Fisioterapia em crianças com mielomeningocele: um panorama atual
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v24i4.5490Palavras-chave:
meningomielocele, espinha bífida e meningocele, crianças, fisioterapiaResumo
Introdução: A mielomeningocele é o defeito do tubo neural mais comum no mundo, com exposição da medula espinhal. A criança com mielomeningocele apresenta disfunções neuromusculares, dentre outras alterações em diversos sistemas do corpo, necessitando assim de tratamento fisioterapêutico especializado. Objetivo: Discutir o estado da arte de intervenções fisioterapêuticas na criança com mielomeningocele. Métodos: Para esta revisão narrativa foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, Scielo, Lilacs e BVS, no período de 2013 a 2023. Sete trabalhos foram selecionados por obedecerem aos critérios de inclusão. Resultados: As intervenções fisioterapêuticas na criança com mielomeningocele vêm utilizando recursos inovadores como a vibração de corpo inteiro, fotobiomodulação e exergames. Por sua vez, recursos mais tradicionais como a facilitação neuromuscular proprioceptiva, treino de marcha, equoterapia e eletroterapia também continuam sendo em empregados. Conclusão: Os tratamentos fisioterapêuticos atualmente empregados minimizaram distúrbios cinético funcionais, miccionais, sociais e de autocuidado, além de terem propiciado melhora na qualidade de vida. Contudo ainda são necessários trabalhos com melhor nível de evidência, especialmente na área da neonatologia e pediatria. Espera-se que o aprofundamento na discussão neste campo do conhecimento sirva para embasar novos estudos e protocolos, assegurando uma assistência fisioterapêutica de excelência.
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