Análise do perfil antropométrico de idosas participantes de programa de condicionamento fí­sico na cidade de Nilópolis/RJ

Autores/as

  • Eduardo Hippolyto Latsch Cherem Escola Municipal Ginásio Medalhista Olí­mpico Thiago Braz da Silva
  • Daniel Cardoso da Silva Spa do Hospital e Maternidade Domingos Lourenço
  • Leonardo Chrysostomo dos Santos Universidade Estácio de Sá
  • Fernando Petrocelli de Azeredo Universidade Estácio de Sá

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v16i1.891

Resumen

O presente estudo analisou o perfil antropométrico de 13 idosas com hipertensão leve a moderada e diabéticas do tipo 2, com idade média de 51,5 anos, participantes de programa de condicionamento fí­sico na cidade de Nilópolis/RJ, com treinamento prévio de três meses. Para tanto avaliou-se, idade; pressão arterial sistólica; estatura (m); massa total (kg); Índice de Massa Corporal – IMC (kg/m2); circunferência de cintura (CC); percentual e massa de gordura, massa muscular (protocolo de Guedes 1985). Os dados estão expressos como média ± desvio padrão. Foi realizada correlação linear de Pearson e o teste "t" de Student, sendo aceito como significativo um p ≤ 0,05. Os dados demonstraram fortes correlações(r) da gordura corporal (39,4 ± 1,9%) com a massa total (82,8 ± 3,1 kg), idade (51,5 ± 3,6 anos), IMC (31,8 ± 1,3 kg/m2) e PAS (126,7 ± 6,2 mmHg) (r = 0,864; 0,708; 0,864; 0,814; respectivamente) e muito forte correlação com a circunferência de cintura (99,3 ± 4,4 cm; r = 0,913). Fortes correlações também foram observadas da circunferência de cintura com a MT, idade, IMC e PAS (r = 0,743; 0,725; 0,708, respectivamente). Observou-se também fortes correlações da PAS com a MT, idade (r = 0,739; 0,835, respectivamente), e moderada correlação com o IMC (r = 0,628). Observou-se que com o aumento da idade há aumentos do IMC, da porcentagem de gordura corporal, circunferência de cintura e PAS, e redução da massa muscular.

Palavras-chave: idosas, í­ndice de massa corpórea, pressão arterial sistólica.

Biografía del autor/a

Eduardo Hippolyto Latsch Cherem, Escola Municipal Ginásio Medalhista Olí­mpico Thiago Braz da Silva

Escola Municipal Ginásio Medalhista Olí­mpico Thiago Braz da Silva

Daniel Cardoso da Silva, Spa do Hospital e Maternidade Domingos Lourenço

 

Citas

Ramos LR. Fatores determinantes do envelhecimento saudável em idosos residentes em centro urbano: Projeto Epidoso, São Paulo. Cad Saúde Pública 2003;19(3):793-8.

Mediano MFFM, Paravidino V, Simão R, Pontes FL, Polito MD. Comportamento subagudo da pressão arterial após o treinamento de força em hipertensos controlados. Rev Bras Med Esporte 2005;11(6):337-40.

Souza ARA, Costa A, Nakamura D, Mocheti LN, Filho PRS, Ovando LA. Um estudo sobre hipertensão arterial sistêmica na cidade de Campo Grande, MS. Arq Bras Cardiol 2007;88(4):441-6.

Barbosa JB, Silva AAM, Santos AM, Monteiro Júnior FC, Barbosa MM, et al. Prevalência da hipertensão arterial em adultos e fatores associados em São Luís – MA. Arq Bras Cardiol 2008;91(4):260-6.

Borges HP, Cruz NC, Moura EC. Associação entre hipertensão arterial e excesso de peso em adultos, Belém, Pará, 2005. Arq Bras Cardiol 2008;91(2):110-8.

Cherem EHL, Petrocelli FA, Prata IC, Favre AS, Sá CCNF. Associação entre resistência de força muscular e quedas de idosos institucionalizados de Petrópolis–RJ. Coleção Pesquisa em Educação Física 2008;7:55-60.

Cherem EHL, Chrysostomo LS, Sa CCNF, Petrocelli FA. Comparação do equilíbrio em idosas praticantes e não praticantes de Tai Chi Chuan. Fisio&terapia 2013;26:66.

Lima-Costa MF, Veras R. Saúde pública e envelhecimento. Cad Saúde Pública 2003;19(3):700-1.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. [citado 2008 Out 7]. Disponível em: URL: http://www.ibge.gov.br.

IPEA. Revista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; 2008;8.

Giannini SD, Forti N, Diament J. Cardiologia preventiva: prevenção primaria e secundaria. São Paulo: Atheneu; 2000. p.3-8.

Souza GMR, Piegas LS, Souza JENR. ProteinaC-reativa e doenca arterial coronaria. Serie Monografias Dante Pazzanese. Rio de Janeiro: Revinter; 2004. p.1-4.

Campana EMG, Brandão AA, Pozzan R, França MF, Fonseca FL, Pizzi OL. Pressão arterial e perfil antropométrico e metabólico de indivíduos jovens acompanhados por 16 anos e estratificados pelo comportamento da pressão arterial: Estudo do Rio de Janeiro. Adolescência & Saúde 2007;4(4).

Mano R. Hipertensão Arterial Sistêmica. Manuais de Cardiologia. (2007). [citado 2008 Mai 27]. Disponível em URL: http://www.manuaisdecardiologia.med.br/has/has.htm.

Farinatti PTV. Envelhecimento, promoção da saúde e exercício. Barueri: Manole; 2008.

Lotufo PA. Stroke in Brazil: a neglected disease. São Paulo Med J 2005;123(1):3-4.

Lessa I. Epidemiologia da hipertensão arterial sistêmica e da insuficiência cardíaca no Brasil. Rev Bras Hipertens 2001;8:383-92.

Sociedade Brasileira de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Hipertensão, Sociedade Brasileira de Nefrologia. V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens 2006;13(4):260-312.

Kissebah AH, Krakower GR. Physiological Reviews.Regional adiposity and mortality. Am Physiol Soc 1994;74(4):761-811.

Cabrera MAS, Jacob-Filho W. Obesidade em idosos: prevalência, distribuição e associação com hábitos e comorbidades. Arq Bras Endocrinol Metabol 2001;45:494-501.

Santos DM, Sichieri R. Ãndice de massa corporal e indicadores antropométricos de adiposidade em idosos. Rev Saúde Pública 2005;39(2):163-8.

Kohrt VM, Obert KA, Holloszy JO. Exercise training improves fast distribution potterns in 60, to 70-years-old men and women. J Gerontol 1992;47(4):M99-105.

Silva NL, Farinatti PTV. Influência de variáveis do treinamento contra resistência sobre a força muscular de idosos: uma revisão sistemática com ênfase nas relações dose- resposta. Rev Bras Med Esporte 2007;13(1):60-6.

Ramos LR, Toniolo Neto J. Geriatria e Geontologia. Barueri: Manole; 2005. 1ª ed. p. 299.

Moreira OC, Oliveira CEP, Teodoro BG, Souza GC, Lizardo FB, Santos LA et al. Fatores de risco de doença cardiovascular em técnicos administrativos da Universidade Federal de Viçosa. Bioscience Journal (Uberlândia) 2009;25(5):133-40.

Silva DAS. Perfil sociodemográfico e antropométrico de idosos de grupos de convivência. Estud Interdiscipl Envelhec 2011;16(1):23-39.

Queiroz RRQ, Silva AG, Bezerra KSD, Freitas AS, Rodrigues VD. Perfil antropométrico comoinstrumento de triagem para risco coronariano em idosas da estratégia saúde da família. Revista Multitexto 2015;3(1).

Silva ALSC, Silva BS, Brandão JM, Barroso SG, Rocha GS. Avaliação antropométrica de idosos atendidos no Ambulatório de Nutrição do Centro de Referência em Assistência à Saúde do Idoso da Universidade Federal Fluminense, no município de Niterói-RJ. Demetra 2015;10(2):361-74.

Doll S, Paccaud F, Bovet P, Burnier M, Wietlisbach V. Body mass index, abdominal adiposity and blood pressure: consistency of their association across developing and developed countries. Int J Obes Relat Metab Disord 2002;26:48-57.

Ferreira MG, Valente JG, Gonçalves-Silva RMV, Sichieri R. Acurácia da circunferência da cintura e da relação cintura/quadril como preditores de dislipidemias em estudo transversal de doadores de sangue de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Cad Saúde Pública 2006;22(2):307-14.

World Health Organization. Waist circumference and waist–hip ratio: report of a WHO Expert Consultation Geneva, 8-11 December 2008.

Publicado

2017-05-12