Comparação entre a avaliação da amplitude articular estática do cotovelo por meio de três diferentes métodos: goniometria, biofotogrametria e goniometria da imagem radiológica
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v10i2.1511Resumo
Introdução: O objetivo deste estudo foi verificar a confiabilidade e objetividade da goniometria e da biofotogrametria para a avaliação de uma posição do cotovelo através da comparação dos dados obtidos por estes métodos com os obtidos pela goniometria radiológica. Material e Métodos: A pesquisa contou com dezesseis indivíduos, sendo seis examinadores e dez avaliados. Para todas as técnicas de medida utilizadas, cada avaliador colheu três medidas de um mesmo ângulo do cotovelo (143º), que foi considerado como ângulo alvo das análises estatísticas e neste estudo chamado de ângulo chave. Resultados: Após a análise estatística, verificou-se baixa e moderada confiabilidade para a goniometria, e alta e muito alta confiabilidade para a biofotogrametria. Quanto í objetividade, verificou-se valores alto e moderado com o uso do goniômetro, ao passo que com a biofotogrametria somente se observaram valores altos. No entanto, as medidas encontradas com essas técnicas não apresentaram boa correlação com os valores obtidos pela goniometria radiológica. Conclusão: A técnica biofotogramétrica apresentou maior confiabilidade e objetividade em comparação com a goniometria sem, no entanto, apresentar correlação de seus dados com os obtidos pela goniometria radiológica.
Palavras-chave: goniometria, biofotogrametria, goniometria radiológica.
Referências
Venturini C, Ituassú NT, Teixeira LM, Deus CVO. Confiabilidade intra e interexaminadores de dois métodos de medida de amplitude ativa de dorsiflexão do tornozelo em indivÃduos saudáveis. Rev Bras Fisioter 2006;10(4):407-11.
Batista LH, Camargo PR, Aiello GV, Oishi J, Salvini TF. Avaliação da amplitude articular do joelho: correlação entre as medidas realizadas com o goniômetro universal e no dinamômetro isocinético. Rev Bras Fisioter 2006;10(2):193-98.
Amorim DA, Ribeiro EM, Cordeiro GG, Silva MAS. O Programa Autocad 2000® como forma de medida angular para articulações [TCC]. Itaúna: Universidade de Itaúna; 2005.
Norkin CC, White DJ. Medida do movimento articular: manual de goniometria. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 1997. p. 34-95.
Monteiro GA. Avaliação da flexibilidade: manual de utilização do flexÃmetro sanny. 1a ed. São Bernardo do Campo: American Medica do Brasil; 2005. p. 4-18.
Manal K, Chang C, Hamill J, Stanhope S. A three-dimensional data visualization technique for reporting movement pattern deviations. J Biomech 2005;38:2151–56.
Fua P, Gruen A, Plänkers R, D’Apuzzo N, Thalmannl D. Human body modeling and motion analysis from video sequences. Hakodate: International Archives of Photogrammetry and Remote Sensing; 1998. p. 866-73.
Morphett AL. The use of electromagnetic tracking technology for measurement of passive cervical range of motion: a pilot study. J Manipulative Physiol Ther 2003;26(3):152-59.
Sprigle S, Flinn N, Wootten M, McCorry S. Development and testing of a pelvic goniometer designed to measure pelvic tilt and hip flexion. Clin Biomech 2003;18:462-65.
Fernandes Filho J. A prática da avaliação fÃsica. 1a. ed. Rio de Janeiro: Shape; 1999. p. 129-153.
Norton K, Olds T. Antropométrica. 1a ed. Porto Alegre: Artmed; 2005. p. 39-104.
Venturini C, André A, Aguilar BP, Giacomelli B. Confiabilidade de dois métodos de avaliação da amplitude de movimento ativa de dorsiflexão do tornozelo em indivÃduos saudáveis. Acta Fisiatr 2006;13(1):39-43.
Polanowski DW. A validade e a reprodutibilidade de flexÃmetro sanny. In: Anais do 18º Congresso Internacional de Educação FÃsica – FIEP, Foz do Iguaçu, Jan. 2003.
Baraúna MA, Ricieri D. Biofotogrametria: recurso diagnóstico do fisioterapeuta. O Coffito 2002;3:7-11.
Baraúna MA, Barbosa SEM, Canto RST, Silva RAV, Silva CDC, Baraúana KMP. Estudo do equilÃbrio estático de idosos e sua correlação com quedas. Fisioter Bras 2004;5(2):136-41.
Portney LG, Watkins MP. Reliability. In: Portney LG, Watkins M.P. Foundations of clinical research applications to practice. New Jersey: Prentice-Hall 2000; p. 61-75.
Rothstein JM, Miller PJ, Roettger RF. Goniometric reliability in a clinical setting: elbow and knee measurements. Phys Ther 1983;63:1611-15.
Batterham AM, George K. Reliability in evidence-based clinical practice: a primer for allied health professionals. Phys Ther Sport 2003;4:122-28.
Martelli Filho JA, Maltagliati LA, Trevisan F, Gil CTLA. Novo método estatÃstico para análise da reprodutibilidade. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial 2005;10(5):122-29.
Dantas EHM, Carvalho JLT, Fonseca RM. O protocolo LABIFIE de goniometria. Revista Treinamento Desportivo 1997;2(3):21-34.
Field D. Anatomia palpatória. 2ª. ed. São Paulo: Manole; 2001. p. 26.
Coelho RR. Validade e reprodutibilidade de um protocolo de avaliação de amplitude de movimento da articulação do joelho pela biofotogrametria computadorizada [dissertação]. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco; 2006.
Tiziani C, Vicola FRR. Avaliação do movimento de flexo-extensão do punho com o uso da biofotogrametria [online]. [citado 2007 Jul 28]. DisponÃvel em URL: http://www.mao2007.com.br/ger encial/mostra_resumo.asp?traid=1&insid=95>
Alphons MPM, Baak MAV, Vrencken JGPM, Wijnen JAG. Verstappen, FTJ. Variability and reliability of joint measurements. Am J Sports Med 1990;18:58-63.
Fish DR, Wingate L. Sources of goniometric error at the elbow. Phys Ther 1985;65(11)1666-70.
Ueda TK. Avaliação qualitativa dos trabalhos de conclusão de curso do curso de fisioterapia da universidade estadual do oeste do Paraná [TCC]. Foz de Iguaçu: Universidade Estadual do Oeste do Paraná; 2005.
Coelho RR, Coelho GHL, Silve EM, Dantas EHM. Confiabilidade para a avaliação da amplitude de movimento ativa máxima de extensão do joelho pela biofotogrametria. Anais XVI COBRAF, São Paulo; 2005.
Farber DC, Deorio JK, Steel MW. Goniometric versus computerized angle measurement in assessing hallux valgus. Foot Ankle Int 2005;26(3):234-38.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.