Medidas não-farmacológicas para alívio da dor de recém-nascidos em unidade de terapia intensiva neonatal
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v19i6.4422Resumen
Introdução: Os recém-nascidos em Unidades de Terapia Intensiva são expostos a diversos procedimentos dolorosos. Diante disso, os profissionais deste setor devem identificar e avaliar a dor neonatal. Objetivo: Analisar o contexto das medidas não-farmacológicas para alívio da dor de recém-nascidos, internados em unidades de terapia intensiva neonatal, baseado no referencial teórico de Hinds, Chaves e Cypress. Métodos: Estudo teórico-reflexivo sobre a análise contextual de um fenômeno de enfermagem, partindo da revisão narrativa da literatura científica. Resultados: Observaram-se quatro níveis contextuais sobre medidas não-farmacológicas aliviadoras da dor neonatal em unidades de terapia intensiva neonatal: aplicação de medidas não-farmacológicas (imediato); elementos influenciadores da aplicação de medidas não-farmacológicas (específico); repercussões dos pais e neonatos diante de aplicação de medidas não-farmacológicas (geral) e legislação sobre o manejo da dor (metacontexto). Conclusão: Possibilitou-se maior entendimento sobre aspectos contextuais das medidas não-farmacológicas aliviadoras da dor neonatal e melhor compreensão das perspectivas profissionais sobre dificuldades aplicacionais dessas intervenções, evidenciando-se a necessidade de implementar protocolos para avaliação e tratamento da dor, baseados no cuidado integral.
Palavras-chave: dor, manejo da dor, recém-nascido, unidades de terapia intensiva neonatal.
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