Percepções dos enfermeiros acerca das ações de educação continuada nos cenários da prática profissional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v17i5.2136

Resumen

O objetivo deste artigo é discutir as percepções dos enfermeiros psiquiátricos acerca das ações ou programas de educação continuada no contexto dos cenários de prática profissional. Pesquisa qualitativa, desenvolvida com enfermeiros de uma instituição psiquiátrica federal do municí­pio do Rio de Janeiro, aprovada pelos Comitês de Ética das instituições envolvidas. Utilizou-se a Hermenêutica de Profundidade como método de interpretação. Para os depoentes a educação continuada é percebida como atividade estruturada e solidificada ou, por vezes, deficiente. As ações educativas são percebidas no contexto do trabalho em saúde mesmo sem que exista um programa formal de educação continuada. Na ausência de um programa de educação continuada há a utilização de estratégias pelos enfermeiros direcionadas para o ensino informal. Os enfermeiros percebem as práticas educativas no trabalho em saúde, independentemente da nomenclatura que recebam, dando-lhe relevância na atualização e capacitação permanentes.

Palavras-chave: educação continuada, enfermagem, capacitação.

 

Biografía del autor/a

Rosa Gomes dos Santos Ferreira, EEAN-UFRJ

Aluno especial de doutorado (EEAN-UFRJ), Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery (UFRJ), pertencente ao Núcleo de Pesquisa de Educação e Saúde em Enfermagem (NUPESENF) e ao Grupo de Pesquisa Enfermagem em Saúde Mental (GPESME/EEAN/UFRJ). Graduação em enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1997). Habilitação em Enfermagem Médico-crirúrgica, UNIRIO(EEAP). Especialista em Enfermagem em Nefrologia. (UERJ/HUPE) Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva (UERJ) Especialista em Enfermagem em Cirurgia Cardiovascular (UERJ/HUPE) e em Enfermagem em Saúde Mental(UCB / UNiLeya) Enfermeira plantonista do CTI adulto do Hospital Municipal Miguel Couto (SMS/RJ) Foi coordenadora do Programa de Educação Continuada do Instituto de Psiquiatria-UFRJ. Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa (IPUB-UFRJ). Coordenadora nacional da SIG telenfermagem em saúde mental (IPUB-UFRJ/RUTE/MS). Ouvidora do IPUB-UFRJ. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em cardiointensivismo, terapia intensiva,nefrologia,psiquiatria e educação continuada, atuando principalmente nos seguintes temas: cardiointensivismo,terapia intensiva,psiquiatria e educação continuada

Citas

World Health Organization. World health statistics. Geneva: World Health Organization; 2016.

Trevizan MA, Mendes IAC, Mazzo A, Ventura CAA. Investimento em ativos humanos da enfermagem: educação e mentes do futuro. Rev Latinoam Enferm 2010;(3):467-71.

Guimaraes EMP, Martin SH, Rabelo FCP. Educação permanente em saúde: reflexões e desafios. Cienc Enferm 2010;16(2):25-33.

Jesus BH, Gomes DC, Spillere LBB, Prado ML, Canever BP Inserção no mercado de trabalho: trajetória de egressos de um curso de graduação em enfermagem. Esc Anna Nery 2013;17(2):336-45.

Balbino AC, Bezerra MM, Freitas CASL, Albuquerque IMAN, Dias MSA, Pinto VPT. Educação permanente com os auxiliares de enfermagem da Estratégia Saúde da Família em Sobral, Ceará. Trab Educ Saúde 2016;8(2):249-66.

Moraes AEC, Almeida Filho AJ, Santos TCF, Peres MAA, Souza MCF, Oliveira AB. Implantação da reforma psiquiátrica no município de Volta Redonda: implicações para a enfermagem. Texto Contexto Enferm 2010;19(3):526-35.

Neto FRGX, Ferreira GB, Ximenes MRG, Bastos EB, Costa SC, Negreiros JA. Necessidades de qualificação, dificuldades e facilidades dos técnicos de enfermagem na estratégia saúde da família. SANARE 2016;15(1):47-54.

Gonçalves RMDA, Pedrosa LAK, Oliveira MAF, Silva QCG, Abreu RMD, Pinho PH. Promoção da saúde mental: Ações dos enfermeiros inseridos na atenção primária. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental 2013;(10):49-56.

Iervolino SA. Escola promotora de saúde – um projeto de qualidade de vida [Dissertação]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo; 2000.

Chizzotti A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 8ª ed. São Paulo: Cortez; 2013.

Hoffmann MV, Oliveira ICS. Entrevista não-diretiva: uma possibilidade de abordagem em grupo. Rev Bras Enferm 2009;62(6):923-7.

Thompson JB. Ideologia e cultura moderna. Rio de Janeiro: Vozes; 2011.

Silva GM, Seiffert OMLB. Educação continuada em enfermagem: uma proposta metodológica. Rev Bras Enferm 2009;62(3):362-6.

Silva LAA, Saupe R. Proposta de um modelo andragógico de educação continuada para enfermagem. Texto Contexto Enferm 2000;9(2):478-84.

Oliveira FMCSN, Ferreira EC, Rufino NA, Santos MSS. Educação permanente e qualidade da assistência à saúde: aprendizagem significativa no trabalho da enfermagem. Aquichán 2011;11(1):48-65.

Libâneo JC. Didática. 2ª ed. São Paulo: Cortez; 2013.

Jesus CS. O Ensino e a Aprendizagem Informal da Equipe de Enfermagem no Setor de Clínica Médica / Hospital Municipal do Rio de Janeiro [dissertação]. Rio de Janeiro: Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2012.

Publicado

2018-11-23

Número

Sección

Artículos originales