Deficiência de vitamina D de mães e crianças ao nascer e aos seis meses

Authors

  • Mara Rúbia Maciel Cardoso do Prado UFV
  • Sarah Aparecida Vieira Ribeiro UFV
  • Pedro Paulo do Prado Júnior UFV
  • Silvia Eloiza Priore UFV
  • Sylvia do Carmo Castro Franceschini UFV

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v16i4.1256

Abstract

Objetivo:Avaliar fatores associados í  deficiência de vitamina D de mães e crianças ao nascer e aos seis meses. Material e métodos: Estudo de coorte com 65 binômios mães-filhos. Avaliou-se 25(OH)D, fosfatase alcalina, cálcio, fósforo e paratormônio. Analisou-se risco relativo, teste t pareado, teste de Wilcoxon, regressão linear simples e múltipla. Resultados: Encontraram-se baixos ní­veis plasmáticos de vitamina D nas mulheres e crianças ao nascimento 85% e 80,5% e aos seis meses 23,7% e 33,3% respectivamente. A não suplementação da criança constituiu fator de risco para a deficiência de vitamina D. A 25(OH)D do recém-nascido e a não suplementação foram preditores da deficiência de vitamina D da criança no sexto mês; a baixa ingestão de vitamina D foi preditora da deficiência de 25(OH)D materna. Conclusão: Exposição solar, educação nutricional e suplementação de vitamina D, assim como o monitoramento contí­nuo da criança desde o nascimento são ações que evitam a hipovitaminose D.

Palavras-chave: deficiência de vitamina D, mães, crianças.

Author Biographies

Mara Rúbia Maciel Cardoso do Prado, UFV

D.Sc., Enfermeira, Docente da Universidade Federal de Viçosa (UFV/MG), Curso de Enfermagem, Departamento de Medicina e Enfermagem (DEM)

Sarah Aparecida Vieira Ribeiro, UFV

Nutricionista, Pós-graduação em Ciência da Nutrição da UFV

Pedro Paulo do Prado Júnior, UFV

D.Sc., Enfermeiro, Docente da UFV, Curso de Enfermagem, Departamento de Medicina e Enfermagem (DEM)

Silvia Eloiza Priore, UFV

D.Sc., Nutricionista, Docente do departamento de Nutrição da UFV

Sylvia do Carmo Castro Franceschini, UFV

D.Sc., Nutricionista, Docente do departamento de Nutrição da UFV

References

Prado MRMC, Oliveira FCC, Assis KF, Ribeiro SAV, Prado Junior PP, Sant’Ana LFR et al. Prevalência de deficiência de vitamina D e fatores associados em mulheres e seus recém-nascidos no período pós-parto. Rev Paul Pediatr 2015;33(3):286-93.

Kumar P , M, Kumar RK, Girish SV, Subbaiah S. Vitamin d deficiency among women in labor and cord blood of newborns. Indian Pediatr 2015;52(6):530-1.

Maeda SS, Borba VZC, Camargo MBR, Silva DMW, Borges JLC, Bandeira F et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Arq Bras Endocrinol Metab 2014;58(5):411-33.

Goswami D, Rani R, Saxena A, Arora MS, Batra S, Sreenivas V. Maternal and neonatal vitamin-D status in twin versus singleton pregnancies. J Obstet Gynaecol Res 2016;42(10):1250-7.

Dawodu A, Akinbi H. Vitamin D nutrition in pregnancy: current opinion. Int J Women Health 2013;5:333-43.

Hillman L. Bone mineral acquisition in utero and during infancy and childhood. In: Riggs BL, Melton LJ, eds. Osteoporosis: etiology, diagnosis and treatment. 2nd ed. Philadelphia: Lippincot-Raven; 1996. p.449-64.

Hollick MF. Vitamin D deficiency. N Engl J Med 2007;357:266-81.

Wacker M, Hollick MF. Vitamin D-effects on skeletal and extraskeletal health and need for supplementation. Nutrients 2013;5:111-48.

Lawlor DA, Wills AK, Fraser A, Sayers A, Fraser WD, Tobias JH. Association of maternal vitamin D status during pregnancy with bone-mineral content in offspring: a prospective cohort study. Lancet 2013;381(9884):2176-83.

Javaid MK, Crozier SR, Harvey NC,Gale CR,Dennison EM, Boucher BJ, Arden NK, Godfrey KM, Cooper C. Maternal vitamin D status during pregnancy and childhood bone mass at age 9 years: A longitudinal study. Lancet 2006;367:36-43.

Kamao M, Tsugawa N, Suhara Y, Wada A, Mori T, Murata K et al. Quantification of fat-soluble vitamins in human breast milk by liquid chromatography-tandem mass spectrometry. J Chromatogr B Analyt Technol Biomed Life Sci 2007,859:192-200.

Laboratory Guidelines for Evidence-Based Practice for POCT, final draft. National Academy of Clinical Biochemistry; 2006.

Wagner D, Hanwell HEC, Vieth R. An evaluation of automated methods for measurement of serum 25-hydroxyvitamin D. Clin Biochem 2009;42:1549-56.

World Health Organization. Department of Nutrition for Health and Development. WHO child growth standards: growth velocity based on weight, length and head circumference: methods and development, 2006. [citado 2016 Nov 10]. Disponível em URL: http://www.who.int/childgrowth/standards/velocity/tr3_velocity_report.pdf.

Institute of Medicine/Food And Nutrition Board (IOM/FNB). Dietary references intakes for dietary reference intakes for calcium, phosphorus, magnesium, vitamin D, and fluoride. Washington: National Academy; 2011.148p.

Fisberg RM, Salter B, Marchioni DML, Martini L. Inquéritos alimentares: métodos e bases científicos. São Paulo: Manole; 2005.

Silva CMR. Proteção solar na infância. Sociedade Mineira de Pediatria Boletim Científico 2014 un18.p.1. [citado 2016 Mar 10]. Disponível em URL: http://www.smp.org.br/arquivos/site/sala_de_imprensa/boletim2014/boletim_cient_smp_15.pdf

Marangoni F, Cetin I, Verduci E, et al. Maternal diet and nutrient requirements in pregnancy and breastfeeding. An Italian Consensus Document. Nutrients 2016;8(10):629. doi:10.3390/nu8100629.

Hoogenboezen T, Degenhart HJ, de Muinck Keizer-Schrama SM et al. Vitamin D metabolism in breast-fed infants and their mothers . Pediatr Res 1989;25:623-8.

Sociedade Brasileira de Pediatria - Departamento de Nutrologia. Manual de orientação alimentação do lactente, alimentação do pré-escolar, alimentação do escolar, alimentação do adolescente, alimentação na escola. São Paulo: SBP; 2014.

Salle BL, Glorieux FH, Delvin EE. Perinatal vitamin D metabolism. Biol Neonate 1988,54:181-7.

Weinert LS. Repercussões materno-fetais da deficiência de vitamina D em mulheres com diabetes gestacional [tese]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2013.

Published

2017-10-27

Issue

Section

Original articles