Construção participativa de uma gerontotecnologia sobre acidente vascular cerebral
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v17i5.1184Resumo
Introdução: O envelhecimento populacional é um fato marcante neste século e impactou na organização social e dos serviços de saúde, necessitando de ampliação dos serviços prestados a este grupo etário especialmente no que se refere í educação e promoção da saúde. Objetivo: Descrever o processo contextualizado e participativo da construção de uma gerontotecnologia educativa na atenção básica sobre acidente vascular cerebral. Material e métodos: Pesquisa de desenvolvimento metodológico, com abordagem qualitativa, elaborada a partir das demandas de idosos usuários de uma unidade básica de saúde. Foi construído um vídeo educativo validado por experts na área e por idosos. Resultados: Os resultados foram organizados em: a elaboração da gerontotecnologia educativa; a adequação por juízes; e roda de conversa e adequação pelos idosos participantes. A elaboração participativa e dialogada de uma gerontotecnologia auxilia no processo de ensino-aprendizagem dado seu potencial educativo, por pautar-se nas necessidades reais dos idosos. Conclusão: O percurso metodológico de construção e adequação da gerontotecnologia educativa na temática acidente vascular cerebral mostrou-se oportuna e possível para abordagem de idosos em sala de espera de unidades básicas de saúde.
Palavras-chave: idosos, participação do paciente, Enfermagem, tecnologia educacional.
Referências
IBGE. Instituo Brasileiro de Geografia e EstatÃstica. Coordenação de População e Indicadores Sociais. SÃntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: IBGE; 2015.
Crichi KM, Polaro SHI, Gonçalves LHT. Ações de Enfermagem e determinantes do envelhecimento ativo. Enfermagem Brasil 2016;15(6):307-15.
Borba AKOT, Marques APO, Leal MCC, Ramos RSPS. Práticas educativas em diabetes Mellitus: revisão integrativa da literatura. Rev Gaúch Enferm 2012;33(1):169-76.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças cardiovasculares causam quase 30% das mortes no PaÃs. [citado 2017 Jul 2017]. DisponÃvel em: http://www.brasil.gov.br/saude/2011/09/doencas-cardiovasculares-causam-quase-30-das-mortes-no-pais.
Castro DC, Nunes DP, Pagotto V, Pereira LV, Bachion MM, Nakatani AYK. Incapacidade funcional para atividades básicas de vida diária de Idosos: estudo populacional. Ciênc Cuid Saúde 2016;15(1):109-17.
Ãfio ACE, Balbino AC, Alves MDS, Carvalho LV, Santos MCL, Oliveira NR. Análise do conceito de tecnologia educacional em enfermagem aplicada ao paciente. Rev Rene 2014;15(1):158-65.
Araújo SNM, Santiago RF, Barbosa CNS, Figueiredo MLF, Andrade EMLR, Nery IS. TecnologÃas orientadas al cuidado del anciano en los servicios de salud: una revisión integradora. Enferm Global 2017;16(2):579-95.
Ilha S, Santos SSC, Backes DS, Barros EJL, Pelzer MT, Oliveira AMN. Tecnologia cuidativo-educacional na doença de Alzheimer e no apoio ao idoso/famÃlia: perspectiva dos docentes e discentes. Esc Anna Nery 2017;21(2):e20170039.
Mendonça ERT, Aires LFA, Amaro MO, Moreira TR, Henriques BD, Almeida LC. A experiência de oficinas educativas com idosos: (re)pensamento práticas à luz do pensamento Freireano. Rev APS 2013;4(4):479-84.
Barros EJL, Santos SSC, Gomes GC, Erdmann AL. Gerontotecnologia educativa voltada ao idoso estomizado à luz da complexidade. Rev Gaúch Enferm 2012;33(2):95-101.
Polit D, Beck C. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática da enfermagem. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2011.
Santos SSC, Gautério DP, Vidal DAS, Rosa BM, Zortea B, Urquia BS. (In)dependência na realização de atividades básicas de vida diária em pessoas idosas domiciliada Rev Rene 2013; 14(3):579-87.
Machado MMB. Estudo sobre a adequação hoteleira para atender o segmento da terceira idade [monografia]. 2008. 124 f. BrasÃlia: Universidade de BrasÃlia; 2008.
Martins MC, Veras JEGLF, Uchoa JL, Pinheiro NC, Vieira NFC, Ximenes LB. Segurança alimentar e uso de alimentos regionais; validação de um álbum seriado. Rev Esc Enferm USP 2012;46(6):1054-1361.
Lima DVM. Desenhos de pesquisa: uma contribuição ao autor. OBJN 2011;10(2):1-18.
Manzini EJ. Considerações sobre a elaboração de roteiros para entrevista semi-estruturada. In: Marquezine MC, Almeida MA, Omote S. Colóquios sobre pesquisa em educação especial. Londrina: Eduel; 2003. p.11-25.
Dalmolin A, Girardon-Perlini NMO, Coppetti LC, Rossato GC, Gomes JS, Silva MEN. VÃdeo educativo como recurso para educação em saúde a pessoas com colostomia e familiares. Rev Gaúch Enferm 2016;37(esp):e68373.
Tam JW, Son CV, Dyck D, Schmitter-Edgecombe M. An educational video program to increase aging services technology awareness among older adults. Patient Educ Couns 2017;100(8):1564-71.
Costa SRS, Duqueviz BC, Pedroza RLS. Tecnologias digitais como instrumento mediadores da aprendizagem dos nativos digitais. Psicol Esc Educ 2015;19(3):603-10.
Schulz R, Wahl H-W, Matthews JT, Dabbs AV, Beach SR, Czaja SJ. Advancing the aging and technology agenda in gerontoly. Gerontologist 2015;55(5):724-34.
Sousa LM, Assis M. Educação popular em saúde e grupos de idosos: revisão sobre princÃpios teórico-metodológicos das ações educativas em promoção da saúde. Rev APS 2012;15(4):443-53.
Amaral MA, Amorin MMA, Torres HC, Abreu CRT. Oficinas educativas na atenção primária de saúde para promoção do autocuidado em diabetes mellitus. Rev APS 2014;17(1):58-64.
Emmi DT, Pires MJM. Acolhimento e educação em saúde na sala de espera: avaliação da contribuição das ações para o atendimento odontopediátrico. Rev Aten Saúde 2016;14(48):62-7.