Deficiência de vitamina D de mães e crianças ao nascer e aos seis meses
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v16i4.1256Resumo
Objetivo:Avaliar fatores associados í deficiência de vitamina D de mães e crianças ao nascer e aos seis meses. Material e métodos: Estudo de coorte com 65 binômios mães-filhos. Avaliou-se 25(OH)D, fosfatase alcalina, cálcio, fósforo e paratormônio. Analisou-se risco relativo, teste t pareado, teste de Wilcoxon, regressão linear simples e múltipla. Resultados: Encontraram-se baixos níveis plasmáticos de vitamina D nas mulheres e crianças ao nascimento 85% e 80,5% e aos seis meses 23,7% e 33,3% respectivamente. A não suplementação da criança constituiu fator de risco para a deficiência de vitamina D. A 25(OH)D do recém-nascido e a não suplementação foram preditores da deficiência de vitamina D da criança no sexto mês; a baixa ingestão de vitamina D foi preditora da deficiência de 25(OH)D materna. Conclusão: Exposição solar, educação nutricional e suplementação de vitamina D, assim como o monitoramento contínuo da criança desde o nascimento são ações que evitam a hipovitaminose D.
Palavras-chave: deficiência de vitamina D, mães, crianças.
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