Correlação entre a gravidade do acidente vascular cerebral e a dependência funcional de pacientes internados

Artigo original - e235577 - Publicado 12 de maio de 2024

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfex.v23i2.5577

Palavras-chave:

acidente vascular cerebral, gravidade do paciente, estado funcional

Resumo

Introdução: Pacientes acometidos por acidente vascular cerebral podem possuir limitações da capacidade funcional. A gravidade do acometimento pode ser um fator que se correlaciona com o grau de dependência funcional desses indivíduos.  Objetivo: Analisar a correlação entre a gravidade do AVC e o estado funcional de pacientes internados em um hospital de referência da região centro-oeste do Brasil.  Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico, em que a amostra foi realizada por conveniência. A avaliação do estado funcional foi realizada através das escalas Medida de Independência Funcional e Índice de Barthel, enquanto a classificação do acidente vascular cerebral foi obtida através da National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS).  Resultados: Foram avaliados 68 participantes, com idade média superior a 60 anos. Nas análises entre a gravidade do AVC e as medidas de funcionalidade, foi identificada correlação inversa (p < 0,001). Dentre os participantes, 48,5% foram classificados como menor gravidade, 42,6% gravidade moderada, 4,4% moderada a grave e 4,4% como grave. No que se refere a avaliação da funcionalidade, avaliada pela MIF foram classificados 5,9% como dependência completa, 32,4% dependência modificada com assistência em até 50% das atividades, 20,6% dependência modificada com assistência em até 25% das atividades e 41,2% com independência completa/modificada. Conclusão: Os achados do presente estudo apontam uma correlação inversa entre o grau de AVC e funcionalidade, indicando efeito negativo do aumento da gravidade sobre a funcionalidade dos participantes.

Biografia do Autor

Isadora Oliveira Freitas Barbosa, HUGO

Fisioterapeuta Residente em Urgência e Trauma, Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Érika Letícia Gomes Nunes, HUGO

Fisioterapeuta Preceptora da Residência Multiprofissional em Urgência e Trauma do Hospital de Urgências de Goiás; Mestranda pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), Goiânia, GO, Brasil

Letícia de Souza Pereira, SES/GO

Secretaria Estadual de Saúde, Goiânia, GO, Brasil

Bruna Kelly Ferreira, HUGO

Fisioterapeuta Residente em Urgência e Trauma, Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Maristela Lúcia Soares Campos, HUGO

Fisioterapeuta Residente em Urgência e Trauma, Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Jefferson Petto, BAHIANA

Professor Adjunto da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA; Coordenador Técnico da Clínica Actus-Cordios, Reabilitação Cardiovascular, Respiratória e Metabólica, Salvador, BA, Brasil

Giulliano Gardenghi, HUGO

Tutor da Residência multiprofissional em Urgência e Trauma do Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Brasil; Coordenador científico do Hospital ENCORE, Aparecida de Goiânia, GO, Brasil; Coordenador científico da Clínica de Anestesia (CLIANEST), Goiânia, GO, Brasil; Coordenador científico da Faculdade CEAFI, Goiânia, GO, Brasil

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Publicado

2024-05-12

Edição

Seção

Artigos originais