Reabilitação diafragmática de ratos pós-imobilização com terapia aquática

Autores

  • Vânia Marilande Ceccatto Universidade Estadual do Ceará-UECE

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v13i6.577

Resumo

A imobilização é um processo que acomete diversos elementos corporais, incluindo o balanço proteico entre sí­ntese e degradação, decorrentes da atrofia. A terapia aquática é uma atividade que favorece o desenvolvimento muscular e pode ser utilizada como mecanismo de recuperação funcional. O objetivo foi verificar se existe alteração na quantidade de proteí­nas no músculo respiratório de ratos após imobilização de pata, recuperados por terapia aquática. Foram utilizadas 20 ratas Wistar fêmeas com ± 8 semanas divididas em: Controle (C), Imobilizado (I), Terapia aquática (TA) e Terapia Aquática pós Imobilização (TAI). A imobilização ocorreu por duas semanas, envolvendo o tronco e o membro inferior direito. Os animais foram anestesiados (ketamina/xilasina) e sacrificados para a retirada do diafragma. A terapia aquática ocorreu por três semanas, seis dias por semana iniciando com 2 minutos com acréscimo de dois minutos por dia chegando í  duração de 36 minutos no último dia. Para a avaliação muscular foi realizada a dosagem de proteí­nas musculares, pelo método de Bradford (1976), e de nitrito muscular, relacionado ao ciclo de degradação proteica, por meio do Reagente de Griess. Para a análise estatí­stica utilizou-se Anova One-Way, com post hoc de Tukey e teste de correlação de Pearson, com significância de p < 0,05. Os resultados foram expressos em média (±) erro padrão. Na dosagem de proteí­nas obtiveram-se os seguintes valores: de 47,63 ± 7,016 para o C, 29,80 ± 3,326 para o I, 68,69 ± 1,661 para o TA e 39,53 ± 4,004 para o TAI, de modo que houve diferença estatí­stica (p < 0,05) entre os grupos C x I, C x TA, I x TA e TA x TAI. No que diz respeito í  dosagem de nitrito, os achados foram de 0,5004 ± 0,09548 para o C, 1,210 ± 0,1503 para o I, 0,4371 ± 0,07535 para o TA e 0,7288 ± 0,1153 para o TAI, de forma que houve diferença estatí­stica (p < 0,05) entre os grupos C x I, I x TA e I x TAI. Houve correlação entre proteí­na e nitrito (p < 0,0001) e esta é negativa (-0,852). Os animais do grupo TAI apresentaram normalização no conteúdo e degradação de proteí­nas em relação ao C. Fato evidenciado pela igualdade do quantitativo das proteí­nas e de seu produto de degradação (nitrito).

Palavras-chave: músculo, ratos, imobilização.

Biografia do Autor

Vânia Marilande Ceccatto, Universidade Estadual do Ceará-UECE

Laboratório de Bioquí­mica e Expressão Gênica da Universidade Estadual do Ceará-UECE

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Publicado

2016-11-27

Edição

Seção

Artigos originais