Prevalência de alterações no ultrassom de calcâneo em Centro de Saúde Escola

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v19i4.1220

Abstract

Objetivo: Verificar a prevalência de alterações no exame de ultrassonometria óssea de calcâneo (UOC) entre usuários de uma Unidade de Saúde Escola do Sistema de Atenção Primária í  Saúde de um municí­pio do interior do estado de São Paulo, Brasil. Métodos: Estudo transversal entre indiví­duos que participaram da campanha de rastreamento de alterações ósseas realizada em um Centro de Saúde Escola, no perí­odo de 6 a 13 de setembro de 2013. Realizou-se a medida da UOC dos indiví­duos maiores de 18 anos que participaram da campanha, utilizando-se a Achilles Express®. Os indiví­duos com resultados alterados foram subdivididos em: Grupo de médio risco (GMR) quando o T-score ≤ -1 e > -2,5 e Grupo de alto risco (GAR) quando o T-score ≤ -2,5. Resultados: Foram realizados 389 exames de UOC, sendo 349 (89,71%) em mulheres e 40 (10,28%) em homens. Cento e sessenta e três (41,90%) usuários apresentaram alterações, dos quais 141 (86,50%) eram de médio risco e 22 (13,40%) eram de alto risco; não houve diferenças estatí­sticas significantes quanto í  comparação dos fatores de riscos avaliados nestes grupos, exceto para a idade (p = 0,003). Conclusão: A idade foi um fator de risco não modificável, no entanto, deve-se atuar nos fatores de riscos modificáveis para melhorar a saúde óssea.

Palavras-chave: ultrassom, calcâneo, osteoporose, prevalência, Atenção Primária í  Saúde.

Author Biographies

Beatriz da Silva Magro, Prefeitura Municipal de São Paulo

Nutricionista,  Mestre em Psicologia e Saúde

Luciano Garcia Lourenção, FURG

Enfermeiro, Professor Titular-Livre, Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande/RS

Patrí­cia Maluf Cury, FACERES

Médica, Livre Docente, Coordenadora do Curso de Medicina, Faculdade FACERES, São José do Rio Preto/SP  

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Published

2018-09-15