Benefícios da arteterapia no tratamento de pessoas com doença de Alzheimer
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v24i5.5559Palavras-chave:
arteterapia, Alzheimer, fisioterapia, musicoterapiaResumo
Introdução: O envelhecimento é um processo do desenvolvimento normal, envolvendo alterações neurobiológicas que pode alterar a fisiologia do organismo e tem um impacto na capacidade funcional, tornando o idoso suscetível às doenças crônicas. A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada como uma doença neurodegenerativa frequentemente associada à idade, alterando o nível cognitivo e mais tarde o funcionamento do organismo e diversas habilidades. A Arteterapia surge como um processo terapêutico que busca auxiliar as pessoas a alcançarem os conteúdos de seu inconsciente e exportá-los, podendo assim ser uma ferramenta de intervenção não medicamentosa na doença de Alzheimer. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo apresentar os benefícios da arteterapia como intervenção terapêutica relacionado ao tratamento de pacientes com Alzheimer, buscando sintetizar qual o melhor recurso, além do impacto da arteterapia na melhora cognitiva e funcional. Métodos: Realizou-se uma revisão de literatura integrativa com ensaios clínicos controlados, experimentais ou relatos de caso sobre a temática que tenham sidos publicados entre 2010 e 2023 nas bases de dados PUBMED e SciELO. Resultados: Foram selecionados 10 estudos relacionados ao uso da arteterapia no paciente com a DA que apontaram o seu benefício na preservação cognitiva residual e na melhora e potencialização da funcionalidade. Conclusão: A arte pode ser aplicada como intervenção no tratamento de pessoas com doença de Alzheimer de forma segura, tendo efeitos positivos na cognição e na funcionalidade, sendo a musicoterapia a terapêutica mais citada e utilizada.
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