Prevalência de adesão medicamentosa em pacientes com doença arterial coronariana crônica

Autores

  • Pollyana Dutra Sobral UFPE
  • Eduardo Tavares Gomes UFPE
  • Priscila de Oliveira Carvalho UFPE
  • Emmanuelle Tenório Godoi UFPE
  • Dinaldo Cavalcanti de Oliveira UFPE

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v19i2.2137

Resumo

Objetivos: Avaliar a prevalência da adesão medicamentosa do paciente com doença arterial coronariana crônica e comparar os perfis clí­nico, socioeconômico e angiográfico de paciente aderentes e não aderentes. Métodos: Estudo observacional, transversal, prospectivo, quantitativo e descritivo, realizado de julho a outubro de 2016, em dois hospitais, sendo um público e outro privado. Forma entrevistados 130 pacientes submetidos ao procedimento de cinecoronariografia e consultados os resultados do exame. Utilizou-se o teste de Morisky-Green para mensurar a aderência a medicação. Resultados: A taxa de adesão medicamentosa foi de 26,15%, considerada baixa. Dentre as variáveis de perfis clí­nico, sociodemográfico e angiográfico apenas a hipertensão foi mais prevalente nos pacientes aderentes. Conclusão: Visto que a gravidade da lesão não ter tido associação direta com a adesão, sugere-se que pesquisas posteriores considerem o risco genético como fator de risco independente.

Palavras-chave: adesão í  medicação, doença das coronárias, cooperação do paciente.

Biografia do Autor

Pollyana Dutra Sobral, UFPE

Enfermeira, Mestre em Ciências da Saúde pela UFPE, Especialista em Enfermagem em Unidade Terapia intensiva pelo Programa de Residência em Enfermagem do Hospital das Clí­nicas da UFPE. Enfermeira Assistencial do Serviço de Hemodinâmica do HC-UFPE

Eduardo Tavares Gomes, UFPE

Enfermeiro, Mestre em Enfermagem pela UPE/UEPB, Especialista em Suporte Avançado de Vida pela UPE, Especialista em Enfermagem em Cardiologia pelo Programa de Residência em Enfermagem do PROCAPE, enfermeiro assistencial do Hospital das Clí­nicas da Universidade Federal de Pernambuco

Priscila de Oliveira Carvalho, UFPE

Enfermeira, Especialista em Enfermagem em Unidade Terapia intensiva pelo Programa de Residência em Enfermagem do Hospital das Clí­nicas da UFPE.

Emmanuelle Tenório Godoi, UFPE

Médica. Doutora em Cirurgia pela Universidade Federal de Pernambuco. Professora do Departamento de Medicina Clí­nica do Centro de Ciências da Saúde da UFPE.

Dinaldo Cavalcanti de Oliveira, UFPE

Médico, Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade de São Paulo, Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde e do Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica da Universidade Federal de Pernambuco

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Publicado

2020-06-09

Edição

v. 19 n. 2 (2020): Enfermagem Brasil v19n2

Seção

Artigos originais