Transplante, doação de órgãos e tecidos: uma abordagem quantitativa e qualitativa sob a ótica dos acadêmicos de Enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v11i4.3809Abstract
Estudo descritivo, exploratório, de campo e transversal, desenvolvido pela abordagem quantitativa e qualitativa com os objetivos de identificar o conhecimento dos acadêmicos de enfermagem da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz da cidade de Itajubá-MG sobre o tema transplante, doação de órgãos e tecidos e identificar o significado de ser doador. Na abordagem quantitativa, a coleta de dados foi com um questionário de questões fechadas; participaram 60 acadêmicos de enfermagem que estavam cursando o 5° e o 7° período; amostragem probabilística de seleção aleatória simples; os dados foram analisados com o auxílio do programa Microsoft Office Excel. Na abordagem qualitativa a coleta de dados foi realizada mediante um roteiro de entrevista semiestruturada; foram entrevistados 30 acadêmicos de enfermagem; amostragem foi não probabilística do tipo proposital; os dados foram analisados e interpretados utilizando como método o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Na abordagem quantitativa identifica-se que houve uma porcentagem de erros no questionário de 46,16%. Quanto í abordagem qualitativa, somente pontos positivos foram citados quanto ao significado de ser doador de órgãos e tecidos. Constatou-se que o conhecimento não influencia na decisão e no significado de ser doador de órgãos e tecidos.
Palavras-chave: transplante de órgãos, doação de órgãos, acadêmicos de enfermagem.
References
Almeida KC, Kely C, Tipple AFV, Bachion MM, Leite GR, Medeiros M. Doação de órgãos e bioética: construindo uma interface. Rev Bras Enferm 2003;56(1):18-23.
Andrade EF, Boing JS, Grando SR, Licheski AP, Massaroli A, Siqueira KA, et al. O processo de captação e transplante de órgãos e tecidos: principais dúvidas dos acadêmicos do sétimo perÃodo de um Curso de Graduação em Enfermagem de Santa Catarina. [citado 2011 Set 21]. DisponÃvel em: URL: http://www.abennacional.org.br
Santos MJ, Massarollo MCKB. Processo de doação de órgãos: percepção de familiares de doadores cadáveres. Rev Latinoam Enferm 2005;13(3):382-87.
Azevedo NA, Gambin G, Stolz PV. Atuação do enfermeiro no processo de doação de órgãos. 2005. [citado 2009 Set 30]. DisponÃvel em: URL: http://bvsms.saude.gov.br
Aliança Brasileira pela Doação de Órgão e Tecidos (ADOTE), Doação de órgãos, 2010. [citado 2010 Mai 17]. DisponÃvel em: URL: http://www.adote.org.br/oque_doacao.htm.
Pessini L, Barchifontaine C P. Segunda chance de vida: Transplantes e doação de órgãos. In Pessini L, Barchifontaine. Problemas atuais de Bioética. 6a ed. São Paulo: Loyola; 2002. p.317-34.
Brasil. Congresso Nacional. Lei n° 10.211 de 23 de março de 2001. [citado 2010 Jun 10]. DisponÃvel em: URL: http://www.palnalto.gov.br
Traiber C, Lopes MHI. Educação para doação de órgãos. Scientia Médica 2006;16(4):178-82.
Polit DF, Beck CT, Hungler BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2004.
Dyniewicz AM. Metodologia da Pesquisa em saúde para iniciantes. São Caetano do Sul: Difusão; 2007. p.87-121.
Lefreve F, Lefreve AMC. DSC: Um novo enfoque em pesquisa qualitativa (desdobramentos). 2a ed. São Paulo: Educs; 2005.
Silva AM, Silva MJP. A preparação do graduando de enfermagem pra abordar o tema morte e doação de órgãos. Rev Enferm UERJ 2007;15(4):549-54.
Moraes MW, Galani MCBJ, Meneghin P. Crenças que influenciam adolescentes na doação de órgãos. Rev Esc Enferm USP 2006;40(4):484-92.
Manrique R. Transplante de órgãos: esperança para desenganados. Revista Espaço Sigma 2004;2(8):31-33.
Cintra V, Sanna MC. Transformações na administração em enfermagem no suporte aos transplantes no Brasil. Rev Bras Enferm 2005;58(1):78-81.
Magalhães M, Straliotto M, Keller M, Gomes WB. Eu quero ajudar as pessoas: a escolha vocacional da psicologia. Psicol Cien Prof 2001;21(2):10-27.
Bousso RS. O processo de decisão familiar na doação de órgãos do filho: uma teoria substantiva. Texto Contexto Enferm 2008;17(1):45-54.
Bendassoli PF. Percepção do corpo, medo da morte, religião e doação de órgãos. Psicol Reflex Crit 2001;14(1):225-40.
Cecconello AM, Koller SH. Competência social e empatia: um estudo sobre resiliência com crianças em situação de pobreza. Estud Psicol (Natal) 2000;5(1):71-93.
Moreyra E. Médicos evitam que doadores de órgãos e receptores se encontrem. Transplante: o dom da vida. 2009. [citado 2011 Set 23]. DisponÃvel em URL: http://fantastico.globo.com