Comportamento da força muscular respiratória, pico de fluxo expiratório e oxigenação durante repouso e caminhada na água
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v14i6.434Resumo
Objetivo: Avaliar o comportamento da força muscular respiratória, do pico de fluxo expiratório e oxigenação sanguínea durante repouso e caminhada na água. Métodos: Avaliaram-se 20 homens com idades entre 30 e 50 anos, saudáveis do ponto de vista respiratório, submetidos a 4 avaliações distintas sendo uma em repouso imerso na profundidade do processo xifóide, e outras 3, caminhando durante 20 minutos, cada uma delas em uma profundidade diferente: ao nível do processo umbilical, processo xifóide e ombro. As variáveis foram determinadas sempre antes, durante e após imersão. Realizaram-se análise de variância e comparação de média utilizando o teste de Duncan a 5% de significância (p ≤ 0,05). Resultados: No repouso houve redução significativa do pico de fluxo e da força muscular inspiratória durante a imersão. Durante caminhada aquática, houve acentuada queda da saturação de oxigênio ao nível do processo xifoide. O pico de fluxo e a força muscular respiratória sofreram queda em todos os níveis de imersão. Conclusão: Concluiu-se que a imersão reduz a força muscular respiratória, pico de fluxo e a oxigenação sanguínea, devendo ser considerado no momento da prescrição de fisioterapia especialmente para pacientes com doenças pulmonares.
Palavras-chave: força muscular, oximetria, imersão.
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