Boas práticas em ventosaterapia: revisão narrativa
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v22i4.5422Palavras-chave:
ventosaterapia, prática integrativa complementar, atenção primária de saúdeResumo
Objetivo: Identificar os estudos que descrevam os procedimentos, técnica e fundamentação da Ventosaterapia para sinalização de estado da arte e boas práticas. Métodos: Revisão narrativa, delineada em seis fases: escolha do tema, busca na literatura, seleção de fontes, leitura transversal, redação e referências. Resultados: A busca resultou em 401 artigos, destes foram criteriosamente selecionados cinco estudos. Os principais achados incluem: estudo que fornece evidências quanto aos efeitos das pressões e tempo de duração da ventosaterapia na resposta ao fluxo sanguíneo de pele, além disso, a identificação de possíveis mecanismos de ventosaterapia baseados em teorias que explicam seus diversos efeitos; outro estudo elaborou um check list, enquanto modelo de qualidade, na execução da técnica em lide; e outro sinalizou redução da pressão arterial com uso da ventosaterapia com sangria. Conclusão: Os estudos destacados forneceram evidências sobre a eficácia da ventosaterapia no tratamento de certas indicações clínicas. Com efeito, considera-se que a ventosaterapia é um método tradicional, e atualmente vem sendo bastante indicada adjunta ao tratamento convencional, para uma gama de patologias bem como na homeostasia do corpo e da mente.
Referências
Brasil. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2015. [Internet] [citado 2022 br 21]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf
Vieira RQ, Caverni LMV. O ensino de ventosas secas terapêuticas na semiotécnica de enfermagem brasileira: os rubefacientes mecânicos (1916-1942). Revista de Enfermagem da UFSM 2017;(491):38-46. doi: 10.5902/2179769210085
Lopes SSN, Reis VMS, Salviano FAP, Falcão CSV, Barboza MCC, Martins ABT. O uso da ventosaterapia como proposta de promoção à saúde para funcionários de uma universidade privada em Fortaleza – CE. Saúde Coletiva (Barueri) 2020;10(57):3395-406. doi: 10.36489/saudecoletiva.2020v10i57p3395-3406
Choi TY, Ang L, Ku B, Jun JH, Lee MS. Evidence map of cupping therapy. J Clin Med. 2021 Apr 17;10(8):1750. doi: 10.3390/jcm10081750
Cabsin. Ventosaterapia no cuidado da saúde: das medicinas antigas aos tempos atuais. Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa; 2022. [Internet] [citado 2023 jul 13]. Disponível em: https://cabsin.org.br/ventosa-2/
Fiocruz. Mapeamento das Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas na Região das Américas e do Caribe. Observa PICS, 2022. [Internet] [citado 2023 jul 13]. Disponível em: https://arcadados.fiocruz.br/file.xhtml?fileId=201979&version=3.0
Azevedo E, Pelicioni, MCF. Práticas integrativas e complementares de desafios para a educação. Trab Educ Saúde. 2012:9(3):361-78. doi: 10.1590/S1981-77462011000300002
Aboushanab TS, Alsanad S. Cupping therapy: an overview from a modern medicine perspective. J Acupunct Meridian Stud. 2018;11(3):83-87. doi: 10.1016/j.jams.2018.02.00
Batista LS, Kumada KMO. Análise metodológica sobre as diferentes configurações da pesquisa bibliográfica. Rev Bras de Iniciação Científica, Itapetininga 2021;8(2):1-17. [Internet] [citado 2022 jan 22]. Disponível em: https://periodicoscientificos.itp.ifsp.edu.br/index.php/rbic/article/view/113
Moher D, Shamseer L, Clarke M, Ghersi D, Liberati A, Petticrew M, Stewart L. A. Preferred reporting items for systematic review and meta-analysis protocols (PRISMA-P) 2015 statement. Systematic reviews 2015;4(1):1. doi: 10.1136/bmj.g7647
Zhang X, Tian R, Lam WC, Duan Y, Liu F, Zhao C, Wu T, Shang H, Tang X, Lyu A, Bian Z. Standards for reporting interventions in clinical trials of cupping (STRICTOC): extending the CONSORT statement. Chin Med. 2020 Jan 31;15:10. doi: 10.1186/s13020-020-0293-2
Wang X, Zhang X, Elliott J, Liao F, Tao J, Jan YK. Effect of pressures and durations of cupping therapy on skin blood flow responses. Front Bioeng Biotechnol. 2020 Dec 8;8:608509. doi: 10.3389/fbioe.2020.608509
Al-Bedah AMN, Elsubai IS, Qureshi NA, Aboushanab TS, Ali GIM. El-Olemy AT et al. The medical perspective of cupping therapy: Effects and mechanisms of action. J Tradit Complement Med 2018 Apr 30;9(2):90-9. doi: 10.1016/j.jtcme.2018.03.003
Aboushanab T, AlSanad S. A Quality model to select patients in cupping therapy clinics: a new tool for ensuring safety in clinical practice. J Acupunct Meridian Stud. 2018 Oct;11(5):269-72. doi: 10.1016/j.jams.2018.06.002
Al-Tabakha MM et al Evaluation of bloodletting cupping therapy in the management of hypertension J Pharm Bioallied Sci. 2018;10(1):1-6. doi: 10.4103/jpbs. JPBS_242_17
Choi TY, Ang L, Ku B, Jun JH, Lee MS. Evidence Map of Cupping Therapy. J Clin Med 2021;10(8):1750. doi: 10.3390/jcm10081750
Furhad S, Bokhari AA. Cupping therapy. Treasure Island, FL: StatPearls; 2023. [Internet]. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK538253/
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Eliane Cristina Martins, Lucia Nazareth Amante, Nádia Chiodelli Salum, Giovana da Silva Martins, Bianca Martins Dacorégio
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.