Reflexões sobre a formação do enfermeiro no contexto do Sistema Único de Saúde
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v8i2.4653Palavras-chave:
educação em enfermagem; enfermagem; educação; recursos humanosResumo
O cenário atual do Sistema Único de Saúde (SUS) exerce expressiva influência no processo de formação dos enfermeiros. A partir da normatização educacional vigente e produção científica sobre a temática, este artigo tem como objetivo apresentar reflexões acerca da formação do enfermeiro no contexto do SUS, evidenciando limitações e pontos críticos. Para atingir este objetivo apresenta em sua introdução generalidades sobre educação e recursos humanos em saúde, perpassando pelos aspectos da formação profissional para o SUS, para em seguida abordar as especificidades da formação do enfermeiro. Está em curso uma mudança no ensino de enfermagem que busca consolidar a formação na perspectiva de atuação do enfermeiro de maneira crítica, reflexiva, inovadora e competente, como membro de equipe multiprofissional. O momento é de construção de uma nova realidade, considerando limitações e potencialidades de cada instituição de ensino, vencendo desafios relacionados à estrutura universitária e ao próprio processo.
Referências
Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Relatório Mundial da Saúde [online]. [citado 2008 Ago 1]. Disponível em URL: http://www.who.int/topics/injuries/about/en/index.html
Ceccim RB, Armani TB, Rocha CF. O que dizem a legislação e o controle social em saúde sobre a formação de recursos humanos e o papel dos gestores públicos, no Brasil. Ciên Saúde Coletiva 2002;7(2):373-83.
Biasoto Júnior G. Recursos humanos e qualificação profissional: impasses e possibilidades. Rev Formação 2002;2(5):75-85.
Ferreira JM. A municipalização da saúde sob os óculos do ser humano-trabalhador de enfermagem da rede básica de Marília. [Tese]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 2001.
Chaves LDP. Produção de internações nos hospitais sob gestão municipal em Ribeirão Preto–SP, 1996-2003. [Tese]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 2005.
Paim J, Teixeira C. Conjuntura atual e formação de pessoal em saúde: problemas, desafios e oportunidades. Texto elaborado para seminário da Rede Unida, Londrina; 2002.
Ceccim RB, Feuerwerker LCM. Mudança na graduação das profissões de saúde sob o eixo da integralidade. Cad Saúde Pública 2004;20(5):1400-10.
Faria R, Viana ALD. Experiências inovadoras de capacitação de pessoal para básica no Brasil: balanças, limites e possibilidades dos pólos. In: Negri B, Faria R, Viana ALD, Recursos humanos em saúde: política, desenvolvimento de trabalho. Campinas: Unicamp; 2002. p.127-59.
Silva CC. Competências na prática educativa para constituição da força de trabalho em saúde: um desafio aos educadores [Tese]. São Paulo: Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo; 2003.
Brasil. Ministério da Saúde. André F et al, eds.Observatório de recursos humanos em saúde no Brasil: estudos e análises. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2003.
Maia MRG, Göettems L. Diretrizes curriculares nacionais e formação em enfermagem: construindo perfis com qualidade política. Relatório final de oficina de trabalho no 54º Congresso Brasileiro de Enfermagem. Fortaleza; 2002.
Fonseca CD, Seixas PHD. Agenda Nacional de recursos humanos em saúde: diretrizes e prioridades. In: Negri B, Faria R, Viana ALD. Recursos humanos em saúde: política, desenvolvimento de trabalho. Campinas: Unicamp; 2002. p.289-322.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP). A trajetória dos cursos de graduação na área da saúde: 1991/2004. Haddad AE et al, eds. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira; 2006. 531p.
Brasil. Ministério da Educação e Saúde. Portaria n.° 2101/GM, de 3 de novembro de 2005. Institui o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde - Pró-Saúde – para os cursos de graduação em Medicina, Enfermagem e Odontologia. [citado 2008 Ago 1]. Disponível em: URL: http://www.abem-educmed.org.br/publicacoes/boletim_virtual/volume_10/portaria_pro_saude.pdf.
Ponce de Leon CGRM. Formação de formadores: a prática educativa em um programa de pós-graduação em enfermagem [tese]. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba; 2005.
Souza CBG. O projeto pedagógico como instrumento de participação e qualidade no ensino superior. Araquara: ACL/Unesp; 1995.
Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Enfermagem, Medicina e Nutrição. Brasília: CNE; 2001.
Backes A, Silva RPG, Rodrigues RM. Reformas curriculares no ensino de graduação em enfermagem: processos, tendências e desafios. Ciência Cuidado e Saúde 2007;6(2):223-30.
Fernandes JD, Ferreira SL, La Torre MPS, Santa Rosa DO, Costa HOG. Estratégias para a implantação de uma nova proposta pedagógica na Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Rev Bras Enfermagem 2003;56(4);392-95.
Beck CLC, Budó MLD, Terra MG, Campanogara S, Padoin SMM, Blois JMO. Participação na construção de um projeto político-pedagógico na enfermagem. Rev Bras Enfermagem 2003;56(4);405-8.
Oliveira BRG, Schneider JF, Rizzotto MLF, Rodrigues RM. Avaliação e construção de um projeto político-pedagógico para a graduação em enfermagem. Rev Bras Enfermagem 2003;56(4);369-73.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2009 Ana Lídia de Castro Sajioro Azevedo, Lucieli Dias Pedreschi Chaves
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.