Efeito agudo de um treino em cadeia cinética aberta e fechada na força muscular de membros inferiores em adultos jovens
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v24i5.5131Palavras-chave:
treino agudo, cadeia cinética aberta, cadeia cinética fechada, torque, potênciaResumo
Dentre as variações de prescrição de treinamento para melhoria da força muscular, podemos destacar os exercícios de cadeia cinética aberta (CCA) e cadeia cinética fechada (CCF). O objetivo deste estudo foi investigar o efeito agudo dos exercícios em CCA e CCF na força muscular de membros inferiores em adultos jovens. Dez adultos jovens sedentários foram convidados a participar de um treinamento agudo composto por três exercícios em CCA e três exercícios em CCF e realizaram três séries de dez repetições. Para avaliar o torque e a potência muscular foram utilizados um dinamômetro isocinético e uma plataforma de força. As variáveis analisadas foram: pico de torque, tempo para pico de torque, potência média e potência média. Análises univariadas foram utilizadas para comparar o desempenho dos participantes nos exercícios em CCA e CCF nos testes de torque e potência. O pico de torque foi maior nos movimentos extensor e flexão plantar do que nas articulações do joelho e tornozelo, respectivamente. Ao comparar os exercícios em CCA e CCF, os exercícios CCA produziram maior pico de torque e potência média em todas as articulações do que CCF. Concluímos que os exercícios em CCA podem ser usados para melhorar a força em adultos jovens.
Referências
Karandikar N, Vargas OOO. Kinetic chains: a review of the concept and its clinical applications. PMR 2011; 8(3): 739–745. doi: 10.1016/j.pmrj.2011.02.021
Mayer F, Schlumberger A, Van Cingel R, Henrotin Y, Laube W, Schmidtbleicher D. Training and testing in open versus closed kinetic chain. Isokinet Exerc Sci. 2003;11(4):181–7. doi: 10.3233/ies-2003-0154
Vad V, Hong Hm, Zazzali M, Agi N, Basrai D. Exercise recommendations in athletes with early osteoarthritis of the knee. Sport Med. 2002;32(11):729–39. doi: 10.2165/00007256-200232110-00004
Bakhtiary AH, Fatemi E. Open versus closed kinetic chain exercises for patellar chondromalacia. Br J Sports Med. 2008;42(2):99–102. doi: 10.1136/bjsm.2007.038109
Jewiss D, Ostman C, Smart N. Open versus closed kinetic chain exercises following an anterior cruciate ligament reconstruction: a systematic review and meta-analysis. J Sports Med. 2017;4721548:1–10. doi: 10.1155/2017/4721548
Bunton EE, Pitney WA, Cappaert TA, Kane AW. The role of limb torque, muscle action and proprioception during closed kinetic chain rehabilitation of the lower extremity. J Athl Train. 1993 [Internet];28(1):10–20. [cited 2023 oct 8] Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16558197/
Tagesson S, Öberg B, Good L, Kvist J. A comprehensive rehabilitation program with quadriceps strengthening in closed versus open kinetic chain exercise in patients with anterior cruciate ligament deficiency: a randomized clinical trial evaluating dynamic tibial translation and muscle function. Am J Sports Med. 2008;36(2):298–307. doi: 10.1177/0363546507307867
Uçar M, Koca I, Eroglu M, Eroglu S, Sarp U, Arik Ho, Yetisgin A. Evaluation of open and closed kinetic chain exercises in rehabilitation following anterior cruciate ligament reconstruction. J Phys Ther Sci. 2014;26(12):1875–8. doi: 10.1589/jpts.26.1875
Perriman A, Leahy E, Semciw Ai. The effect of open-versus closed-kinetic-chain exercises on anterior tibial laxity, strength, and function following anterior cruciate ligament reconstruction: a systematic review and meta-analysis. J Orthop Sports Phys Ther. 2018;48(7):552–66. doi: 10.2519/jospt.2018.7656
Augustsson J, Esko A, Thomeé R, Svantesson U. Weight training of the thigh muscles using closed vs. open kinetic chain exercises: a comparison of performance enhancement. J Orthop. Sports Phys Ther. 1998;27(1):3–8. doi: 10.2519/jospt.1998.27.1.3
Blackburn JR, Morrissey Mc. Relationship between open and closed kinetic chain strength of the lower limb and jumping performance. J. Orthop. Sports Phys Ther. 1998; 27(6), 430–35. doi: 10.2519/jospt.1998.27.6.430
Stensdotter AK, Hodges PW, Mellor R, Sundelin G, Häger-Ross C. Quadriceps activation in closed and in open kinetic chain exercise. Med Sci Sports Exerc. 2003;35(12):2043–47. doi: 10.1249/01.mss.0000099107.03704.ae
Cheon S, Lee JH, Jun HP, An Yw, Chang E. Acute effects of open kinetic chain exercise versus those of closed kinetic chain exercise on quadriceps muscle thickness in healthy adults. Int J Environ Res Public Health. 2020;17(13):1–11. doi: 10.3390/ijerph17134669
Rassier DE, Macintosh BR. Coexistence of potentiation and fatigue in skeletal muscle. Brazilian J Med Biol Res. 2000;33(5):499-508. Doi: 10.1590/s0100-879x2000000500003
Tillin N, Bishop DJ. Factors modulating post-activation potentiation and its effects on performance. Sport Med. 2009;39(2):147–66. doi: 10.2165/00007256-200939020-00004
Bauer P, Sansone P, Mitter B, Makivic B, Seitz Lb, Tschan H. Acute effects of back squats on countermovement jump performance across multiple sets of a contrast training protocol in resistance-trained men. J Strength Cond Res. 2019; 33(4): 995–1000. doi: 10.1519/jsc.0000000000002422
Crewther BT, Kilduff LP, Cook CJ, Middleton MK, Bunce PJ, Yang Gz. The acute potentiating effects of back squats on athlete performance. J Strength Cond Res. 2011;25(12):3319–25. doi: 10.1519/jsc.0b013e318215f560
Byrne C, Eston R. The effect of exercise-induced muscle damage on isometric and dynamic knee extensor strength and vertical jump performance. J Sports Sci. 2002;20(5):417–25. doi: 10.1080/026404102317366672
Byrne C, Twist C, Eston R. Neuromuscular function after exercise-induced muscle damage. Sport Med. 2004;34(1):49–69. doi: 10.2165/00007256-200434010-00005
Skurvydas A, Brazaitis M, Kamandulis S. Muscle-damaging exercise affects isokinetic torque more at short muscle length. J Strength Cond Res. 2011;25(5): 1400–6. doi: 10.1519/jsc.0b013e3181d685a0
Sadeghisani M, Manshadi FD, Azimi H, Montazeri A. Validity and reliability of the persian version of baecke habitual physical activity questionnaire in healthy subjects. Asian J Sports Med. 2016;7(3):e31778. doi: 10.5812/asjsm.31778
Simão R, Farinatti PTV, Polito MD, Maior AS, Fleck SJ. Influence of exercise order on the number of repetitions performed and perceived exertion during resistance exercises. J Strength Cond Res. 2005;19(1):152–6. doi: 10.1519/1533-4287(2005)19<152:ioeoot>2.0.co;2
Haff G, Triplett NT (2016). Essentials of strength training and conditioning. Fourth edition. Champaign, Il: Human Kinetics; 2016.
Kannus P. Isokinetic evaluation of muscular performance. Int J Sports Med. 1994;15:s11–s18. doi: 10.1055/s-2007-1021104
Yoon TS, Park DS, Kang SW, Chun SI, Shin JS. Isometric and isokinetic torque curves at the knee joint.. Yonsei Med J. 1991;32(1):33–43. doi: 10.3349/ymj.1991.32.1.33
Andrade MS, Lira CAB, Koffes FC, Mascarin NC, Benedito-Silva AA, Silva AC. Isokinetic hamstrings-to-quadriceps peak torque ratio: the influence of sport modality, gender, and angular velocity. J Sports Sci. 2012;30(6):547–53. doi: 10.1080/02640414.2011.644249
Woodson C, Bandy WD, Curis D, Baldwin D. Relationship of isokinetic peak torque with work and power for ankle plantar flexion and dorsiflexion. J Orthop Sports Phys Ther. 1995;22(3):113–5. doi: 10.2519/jospt.1995.22.3.113
Mikkelsen C, Werner S, Eriksson E. Closed kinetic chain alone compared to combined open and closed kinetic chain exercises for quadriceps strengthening after anterior cruciate ligament reconstruction with respect to return to sports: a prospective matched follow-up study. Knee Surgery Sport Traumatol Arthrosc. 2000;8(6):337–42. doi: 10.1007/s001670000143
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Natalia Madalena Rinaldi, Carlos Brendo Ferreira Reis, Gabrielle Lopes Teixeira, Matheus Jonas Santos, Leonardo Araújo Vieira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.