Alterações hormonais no treinamento de força durante o ciclo menstrual: revisão sistemática

Revisão - Número e225373 - Publicado 19 de setembro de 2023

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfex.v22i1.5373

Palavras-chave:

treinamento de força, exercícios de resistência, ciclo menstrual

Resumo

Introdução: Durante o ciclo menstrual, as mulheres são expostas a variações contínuas nas concentrações séricas de vários hormônios esteroides sexuais femininos. As flutuações dos principais hormônios femininos, estrogênio, progesterona, hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante, são essenciais para regular os padrões do ciclo ovulatório. Neste sentido, especula-se que o treinamento de força pode estimular as vias de sinalização dos hormônios essenciais para regular os padrões nas diferentes fases do ciclo ovulatório. Objetivo: Analisar as alterações hormonais e o desempenho da força nas diferentes fases no ciclo menstrual em mulheres experientes submetidas ao treinamento de força. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática seguindo as recomendações do PRISMA. Foram pesquisadas nas bases de dados Medline (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e ScienceDirect os termos “Strength Training”, “Resistance Exercise” e “Menstrual Cycle”. Foram incluídos estudos experimentais que avaliaram as alterações hormonais durante o ciclo menstrual no treinamento de força em mulheres treinadas no exercício resistido. Resultados: De um total de 592 documentos, seis estudos preencheram os critérios de inclusão. As intervenções dos estudos incluídos variaram de 2 a 140 dias. Os protocolos demonstraram que a intervenção com o treinamento de força proporciona alteração nos hormônios progesterona, testosterona, estradiol e amônia na fase folicular e lútea. Conclusão: Os estudos investigados nesta revisão demostraram que o treinamento de foça induziu aumentos hormonais e da força, na fase folicular do ciclo menstrual, em mulheres experientes em treinamento de força.

Biografia do Autor

Vitória Aparecida da Silva Pereira, ESTÁCIO

Universidade Estácio de Sá, Petrópolis, RJ, Brasil

Andreza Alamon Trindade, ESTÁCIO

Universidade Estácio de Sá, Petrópolis, RJ, Brasil

Michel Oliveira da Silva, UERJ

Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde (LBSAU), Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil

André Dias de Oliveira Fernandes, ESTÁCIO

Universidade Estácio de Sá, Petrópolis, RJ, Brasil

Juliana Brandão Pinto de Castro, UERJ

Laboratório do Esporte e Exercício (LABES), Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Rodrigo Gomes de Souza Vale, UERJ

Laboratório do Esporte e Exercício (LABES), Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Laboratório de Fisiologia do Exercício (LFE), Universidade Estácio de Sá, Cabo Frio, RJ, Brasil

Rogério Santos Aguiar, UERJ

Laboratório do Esporte e Exercício (LABES), Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil

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Publicado

2023-09-19