Análise da variação da frequência cardí­aca em exercí­cios do método Pilates em aparelhos e na bola

Autores

  • Camila Façanha Freitas Universidade Estadual do Ceará
  • Francisco Fleury Uchoa Santos-Júnior Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v15i1.312

Resumo

O método Pilates de condicionamento fí­sico é um sistema único de exercí­cios de alongamento e fortalecimento. O objetivo deste estudo foi observar o comportamento da frequência cardí­aca (FC) em exercí­cios do método Pilates realizados nos aparelhos e na bola. Utilizou-se 40 adultos sedentários com idades entre 20 e 39 anos. Foi realizada uma verificação da FC antes e após a realização de cada um dos 4 exercí­cios do método Pilates, com uma única série de 10 repetições e intervalos de 2 minutos entre cada. A análise estatí­stica ocorreu por Anova Two-way, seguido de post-hoc de Bonferroni. Os resultados evidenciaram diferenças significativas em todos os exercí­cios nos valores da FC de antes e depois da execução dos exercí­cios. Ao se comparar os valores da FC na bola e aparelhos, observou-se diferença significativa em três dos quatro exercí­cios (p < 0,05). Conclui-se que os exercí­cios de Pilates deste estudo aumentam a FC, não ultrapassando 60% da FC máxima e que a prática por cardiopatas pode ser encorajada.

Palavras-chave: coração, exercí­cio, estilo de vida sedentário.

 

Biografia do Autor

Camila Façanha Freitas, Universidade Estadual do Ceará

Curso de Especialização em Fisiologia do Exercí­cio Fí­sico da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza/CE

Francisco Fleury Uchoa Santos-Júnior, Universidade Estadual do Ceará

Curso de Especialização em Fisiologia do Exercí­cio Fí­sico da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza/CE

Referências

Siler B. O Corpo Pilates: um guia para o fortalecimento, alongamento e tonificação sem o uso de máquinas. São Paulo: Summus; 2008; p.17-18.

Camarão T. Pilates no Brasil: corpo e movimento. Rio de Janeiro: Elsevier; 2004. P.7.

Latey P. The Pilates method: history and philosophy. J Bodyw Mov Ther 2001;5:275-82.

Netto CM, Colodete RO, Jorge FS, Silva J. Estadiamento da força desenvolvida pelas diferentes molas do pilates em diferentes distâncias de tensão. Perspectivas online 2008;2: p. 80-91.

Araújo MEA, Silva EB, Vieira PC, Cader SA, Mello DB, Dantas EHM. Redução da dor crônica associada à escoliose não estrutural, em universitárias submetidas ao método Pilates. Motriz 2010;16:958-66.

Prudêncio I, Schuller AV, Schmitt K, Schmitt T, Cardoso AS, Dias RG. Estudo da freqüência cardíaca, pressão arterial e duplo-produto em diferentes tipos de exercícios. Revista Digital 2008;122.

Brum PC, Forjaz CLM, Tinucci T, Negrão CE. Adaptações agudas e crônicas do exercício físico no sistema cardiovascular. Rev Paul Educ Fís 2004;18:21-31.

Forjaz CLM, Tinucci T. A medida da pressão arterial no exercício. Rev Bras Hipertens 2000;7:79-87.

Powers SK, Howley ET. Fisiologia do Exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3a ed. São Paulo: Manole; 2000. p.165-66.

McArdle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia do Exercício: Energia, nutrição e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p.271.

Almeida MB, Araújo CGS. Efeitos do treinamento aeróbico sobre a freqüência cardíaca. Rev Bras Med Esporte 2003;9:104-12.

Polito MD, Farinatti PTV. Respostas de frequência cardíaca, pressão arterial e duplo-produto ao exercício contra-resistência: uma revisão da literatura. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto 2003;3:79-91.

Karvonen J, Vuorima T. Heart rate and exercise intensity during sports activities – practical implication. Sports Med 1988;5:303-12.

Reis RS, Petroski EL, Lopes AS. Medidas da atividade física: revisão de métodos. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2000;2:89-96.

Polar Electro Oy. Manual of Polar M52 heart rate monitor. Rio de Janeiro: Polar Electro Oy; 2000.

Karvonen MJ, Kentala E, Mustala O. The effect of training on heart rate. A longitudinal study. Ann Med Exp Biol Fenn 1957;35:307-15.

Isacowitz R. Pilates. United States: Human Kinetics; 2006. p.171-249.

Craig C. Pilates com a bola. 2a ed. São Paulo: Phorte; 2005. p.75-84.

Pollock ML, Franklin BA, Balady GJ, Chaitman BL, Fleg JL, Fletcher B, et al. resistance exercise in individuals with and without cardiovascular disease: benefits, rationale, safety, and prescription - An advisory from the Committee on Exercise, Rehabilitation, and Prevention, Council on Clinical Cardiology, American Heart Association. Circulation 2000;101:828-33.

Leite TC, Farinatti PTV. Estudo da freqüência cardíaca, pressão arterial e duplo produto em exercícios diversos para grupamentos musculares semelhantes. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício 2003;2:29-49.

Magalhães F, Albuquerque AP, Pyrrho C, Navarro F. Comportamento da pressão arterial e da freqüência cardíaca em uma aula utilizando o método Pilates. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 2009;3:208-16.

Retechuki A, Silva SG. Resposta da freqüência cardíaca no jogo de handebol em escolares do sexo feminino. Revista Treinamento Desportivo 2001;6:38-43.

Furtado E, Simão R, Lemos A. Análise do consumo de oxigênio, freqüência cardíaca e dispêndio energético, durante as aulas do Jump Fit. Rev Bras Med Esporte 2004;10:371-75.

Castinheiras-Neto AG, Costa-Filho IR, Farinatti PTV. Respostas Cardiovasculares ao Exercício Resistido são Afetadas pela Carga e Intervalos entre Séries. Sociedade Brasileira de Cardiologia; 2010.

Rodrigues CLN. Variação da pressão arterial e da frequência cardíaca durante o exercício resistido com pesos. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 2009;3:240-47.

Downloads

Publicado

2016-07-05

Edição

Seção

Artigos originais