Análise comparativa da pisada durante a marcha entre atletas de diferentes modalidades esportivas
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v16i1.890Resumen
A análise da marcha tem sido considerada um fator biomecânico interveniente no desempenho esportivo de atletas. Este estudo teve como objetivo analisar as variáveis da pisada durante a marcha entre atletas de diferentes modalidades esportivas. Participaram da pesquisa 40 atletas das modalidades de voleibol, futebol, futsal e corrida de rua. Como instrumento, foram utilizadas duas plataformas de força em uma pista instrumentada, sendo avaliada a força de aterrissagem (FA), força de impulsão (FI), tempo de contato com o solo (TC) e tempo de impulsão (TI). Para análise dos dados, utilizou-se o teste t dependente e Anova One Way (p < 0,05). Os resultados evidenciaram que os atletas de voleibol apresentaram maior FI com o pé direitoem comparação aos demais grupos, maior FA e FI com o pé esquerdo em comparação com os atletas de futsal e corrida e maior FA com o pé direito em detrimento aos corredores de rua; os atletas de voleibol também apresentaram maior tempo de contato no solo com ambos os membros. Concluiu-se que as características específicas da modalidade esportiva podem influenciar a pisada do atleta durante a marcha, ressaltando que o voleibol revelou ser a modalidade com características biomecânicas distintas das demais.
Palavras-chave: esporte, locomoção, biomecânica.
Citas
Brunieira CAV. Análise biomecânica da locomoção humana: andar e correr. Treinamento Desportivo/UEL 1998;3(3):54-61.
Araujo CC. Trajetória do centro de massa na marcha humana normal em ambiente aquático [Dissertação]. Curitiba: PUC-PR; 2006.
Gallahue DLA. Classificação das habilidades de movimento: um caso para modelos multidimensionais. Rev Ed FÃs 2002;13(2):105-11.
Marques Junior NK. Biomecânica aplicada a locomoção e o salto do voleibol. Revista Digital EFDesportes 2004;10(77).
Bello Júnior N. A ciência do esporte aplicada ao futsal. Rio de Janeiro: Sprint; 1998.
Carr G. Biomecânica dos Esportes. São Paulo: Manole; 1998.
CBAt. Confederação Brasileira de Atletismo. Histórico. [citado 2014 Out 7]. DisponÃvel em URL: http://www.cbat.org.br/acbat/historico.asp.
Andrade LM. Análise de marcha: protocolo experimental a partir de variáveis cinemáticas e antropométricas [Dissertação]. Campinas: UNICAMP; 2002.
Sousa ASP. Análise da marcha baseada numa correlação multifactorial. Mestrado em Engenharia Biomédica. Porto: FEUP; 2008.
Barela AMF, Duarte M. Utilização da plataforma de força para aquisição de dados cinéticos durante a marcha humana. Braz J Motor Behav 2011;6(1):56-61.
Barbieri FA, Lima Júnior RS, Gobbi LTB. Aspectos da corrida de aproximação entre o chute realizado com o membro dominante e não dominante. Motricidade 2006;2(2):80-90.
Barbieri FA, Santiago, PRP, Gobbi, LTB, Cunha SA. Diferenças entre o chute realizado com o membro dominante e não-dominante no futsal: variabilidade, velocidade linear das articulações, velocidade da bola e desempenho. Rev Bras Cienc Esporte 2008;29(2):129-46.
Jorge K, Palavicini L. Pliometria, forma de aumentar o desempenho de atletas iniciantes da modalidade de voleibol com idades entre 12 a 14 anos, na execução do salto vertical. Ãgora: Rev Divulg Cient 2009;16(2):105-20.
Iglesias F. Analisis del esfuerzo en el voleibol. Stadium 1994;168(28):17-23.
Ré AN. CaracterÃsticas do futebol e do futsal: implicações para o treinamento de adolescentes e adultos jovens. Revista Digital EFDesportes 2008;13(127).
Gorostiaga EM, Llodio I, Ibáñez J, Granados C, Navarro I, Ruesta M et al. Differences in physical fitness among indoor and outdoor elite male soccer players. Eur J Appl Physiol 2009;106(4):483-91.
Nunes RFH, Almeida FAM, Santos BM, Almeida FDM, Nogas G, Elsangedy HM et al. Comparação de indicadores fÃsicos e fisiológicos entre atletas profissionais de futsal e futebol. Motriz 2012;18(1):104-12.
Baroni BM, Couto W, Leal Junior ACP. Estudo descritivo-comparativo de parâmetros de desempenho aeróbio de atletas profissionais de futebol e futsal. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2011;13(3):170-6.
Barbero-Alvarez JC, Soto VM, Barbero-Alvarez V, Granda-Vera J. Match analysis and heart rate of futsal players during competition. J Sports Sci 2008;26(1):63-73.
Araujo D, Cunha D, Madureira F, Colantonio E, Guedes D, Scorcine C. A influência do treinamento de força no desempenho de jogadores de futsal. Rev Bras Futsal e Futebol 2014;6(21):211-16.
Oliveira FP, Bosi MLM, Vigário PS, Vieira RS. Comportamento alimentar e imagem corporal em atletas. Rev Bras Med Esporte 2003;9(6):348-56.
Domingos AM. Periodização do treinamento para corredores de rua especialistas em provas de dez quilômetros [TCC]. Natal: UGF; 2007.
Bompa TO. Periodização: Teoria e metodologia do treinamento. São Paulo: Phorte; 2002.
Verkhoshhanski V, Gomes AC. Força. Treinamento da potência muscular. Londrina: Cid; 1996.
Gomes FV. A influência do treinamento de força nos nÃveis de impulsão horizontal e vertical em goleiros de futebol de campo na fase da adolescência. Rev Bras Futsal e Futebol 2011;3(7):67-71.
Witek HC, Silveira JWP. O treinamento do salto vertical. Revista Digital EFDesportes 2012;17(170).
Luhtanen P, Komi RV. Segmental contribution to forces in vertical jump. Eur J Appl Physiol Occup Physiol 1978;15(38):181-8.
Publicado
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).