Os efeitos preliminares de 20 sessões de Mat Pilates sobre a força respiratória em adultos jovens

Authors

  • Érica Jacira de Araújo Silva ASCES/UNITA
  • Bruno Rafael Vieira Souza Silva UPE
  • Yumie Okuayma da Silva Gauto ASCES-UNITA

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v19i4.1188

Abstract

Objetivo: Avaliar a força respiratória de participantes de um projeto de extensão de Pilates Mat do Centro Universitário ASCES-UNITA. Material e métodos: Participaram do estudo 4 mulheres e um homem sedentários com idade média 29,2 ± 7,89 anos, inscritos no projeto de extensão praticando Pilates (PROEXP-PILATES) na ASCES-UNITA. Um equipamento conhecido como Manovacuômetro M120 com intervalo operacional de ± 120 cmH2O foi utilizado para a mensuração da pressão inspiratória máxima (PImáx) e pressão expiratória máxima (PEmáx). Foram realizadas três manobras tecnicamente satisfatórias de inspiração e expiração máximas com cada participante e foi considerado o maior valor. As medidas foram obtidas antes e depois de 20 sessões de Pilates Mat. Cada sessão de Pilates Mat teve duração de 50 minutos, 2 vezes na semana durante 10 semanas. Resultados: Os valores médios obtidos foram para PImáx 88,0 ± 29,7 cmH2O e 102,0 ± 16,04 cmH2O e para PE máx 56,0 ± 25,1 cmH2O e 79,0 ± 37,48, respectivamente antes e depois da intervenção com o Pilates Mat. Houve diferença significativa para PEmáx (p < 0,05), entretanto não foi encontrada diferença para PImáx. Conclusão: Conclui-se que as 20 sessões do Mat Pilates proporcionaram aumento significativo da pressão expiratória máxima em adultos jovens. Assim, o Mat Pilates é uma das práticas recomendadas para melhoria do fortalecimento dos músculos expiratórios.

Palavras-chave: respiração, técnicas de exercí­cio e de movimento, adulto jovem.

Author Biographies

Érica Jacira de Araújo Silva, ASCES/UNITA

Esp.Educação Fí­sica Escolar e Educação /FAVENI

Esp.Gestão Escolar e coordenação pedagogica/FAVENI

Docente da UNIP/Caruaru do curso de bacharelado em Educação Fí­sica

 

Bruno Rafael Vieira Souza Silva, UPE

Universidade de Pernambuco (UPE), Recife/PE

Yumie Okuayma da Silva Gauto, ASCES-UNITA

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Recife/PE, Centro Universitário Tabosa de Almeida– ASCES-UNITA, Caruaru/PE

References

Gallagher S, Kryzanowska R. Método Pilates de Condicionamento Físico. São Paulo: The Pilates Studio do Brasil; 2000.

Wells C, Kolt GS, Bialocerkowski A. Defining Pilates exercise: a systematic review. Complementary therapies in medicine 2012;20(4):253-62.

Pilates JH, Miller JW. Pilates’ return to life through contrology. New York: JJ Augustin; 1945. p. 6-24.

Muscolino JE, Cipriani S. Pilates and the “powerhouse†- I. J Bodyw Mov Ther 2004;8(1):15-24.

Neumann DA. Cinesiologia da mastigação e ventilação. In Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006. Cap.11.

Dillman É. O Pequeno livro de Pilates. 1 ed. São Paulo: Record; 2004.

Selby A, Herdman A. Pilates: como criar o corpo que você deseja. São Paulo: Manole; 2000.

Neder JA, Andreoni S, Lerario MC, Nery LE. Reference values for lung function tests: II. Maximal respiratory pressures and voluntary ventilation. Braz J Med Biol Res 1999;32(6):719-27.

Pinto JS, Sarmento LA, Pereira da Silva AP, Cabral CM1, Chiavegato LD. Effectiveness of conventional physical therapy and Pilates' method in functionality, respiratory muscle strength and ability to exercise in hospitalized chronic renal patients: A study protocol of a randomized controlled trial. J Bodyw Mov Ther 2015;19(4):604-15.

Bessa EJC, Lopes AJ, Rufino R A importância da medida da força muscular respiratória na prática da pneumologia. Pulmão RJ 2015;24(1):37-41.

Pitts T, Bolser D, Rosenbek J, Troche M, Okun MS, Sapienza C. Impact of expiratory muscle strength training on voluntary cough and swallow function in Parkinson disease. Chest 2009;135(5):1301-8.

Silva IS, Fregonezi GA, Dias FA, Ribeiro CT, Guerra RO, Ferreira GM. Inspiratory muscle training for asthma. Cochrane Database Syst Rev 2013;9.

Shei RJ, Paris HL, Wilhite DP, Chapman RF, Mickleborough TD. The role of inspiratory muscle training in the management of asthma and exercise-induced bronchoconstriction. Phys Sportsmed 2016;44(4):327-34.

Wirth B, Ferreira TD, Mittelholzer M, Humphreys BK, Boutellier U. Respiratory muscle endurance training reduces chronic neck pain: A pilot study. J Back Musculoskelet Rehabil 2016;29(4):825-34.

Barnes N, Agyapong-Badu S, Walsh B, Stokes M, Samuel D. Reliability and acceptability of measuring sniff nasal inspiratory pressure (SNIP) and peak inspiratory flow (PIF) to assess respiratory muscle strength in older adults: a preliminary study. Aging Clin Exp Res 2014;26(2):171-6.

Messaggi-Sartor M, Guillen-Solà A, Depolo M, Duarte E, Rodríguez DA, Barrera MC, Barreiro E, Escalada F, Orozco-Levi ML, Marco E. Inspiratory and expiratory muscle training in subacute stroke: A randomized clinical trial. Neurology 2015;85(7):564-72.

Lopes ED, Ruas G, Patrizzi LJ. Efeitos de exercícios do método Pilates na força muscular respiratória de idosas: um ensaio clínico. Rev Bras Geriatr Gerontol 2014;17(3):517-23.

Yoon TL, Kim KS, Cynn HS. Slow expiration reduces sternocleidomastoid activity and increases transversus abdominis and internal oblique muscle activity during abdominal curl-up. J Electromyogr Kinesiol 2014;24(2):228-32.

Barbosa AWC, Guedes CA, Bonifácio DN, Silva AF, Martins FLM, Barbosa MCSA et al. The Pilates breathing technique increases the electromyographic amplitude level of the deep abdominal muscles in untrained people. J Bodyw Mov Ther 2015;19(1):57-61.

Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão e a flexibilização curricular: uma visão da extensão. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: MEC/SESu.; 2006. (Coleção Extensão Universitária).

Published

2018-09-15