Muito além do consultório: uma análise multifacetada da marcha em pacientes neurológicos
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v22i1.4609Palavras-chave:
análise da marcha; avaliação neurológicaResumo
Introdução: A marcha pode ser definida como um padrão cíclico, na postura bípede, que utiliza os membros inferiores para propulsão do corpo. No campo da Neurologia, a marcha no exame físico representa sinais na avaliação neurológica, que auxiliam no fechamento de diagnósticos. No ambiente clínico, em especial nos consultórios, o refinamento da avaliação da marcha fica restrita a experiência do clínico, pois o espaço muitas vezes é reduzido, o tempo inadequado para avaliação. Poucos relatos na literatura aboradam a referida questão. Objetivo: Discutir os principais pontos da análise de marcha de interesse dos neurologistas, no consultório. Metodologia: Nessa revisão narrativa, foram levantados 32 artigos e, aplicados os critérios de elegibilidade, foram selecionados 6 artigos. A avaliação da marcha no consultório deve respeitar critérios, pois pode acarretar vieses dos parâmetros da marcha e dificultar a analise global. Conclusão: Por isso, há necessidade de maiores discussões, no âmbito do consultório, para melhor avaliar os parâmetros da marcha.
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