Ginástica hipopressiva: as evidências de uma alternativa ao treinamento da musculatura do assoalho pélvico de mulheres com déficit proprioceptivo local

Autores

  • Gustavo Fernando Sutter Latorre UDESC
  • Maura Regina Seleme UFRJ
  • Ana Paula Magalhães Resende UNIFESP
  • Bary Berghmans Universidade de Maastricht, Holanda

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v12i6.960

Resumo

Apesar de a cinesioterapia para o assoalho pélvico fazer parte do padrão áureo para o tratamento das disfunções do assoalho pélvico, um terço das mulheres apresenta dificuldade de identificação daquela musculatura o que tolhe o iní­cio do tratamento. A ginástica hipopressiva é técnica recente que promete contração reflexa da musculatura do assoalho pélvico, mas é parca a evidência a este respeito. Métodos: Organização da evidência, especialmente por exames de imagem e eletromiografia, publicada até o momento. Resultados: A ginástica hipopressiva provoca momento cranial das ví­sceras, o que pode ser observado por ultrassonografia, ressonância magnética e observação direta via espéculo. A eletromiografia durante a manobra sugere ativação reflexa da musculatura do assoalho pélvico. Conclusão: A ginástica hipopressiva age no assoalho pélvico, e pode ser utilizada como técnica adjuvante para o despertar proprioceptivo da musculatura local.

Palavras-chave: ginástica hipopressiva, cinesioterapia, assoalho pélvico, propriocepção, fisioterapia.

Biografia do Autor

Gustavo Fernando Sutter Latorre, UDESC

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

Maura Regina Seleme, UFRJ

Ft., Doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ

Ana Paula Magalhães Resende, UNIFESP

Ft., Doutora pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP

Bary Berghmans, Universidade de Maastricht, Holanda

Ft., PhD em Epidemiologia Clí­nica, Fisioterapeuta Especialista no Assoalho Pélvico, Universidade de Maastricht, Holanda

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Publicado

2017-05-20