5. doi: 10.3109/00016350903431118
Resende CM, Alves AC, Coelho LT, Alchieri JC, Roncalli AG, Barbosa GA. Quality of life and general health in patients with temporomandibular disorders. Braz Oral Res 2013;27:116-21. doi: 10.1590/s1806-83242013005000006
Geneen LJ, Moore RA, Clarke C, Martin D, Colvin LA, Smith BH. Physical activity and exercise for chronic pain in adults: an overview of Cochrane Reviews. Cochrane Database Syst Rev 2017;1:CD011279. doi: 10.1002/14651858.CD011279
Speck RM, Courneya KS, Mâsse LC, Duval S, Schmitz KH. An update of controlled physical activity trials in cancer survivors: a systematic review and meta-analysis. J Cancer Surviv 2010;4:87-100. doi: 10.1007/s11764-009-0110-5
Cormie P, Zopf EM, Zhang X, Schmitz KH. The impact of exercise on cancer mortality, recurrence, and treatment-related adverse effects. Epidemiol Vern 2017;39:71-92. doi: 10.1093/epirev/mxx007
Castro AR, Siqueira SRDT, Perissinotti DMN, Siqueira JTT. Psychological evaluation and cope with trigeminal neuralgia and temporomandibular disorder. Arq Neuropsiquiatr 2018;66:716-9. doi: 10.1590/s0004-282x2008000500021
Cioffi I, Perrotta S, Ammendola L, Cimino R, Vollaro S, Paduano S et al. Social impairment of individuals suffering from different types of chronic orofacial pain. Prog Orthod 2014;15:27. doi: 10.1186/s40510-014-0027-z
Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG, The PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: The PRISMA Statement. PLoS Med 2009;6:e1000097. doi: 10.1371/journal.pmed1000097
Mason R. Sport TMJ dysfunction. Case report. Aust Dent J 1992;37:472. doi: 10.1111/j.1834-7819.1992.tb05904.x
Muhtaroğullari M, Demiralp B, Ertan A. Non-surgical treatment of sports-related temporomandibular joint disorders in basketball players. Dent Traumatol 2004;20:338-43 doi: 10.1111/j.1600-9657.2004.00267.x
Weiler RM, Vitalle MS, Mori M, Kulik MA, Ide L, Pardini SR et al. Prevalence of signs and symptoms of temporomandibular dysfunction in male adolescent athletes and non-athletes. Int J Pediatr Otorhinolaryngol 2010;74:896-900. doi: 10.1016/j.ijporl.2010.05.007
Weiler RM, Santos FM, Kulic MA, De Souza Lima MP, Pardini SR, Mori M et al. Prevalence of signs and symptoms of temporomandibular dysfunction in female adolescent athletes and non-athletes. Int J Pediatr Otorhinolaryngol 2013;77:519-24. doi: 10.1016/j.ijporl.2012.12.024
Mendoza-Puente M, Oliva-Pascual-Vaca Á, Rodriguez-Blanco C, Heredia-Rizo AM, Torres-Lagares D, Ordoñez FJ. Risk of headache, temporomandibular dysfunction, and local sensitization in male professional boxers: a case-control study. Arch Phys Med Rehabil 2014;95:1977-83. doi: 10.1016/j.apmr.2014.06.011
Bonotto D, Namba EL, Veiga DM, Wandembruck F, Mussi F, Cunali PA et al. Professional karate-do and mixed martial arts fighters present with a high prevalence of temporomandibular disorders. Dent Traumatol 2016;32:281-5. doi: 10.1111/edt.12238
Ebrahimi M, Dashti H, Mehrabkhani M, Arghavani M, Daneshvar-Mozafari A. Temporomandibular disorders and related factors in a group of Iranian adolescents: a cross-sectional survey. J Dent Res Dent Clin Dent Prospects 2011;5:123-7. doi: 10.5681/joddd.2011.028
Sari S, Sonmez H. Investigation of the relationship between oral parafunctions and temporomandibular joint dysfunction in Turkish children with mixed and permanent dentition. J Oral Rehabil 2002;29:108-12. doi: 10.1046/j.1365-2842.2002.00781.x
Winocur E, Littner D, Adams I, Gavish A. Oral habits and their association with signs and symptoms of temporomandibular disorders in adolescents: a gender comparison. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2006;102:482-7. doi: 10.1016/j.tripleo.2005.11.007
Saha FJ, Pulla A, Ostermann T, Miller T, Dobos G, Cramer H. Effects of occlusal splint therapy in patients with migraine or tension-type headache and comorbid temporomandibular disorder: A randomized controlled trial. Medicine Baltimore 2019;98:16805. doi: 10.1097/MD.0000000000016805
Maydana AV, Tesch RS, Denardin OVP, Ursi WJS, Dworkin SF. Possíveis fatores etiológicos para desordens temporomandibulares de origem articular com implicações para diagnóstico e tratamento. Dental Press J Orthod 2010;15:78-86. doi: 10.1590/S2176-94512010000300010
Sambataro S, Cervino G, Bocchieri S, La Bruna R, Cicciù M. TMJ dysfunctions systemic implications and postural assessments: a review of recent literature. Journal of Functional Morphology and Kinesiology 2019;4:58. doi: 10.3390/jfmk4030058
Archivos adicionales
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Cornelis Robert Springer, Tatiana Lima Boletini, Bárbara Capitanio de Souza, André Luiz Lopes, Cristina Carvalho de Melo, Franco Noce
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).