Análise dos protocolos de fisioterapia utilizados em pós-operatório de cirurgia cardíaca
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v16i1.296Resumo
Objetivou-se analisar os protocolos de tratamento fisioterapêutico utilizados em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Foi aplicado um questionário no qual se abordou variáveis sobre o nível de formação do fisioterapeuta, tempo de graduação, bem como, as técnicas/manobras e recursos manuais/mecânicos utilizados. Participaram do estudo 17 fisioterapeutas, com idade média de 34,41 (± 2,46) anos, que atuam em pós-operatório cardíaco e que trabalham em três hospitais da rede privada e um da rede pública na cidade de Fortaleza/CE. Observou-se que dos fisioterapeutas entrevistados que trabalham em hospital público, 75% (n = 6) possuem acima de 16 anos de graduado, e dos que trabalham em hospitais privados constatou-se que 78% (n = 7) se enquadram no intervalo de 0 a 5 anos, estes mesmos valores se aplicaram quanto ao tempo de exercício da profissão e tempo de atuação em pós-operatório cardíaco. Dentre as técnicas ou manobras mais usadas, destacam-se os padrões ventilatórios e compressão-descompressão, seguida de indução da tosse e técnica de expiração forçada (TEF). Dos recursos mais utilizados temos os espirômetros de incentivo, o reanimador de Müller e pressão positiva em vias aéreas a dois níveis (BILEVEL). E na reabilitação cardíaca fase I, a cinesioterapia e os exercícios de reexpansão pulmonar foram os mais citados. Concluímos que o tratamento fisioterapêutico objetiva prevenir e tratar as complicações respiratórias advindas do processo cirúrgico, através da utilização de diversas técnicas, como padrões ventilatórios, compressão-descompressão, TEF e indução da tosse, assim como a utilização de equipamentos, espirômetros de incentivo, reanimador de Müller e do BILEVEL.
Palavras-chave: Serviço Hospitalar de Fisioterapia, modalidades de Fisioterapia, serviços de reabilitação.Â
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