Transplante, doação de órgãos e tecidos: uma abordagem quantitativa e qualitativa sob a ótica dos acadêmicos de Enfermagem

Autores

  • Andressa Silva Sousa EEWB
  • Flávia Gama Sampaio EEWB

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v11i4.3809

Resumo

Estudo descritivo, exploratório, de campo e transversal, desenvolvido pela abordagem quantitativa e qualitativa com os objetivos de identificar o conhecimento dos acadêmicos de enfermagem da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz da cidade de Itajubá-MG sobre o tema transplante, doação de órgãos e tecidos e identificar o significado de ser doador. Na abordagem quantitativa, a coleta de dados foi com um questionário de questões fechadas; participaram 60 acadêmicos de enfermagem que estavam cursando o 5° e o 7° perí­odo; amostragem probabilí­stica de seleção aleatória simples; os dados foram analisados com o auxí­lio do programa Microsoft Office Excel. Na abordagem qualitativa a coleta de dados foi realizada mediante um roteiro de entrevista semiestruturada; foram entrevistados 30 acadêmicos de enfermagem; amostragem foi não probabilí­stica do tipo proposital; os dados foram analisados e interpretados utilizando como método o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Na abordagem quantitativa identifica-se que houve uma porcentagem de erros no questionário de 46,16%. Quanto í  abordagem qualitativa, somente pontos positivos foram citados quanto ao significado de ser doador de órgãos e tecidos. Constatou-se que o conhecimento não influencia na decisão e no significado de ser doador de órgãos e tecidos.

Palavras-chave: transplante de órgãos, doação de órgãos, acadêmicos de enfermagem.

Biografia do Autor

Andressa Silva Sousa, EEWB

Escola de Enfermagem Wenceslau Braz

Flávia Gama Sampaio, EEWB

Escola de Enfermagem Wenceslau Braz

Referências

Almeida KC, Kely C, Tipple AFV, Bachion MM, Leite GR, Medeiros M. Doação de órgãos e bioética: construindo uma interface. Rev Bras Enferm 2003;56(1):18-23.

Andrade EF, Boing JS, Grando SR, Licheski AP, Massaroli A, Siqueira KA, et al. O processo de captação e transplante de órgãos e tecidos: principais dúvidas dos acadêmicos do sétimo período de um Curso de Graduação em Enfermagem de Santa Catarina. [citado 2011 Set 21]. Disponível em: URL: http://www.abennacional.org.br

Santos MJ, Massarollo MCKB. Processo de doação de órgãos: percepção de familiares de doadores cadáveres. Rev Latinoam Enferm 2005;13(3):382-87.

Azevedo NA, Gambin G, Stolz PV. Atuação do enfermeiro no processo de doação de órgãos. 2005. [citado 2009 Set 30]. Disponível em: URL: http://bvsms.saude.gov.br

Aliança Brasileira pela Doação de Órgão e Tecidos (ADOTE), Doação de órgãos, 2010. [citado 2010 Mai 17]. Disponível em: URL: http://www.adote.org.br/oque_doacao.htm.

Pessini L, Barchifontaine C P. Segunda chance de vida: Transplantes e doação de órgãos. In Pessini L, Barchifontaine. Problemas atuais de Bioética. 6a ed. São Paulo: Loyola; 2002. p.317-34.

Brasil. Congresso Nacional. Lei n° 10.211 de 23 de março de 2001. [citado 2010 Jun 10]. Disponível em: URL: http://www.palnalto.gov.br

Traiber C, Lopes MHI. Educação para doação de órgãos. Scientia Médica 2006;16(4):178-82.

Polit DF, Beck CT, Hungler BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2004.

Dyniewicz AM. Metodologia da Pesquisa em saúde para iniciantes. São Caetano do Sul: Difusão; 2007. p.87-121.

Lefreve F, Lefreve AMC. DSC: Um novo enfoque em pesquisa qualitativa (desdobramentos). 2a ed. São Paulo: Educs; 2005.

Silva AM, Silva MJP. A preparação do graduando de enfermagem pra abordar o tema morte e doação de órgãos. Rev Enferm UERJ 2007;15(4):549-54.

Moraes MW, Galani MCBJ, Meneghin P. Crenças que influenciam adolescentes na doação de órgãos. Rev Esc Enferm USP 2006;40(4):484-92.

Manrique R. Transplante de órgãos: esperança para desenganados. Revista Espaço Sigma 2004;2(8):31-33.

Cintra V, Sanna MC. Transformações na administração em enfermagem no suporte aos transplantes no Brasil. Rev Bras Enferm 2005;58(1):78-81.

Magalhães M, Straliotto M, Keller M, Gomes WB. Eu quero ajudar as pessoas: a escolha vocacional da psicologia. Psicol Cien Prof 2001;21(2):10-27.

Bousso RS. O processo de decisão familiar na doação de órgãos do filho: uma teoria substantiva. Texto Contexto Enferm 2008;17(1):45-54.

Bendassoli PF. Percepção do corpo, medo da morte, religião e doação de órgãos. Psicol Reflex Crit 2001;14(1):225-40.

Cecconello AM, Koller SH. Competência social e empatia: um estudo sobre resiliência com crianças em situação de pobreza. Estud Psicol (Natal) 2000;5(1):71-93.

Moreyra E. Médicos evitam que doadores de órgãos e receptores se encontrem. Transplante: o dom da vida. 2009. [citado 2011 Set 23]. Disponível em URL: http://fantastico.globo.com

Downloads

Publicado

2019-12-30

Edição

Seção

Artigos originais