Análise dos protocolos de fisioterapia utilizados em pós-operatório de cirurgia cardí­aca

Autores

  • Patrí­cia Xavier Lima Gomes Universidade Federal do Ceará
  • Thiago Brasileiro de Vasconcelos Universidade Federal do Ceará
  • Geórgia Guimarães de Barros Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Cristiano Teles de Sousa Centro Universitário Estácio do Cear
  • Vasco Pinheiro Diógenes Bastos Centro Universitário Estácio do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v16i1.296

Resumo

Objetivou-se analisar os protocolos de tratamento fisioterapêutico utilizados em pós-operatório de cirurgia cardí­aca. Foi aplicado um questionário no qual se abordou variáveis sobre o ní­vel de formação do fisioterapeuta, tempo de graduação, bem como, as técnicas/manobras e recursos manuais/mecânicos utilizados. Participaram do estudo 17 fisioterapeutas, com idade média de 34,41 (± 2,46) anos, que atuam em pós-operatório cardí­aco e que trabalham em três hospitais da rede privada e um da rede pública na cidade de Fortaleza/CE. Observou-se que dos fisioterapeutas entrevistados que trabalham em hospital público, 75% (n = 6) possuem acima de 16 anos de graduado, e dos que trabalham em hospitais privados constatou-se que 78% (n = 7) se enquadram no intervalo de 0 a 5 anos, estes mesmos valores se aplicaram quanto ao tempo de exercí­cio da profissão e tempo de atuação em pós-operatório cardí­aco. Dentre as técnicas ou manobras mais usadas, destacam-se os padrões ventilatórios e compressão-descompressão, seguida de indução da tosse e técnica de expiração forçada (TEF). Dos recursos mais utilizados temos os espirômetros de incentivo, o reanimador de Müller e pressão positiva em vias aéreas a dois ní­veis (BILEVEL). E na reabilitação cardí­aca fase I, a cinesioterapia e os exercí­cios de reexpansão pulmonar foram os mais citados. Concluí­mos que o tratamento fisioterapêutico objetiva prevenir e tratar as complicações respiratórias advindas do processo cirúrgico, através da utilização de diversas técnicas, como padrões ventilatórios, compressão-descompressão, TEF e indução da tosse, assim como a utilização de equipamentos, espirômetros de incentivo, reanimador de Müller e do BILEVEL.

Palavras-chave: Serviço Hospitalar de Fisioterapia, modalidades de Fisioterapia, serviços de reabilitação. 

Biografia do Autor

Patrí­cia Xavier Lima Gomes, Universidade Federal do Ceará

Ft., Doutorado em Farmacologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE

Thiago Brasileiro de Vasconcelos, Universidade Federal do Ceará

Ft., Doutorado em Farmacologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE

Geórgia Guimarães de Barros, Centro Universitário Estácio do Ceará

Ft., Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza/CE

Cristiano Teles de Sousa, Centro Universitário Estácio do Cear

Ft., Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza/CE

Vasco Pinheiro Diógenes Bastos, Centro Universitário Estácio do Ceará

Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza/CE

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Publicado

2016-07-01

Edição

Seção

Artigos originais