Prevenção quaternária: percepções, possibilidades e desafios na atenção primária à saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v20i6.4815

Palavras-chave:

prevenção quaternária; medicalização; atenção primária à saúde; medicina de família e comunidade; terapias complementares

Resumo

Introdução: a Prevenção Quaternária é um conceito fundamental nos serviços de saúde, principalmente na Atenção Primária à Saúde. Essa prática estimula profissionais de saúde repensar sobre as condutas empregadas no cuidado clínico, visando proteger indivíduos de ações nocivas e desnecessárias. Objetivo: analisar as percepções, possibilidades e desafios dos profissionais das equipes da Atenção Primária para o desenvolvimento da Prevenção Quaternária. Método: estudo de abordagem qualitativa, do tipo pesquisa-ação, cujo cenário foi a Atenção Primária e os participantes, nove profissionais de diferentes núcleos de conhecimento. A coleta de dados aconteceu em setembro de 2020, através de encontro dialógico remoto em plataforma digital. O tratamento das informações seguiu as etapas da Análise Temática de Conteúdo. Resultados: os profissionais de saúde reconhecem o conceito e a importância da Prevenção Quaternária. A cultura de dos profissionais e usuários sobre valorização de práticas intervencionistas foi evidenciada como um dos desafios para a aplicabilidade da Prevenção Quaternária, por isso consideram crucial a sua incorporação no cotidiano de prática, sendo a Educação Permanente em Saúde uma estratégia para a transformação dessa cultura. Conclusão: faz-se necessária a inserção de práticas menos invasivas e que preservem a autonomia dos indivíduos em relação à sua saúde, garantindo a qualidade nos serviços. Nesse sentido, a Prevenção Quaternária precisa ser discutida e valorizada pelos profissionais.

Biografia do Autor

Aline Lemes de Souza, UDESC

Enfermeira, Estudante do Mestrado Profissional em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), campus de Chapecó, SC, Brasil

Carine Vendruscolo, UDESC

Enfermeira, Docente do Departamento de Enfermagem e Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), campus de Chapecó, SC, Brasil

Denise Antunes de Azambuja Zocche, UDESC

Enfermeira, Docente do Departamento de Enfermagem e Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), campus de Chapecó, SC, Brasil

Rosana Amora Ascari, UDESC

Enfermeira, Docente do Departamento de Enfermagem e Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), campus de Chapecó, SC, Brasil

Karina Schopf, UDESC

Enfermeira, Estudante do Mestrado Profissional em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), campus de Chapecó, SC, Brasil

Bruna Pedroso Oliveira, UDESC

Estudante do curso de graduação em Enfermagem pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), campus de Chapecó, SC, Brasil

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Publicado

2022-02-07

Edição

Seção

Artigos originais