Comparação da cinemática e atividade muscular e de joelho e tornozelo entre três exercícios de footwork do Método Pilates
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v16i4.12Abstract
Buscamos descrever e comparar a cinemática angular de joelho e tornozelo e os padrões de atividade muscular de membro inferior de 3 formas de execução do "footwork" do Método Pilates Posição Arco (PA), Posição Calcanhar (PC) e Posição em V (PV). Vinte e cinco adultos praticantes de Pilates executaram as 3 formas do footwork. Durante as fases de flexão e extensão de joelhos, foram calculadas as integrais dos envoltórios lineares do sinal EMG de vasto medial (VM), bíceps femoral (BF), gastrocnêmio lateral (GL), tibial anterior (TA) e fibular longo (FL); os índices de co-contração BF/VM e TA/GL; e a variação angular de joelho e tornozelo. Observamos menores amplitudes de movimento de tornozelo na PC em relação às demais posições. O BF ativou significativamente menos na PV em relação í PA durante a fase de extensão e flexão em relação aos outros dois padrões. A ativação de VM foi menor em PV em relação í PC. A co-contração de BF/VM foi significativamente menor em PV durante a fase de flexão. A PC gerou atividade significativamente maior de TA em relação aos outros padrões na fase de extensão e de flexão e maior atividade de FL e GL na fase de flexão. Todos os padrões permitem a ativação de agonistas e antagonistas de joelho simultaneamente, possibilitando, por meio dessa co-contração, uma melhor estabilização dessa articulação, muito embora na posição em V haja menor co-contração de VM e BF. A PC parece ser a melhor alternativa em um tratamento de fortalecimento e estabilização de tornozelo.
Palavras-chave: eletromiografia, joelho, tornozelo, Pilates, exercício.
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