Paradigmas no ensino da ciência contemporânea: grilhões inconscientes?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfex.v20i5.4891

Palavras-chave:

educação; indicadores de produção científica; comunicação e divulgação científica

Resumo

Avanços na tecnologia modificaram diversos aspectos da comunicação, e isso inclui o meio científico. O formato de apresentação do conteúdo, divulgação, disponibilidade e velocidade de compartilhamento são exemplos da discrepância entre o antigo modelo de disseminação das informações científicas e o atual. No entanto, a forma de ensinar a pesquisa científica no ensino superior (que permeia desde a iniciação científica até o doutorado) ainda cultiva ideias retrógradas que dificultam o real aprendizado sobre as necessidades para fazer e transmitir ciência com qualidade. O objetivo desse artigo é questionar alguns dos equívocos no ensino da pesquisa e da escrita científica. Afinal, as repercussões de tais aspectos podem se apresentar como barreiras para o aprendizado e/ou afasta os autores da publicação dos seus estudos. Portanto, se o desenvolvimento da ciência e a construção de uma sociedade cientificamente alfabetizada é realmente um propósito, precisamos rever a forma como ensinamos pesquisa.

Biografia do Autor

Marvyn de Santana do Sacramento, UNISBA

Centro Universitário Social da Bahia, Salvador, BA, Brasil

Carlos Eduardo Souza, ESTÁCIO

Centro Universitário Estácio da Bahia, Salvador, BA, Brasil

Jackeline Barbosa Moreira, SESAB

Hospital do Subúrbio, Hospital da Cidade, Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), Salvador, BA, Brasil

Lorena Mariel González Vitavar, Universidad Adventista del Plata

Universidad Adventista del Plata, Libertador San Martin, Entre Ríos, Argentina

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Publicado

2021-12-07