Função sexual feminina, desgaste emocional por insatisfação sexual e inteligência emocional

Autores

  • Jhonatan Zimmermann Antônio Anhanguera
  • Andreia da Silva Anhanguera
  • Patrí­cia Pereira Bucco da Costada Costa Anhanguera
  • Daysi Jung UNISUL
  • Caroline Funchal Pereira
  • Erica Feio Carneiro Pereira Nunes UEPA
  • Gustavo Fernando Sutter Latorre Anhanguera

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v17i6.695

Palavras-chave:

sexualidade, estresse emocional, inteligência emocional, prevalência

Resumo

Introdução: A disfunção sexual feminina (DSF) é condição prevalente e que impacta negativamente sobre o emocional e a qualidade de vida. Apesar dos apontamentos da relação da DSF com o desgaste emocional por insatisfação sexual (DEIS) e inteligência emocional (EI), a associação entre eles não é clara. Objetivo: Estudar a função sexual feminina e sua associação com DEIS e EI. Métodos: Convite em redes sociais e cartazes para maiores de idade. Avaliação da função sexual com o FSFI, o DEIS com o Female Sexual Distress Scale – Revised (FSDSr) e EI com o AES, além de um questionário sociodemográfico; associações pelo Teste-T ou Chi-quadrado. Resultados: Das 39 mulheres sexualmente ativas que responderam aos questionários, 25,6% apresentou DSF, sendo 58,9% no domínio orgasmo, 56,4% nos domínios dor e excitação, 51,3% no satisfação, 43,5% no desejo e 41% no lubrificação. Idade e uso de anticoncepcionais hormonais estiveram associados à DSF. IE esteve inversamente relacionada à DSF, e houve forte associação entre DSF e DEIS. Conclusão: DSF está associada ao DEIS e a menores escores de EI, além de idades mais jovens e o uso de anticoncepcionais hormonais.

Biografia do Autor

Jhonatan Zimmermann Antônio, Anhanguera

Curso de fisioterapia, Faculdade Uniban Anhanguera, São José, SC, Brasil

Andreia da Silva, Anhanguera

Curso de fisioterapia, Faculdade Uniban Anhanguera, São José, SC, Brasil

Patrí­cia Pereira Bucco da Costada Costa, Anhanguera

Curso de fisioterapia, Faculdade Uniban Anhanguera, São José, SC, Brasil

Daysi Jung, UNISUL

Ft., Docente do Curso de Fisioterapia da UNISUL, Palhoça, SC, Brasil

Caroline Funchal Pereira

Fisioterapeuta Pélvica, Florianópolis, SC, Brasil

Erica Feio Carneiro Pereira Nunes, UEPA

M.Sc., Docente da Universidade do Estado do Pará, Belém, PA, Brasil

Gustavo Fernando Sutter Latorre, Anhanguera

Fisioterapeuta pélvico, Faculdade Uniban Anhanguera, São José, SC, Brasil

Referências

Cerejo AC. Disfunção sexual feminina: Prevalência e fatores relacionados. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar 2006;22(6):701-20.

Lara LAS, Silva ACJSRE, Romão APM, Junqueira FRS. Abordagem das disfunções sexuais femininas. Rev Bras Ginecol Obstet 2008;30(6):312-21.

Pablo C, Soares C. As disfunções sexuais femininas. Revista Portuguesa de Clí­nica Geral 2004;20:357-70.

Junqueira FRR, Lara LAS, Romão APMS, Rosa e Silva ACJS, Romão GS, Ferriani RA. Implantação de um ambulatório de sexualidade em um serviço de ginecologia de hospital universitário: resultados após um ano. Reprod Clim 2005;20:13-6

Abdo CHN, Fleury HJ. Diagnostic and therapeutic aspects of female sexual dysfunctions. Revista de Psiquiatria Clí­nica 2006;33(3):162-7.

Buster JE. Sexual health matters! Fertility and Sterility 2013;100(4);897.

Dickstein JB, Goldstein SW, Tkachenko N, Kreppner W. Correlation of question 15 of the FSDS-DAO with clinician evaluation of female orgasmic disorder. J Sex Med 2013;10(9):2251-4.

Ratner ES, Erekson EA, Minkin MJ, Foran-Tuller KA. Sexual satisfaction in the elderly female population: A special focus on women with gynecologic pathology. Maturitas 2011;70(3):210-5.

Basson R, Wierman ME, Van Lankveld J, Brotto L. Summary of the recommendations on sexual dysfunctions in women. J Sex Med 2010;7(1Pt 2):314-26.

Knoepp LR, Shippey SH, Chen CC, Cundiff GW, Derogatis LR, Handa VL. Sexual complaints, pelvic floor symptoms, and sexual distress in women over forty. J Sex Med 2010;7(11):3675-82.

Latorre GFS, Bilck PA, Cardoso FL, Sperandio FF. Validade e confiabilidade de uma versão on-line do Female Sexual Function Index por teste e reteste. Rev Bras Ginecol Obstet 2013;35(10)469-474.

Burri A, Cherkas LM, Spector TD. Emotional intelligence and its association with orgasmic frequency in women. J Sex Med 2009;6(7):1930-7.

Burri A, Spector T. Recent and lifelong sexual dysfunction in a female UK population sample: prevalence and risk factors. J Sex Med 2011;8(9):2420-30.

Burri A, Rahman Q, Santtila P, Jern P, Spector T, Sandnabba K. The relationship between same-sex sexual experience, sexual distress, and female sexual dysfunction. J Sex Med 2012;9(1):198-206.

Hentschel H, Alberton DL, Capp E, Goldim JR, Passos JR, Pandolfi E. Validação do Female Sexual Function Index (FSFI) para uso em lí­ngua portuguesa. Rev HCPA & Fac Med Univ Fed Rio Gd do Sul 2007;27(1):10-14.

Prado DS, Mota VPLP, Lima TIA. Prevalência de disfunção sexual em dois grupos de mulheres de diferentes ní­veis socioeconômicos. Rev Bras Ginecol Obstet 2010;32(3):139-43.

Wallwiener CW, Wallwiener LM, Seeger H, Mück AO, Bitzer J, Wallwiener M. Prevalence of sexual dysfunction and impact of contraception in female German medical students. Sex Med 2010;7(6):2139-48.

Foley S, Wittmann D, Balon R. A multidisciplinary approach to sexual dysfunction in medical education. Acad Psychiatry 2010;34(5):386-9.

Burri A, Lachance G, Williams FM. Prevalence and risk factors of sexual problems and sexual distress in a sample of women suffering from chronic widespread pain. J Sex Med. 2014;11(11):2772-84.

Howell KH, Miller-Graff LE. Protective factors associated with resilient functioning in young adulthood after childhood exposure to violence. Child Abuse Negl 2014;S0145-2134(14)00343-3.

Downloads

Publicado

2017-01-04

Edição

Seção

Artigos originais