La enfermería y la humanización del embarazo y parto: revisión de literatura sobre violencia obstétrica
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v21i2.4854Palabras clave:
Violencia Obstétrica; Nacimiento humanizado; Asistencia obstétrica.Resumen
La maternidad es uno de los momentos más importante en la vida de una mujer. Involucra a la familia y a toda la comunidad, y estos son muy importantes en todo el proceso. En el ámbito asistencial, el parto ya no es considerado un proceso fisiológico, tomando el rol de la mujer y dando lugar a la violencia obstétrica. Con el objetivo de mejorar ese escenario, surge el movimiento de humanización, estimulando muchas iniciativas para cambios y actualización de las prácticas obstétricas. El objetivo de este estudio fue analizar las publicaciones referentes a la violencia obstétrica y sus efectos en la salud de la mujer. Se trata de una revisión de la literatura, utilizando la Biblioteca Virtual en Salud como fuente de investigación. Se concluye que las formas de violencia obstétrica más comunes son todas aquellas que sustraen el rol de la mujer, provocando traumatismos, y que las cuestiones de género, clase social, raza y educación influyen directamente en una mayor ocurrencia de este tipo de violencia. Además de resaltar la falta de comprensión de las mujeres sobre el tema, destacamos la importancia de una atención prenatal de calidad. La enfermería se destaca como el principal instrumento de cambio en el escenario obstétrico, identificando la necesidad de una constante actualización del equipo y la inserción de la temática en cuestión en los planes de estudio.
Citas
Dodou HD, Rodrigues DP, Oriá MOB. O cuidado à mulher no contexto da maternidade: caminhos e desafios para a humanização. Rev Fund Care 2017;9(1):222-30. doi: 10.9789/2175-5361.2017.v9i1.222-230
Jardim DMB, Modena CM. A violência obstétrica no cotidiano assistencial e suas características. Rev Latinoam Enferm 2018;26:e3069. doi: 10.1590/1518-8345.2450.3069
Reis CSC, Souza DOM, Nogueira MFH, Progianti JM, Vargens OMC. Análise de partos acompanhados por enfermeiras obstétricas na perspectiva da humanização do parto e nascimento. Rev Fund Care Online 2016;8(4):4972-9. doi: 10.9789/2175-5361.2016.v8i4.4972-4979
Leal SYP, Lima VLAL, Silva AF, Soares PDFL, Santana LR, Pereira A. Percepção de enfermeiras obstétricas acerca da violência obstétrica. Cogitare Enferm 2018;23(2):e52473. doi: 10.5380/ce.v23i1.52473
Nações Unidas - Brasil. UNICEF alerta para elevado número de cesarianas no Brasil. Nações Unidas - Brasil, 2017. [Internet]. [cited 2020 Aug 20]. Available from: https://brasil.un.org/pt-br/76339-unicef-alerta-para-elevado-numero-de-cesarianas-no-brasil#:~:text=O%20elevado%20n%C3%BAmero%20de%20cesarianas,esse%20percentual%20%C3%A9%20de%2057%25
Nascimento NM, Progianti JM, Novoa RI, Oliveira TR, Vargens OMC. Tecnologias não invasivas de cuidado no parto realizadas por enfermeiras: a percepção de mulheres. Rev Esc Anna Nery Enferm 2010;14(3):456-61. doi: 10.1590/s1414-81452010000300004
Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: métodos de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm 2008;17(4):758-64. doi: 10.1590/s0104-07072008000400018
Castro ATB, Rocha SP. Violência obstétrica e os cuidados de enfermagem: reflexões a partir da literatura. Enferm Foco (Brasília) 2020;11(1):176-81. doi: 10.21675/2357-707x.2020.v11.n1.2798
Oliveira MRR, Elias EA, Oliveira SR. Mulher e parto: significados da violência obstétrica e a abordagem de enfermagem. Rev Enferm UFPE 2020;14:e243996. doi: 10.5205/1981-8963.2020.243996
Menezes FR, Reis GM, Sales AAS, Jardim DMB, Lopes TC. O olhar de residentes em Enfermagem Obstétrica para o contexto da violência obstétrica nas instituições. Interface 2020;24:e180664. doi: 10.1590/interface.180664
Alexandria ST, Oliveira MSS, Alves SM, Bessa MMM, Albuquerque GA, Santana MDR. Violência obstétrica na perspectiva dos profissionais de enfermagem envolvidos na assistência ao parto. Cult Cuid 2019;23(53):119-28. doi: 10.14198/cuid.2019.53.12
Vieira SN, Vidigal BAA, Sousa AM, Reis LN, Teixeira E, Vasconcelos MNG. Violência Obstétrica: convergências e divergências entre acadêmicos de enfermagem e medicina. Enferm Foco (Brasília) 2019;10(6):21-8. doi: 10.21675/2357-707x.2019.v10.n6.2068
Moura RCM, Pereira TF, Rebouças FJ, Costa CM, Lernades AMG, Silva LKA, et al. Cuidados de enfermagem na prevenção da violência obstétrica. Enferm Foco (Brasília) 2018;9(4):60-5. doi: 10.21675/2357-707x.2018.v9.n4.1333
Inagaki ADM, Lopes RJL, Cardoso NP, Feitosa LM, Abud ACF, Ribeiro CJN. Fatores associados à humanização da assistência em uma maternidade pública. Rev Enferm UFPE Online 2018;12(7):1879-86. doi: 10.5205/1981-8963-v12i7a231395p1879-1886-2018
Souza AB, Silva LC, Alves RN, Alarcão ACJ. Fatores associados à ocorrência de violência obstétrica institucional: uma revisão integrativa da literatura. Rev Ciênc Med (Campinas) 2016;25(3):115-28. doi: 10.24220/2318-0897v25n3a3641
Nascimento LC, Santos KS, Andrade CG, Costa ICP, Brito FM. Relato de puérperas acerca da violência obstétrica nos serviços públicos. Rev Enferm UFPE online 2017; 11(5):2014-23. doi: 10.5205/1981-8963-v11i5a23355p2014-2023-2017
Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos Da Mulher. Conversando Sobre Violência Obstétrica. Defensoria Pública do Estado de São Paulo, 2018.19p. [Internet]; 2018 [cited 2021 Mar 20]. Available from: https://www.defensoria.sp.def.br/dpesp/repositorio/0/Cartilha_VO_JUL_2018%20(3).pdf
Conselho Federal de Enfermagem. Decisão nº 489, de 10 de janeiro de 2019. Dispõe sobre a participação de profissionais de Enfermagem na realização da manobra de Kristeller. Diário Oficial da União 05 abr 2019; Seção 1:186.
Santos KLA, Farias CRBL, Cavalcante JS, Santos EA, Silva JM, Duarte APRS. Ocitocina sintética no trabalho de parto induzido e suas repercussões materno-fetais. Diversitas Journal 2020;5(3):1787-804. doi: 10.17648/diversitas-journal-v5i3-946
Gayeski ME, Brüggemann OM. Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto: uma revisão sistemática. Texto Contexto Enferm 2010;19(4):774-82. doi: 10.1590/s0104-07072010000400022
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Carolina Guizardi Polido, Gabriela
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.