Análise do perfil dos fisioterapeutas atuantes em unidades de terapia intensiva da cidade de Maceió/AL

Authors

  • Almir Vieira Dibai Filho UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v11i3.1383

Abstract

O objetivo deste estudo foi analisar o perfil dos fisioterapeutas atuantes em unidades de terapia intensiva da cidade de Maceió/ AL. Realizou-se uma pesquisa de campo, transversal e descritiva com 52 fisioterapeutas atuantes em centros intensivos, de ambos os sexos, inscritos no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional 1 (Crefi to 1). A amostra do estudo foi obtida aleatoriamente nos hospitais que possuem unidades de terapia intensiva, alcançando-se os dados através da aplicação de um questionário previamente desenvolvido, abrangendo aspectos pessoais, questões referentes í  formação acadêmica, quesitos relacionados í  prática profi ssional e opiniões individuais relacionadas ao trabalho em centros intensivos. Foi constatado um predomí­nio de profissionais do sexo feminino, especialistas em cardiorrespiratória e com média de idade de 30,01 ± 6,31 anos. Os maiores obstáculos encontrados para o pleno exercí­cio intensivista dizem respeito í  falta de autonomia, í  escassez de materiais e equipamentos para procedimentos e í  difi culdade na interação interdisciplinar. Portanto, é imprescindí­vel para o real reconhecimento do trabalho dos fi sioterapeutas em centros intensivos que os mesmos exerçam a profi ssão com ética e efi ciência, expondo as competências da Fisioterapia em meios cientí­ficos, além de participar ativamente de conselhos, associações e sindicatos de classe.

Palavras-chave: competência proï¬ ssional, serviço hospitalar de ï¬sioterapia, atenção terciária í  saúde.

Author Biography

Almir Vieira Dibai Filho, UFSCar

Ft.,  Pós-graduando em Fisioterapia Geriátrica pela Universidade Federal de São Carlos.

References

Menezes RA. Difíceis decisões: uma abordagem antropológica da prática médica em CTI. Physis: Rev Saúde Coletiva 2000;10(2):27-49.

Padilha KG, Sousa RMC, Cruz DALM, Miyadahira AMK, Kimura M. Estrutura física das unidades de terapia intensiva do município de São Paulo. Rev Bras Terap Intensiva 1997;9(2):71-6.

Madureira CR, Veiga K, Sant’ana AFM. Gerenciamento de tecnologia em terapia intensiva. Rev Latinoam Enfermagem 2000;8(6):68-75.

Miyadahira AMK, Cruz DALM, Padilha KG, Kimura M, Sousa RMC. Recursos humanos das unidades de terapia intensiva do município de São Paulo. Rev Latinoam Enfermagem 1999;7(5):15-23.

Lemos RCA, Rossi LA. O significado cultural atribuído ao centro de terapia intensiva por clientes e seus familiares: um elo entre a beira do abismo e a liberdade. Rev Latinoam Enfermagem 2002;10(3):345-57.

Leite MA, Vila VSC. Dificuldades vivenciadas pela equipe multiprofissional na unidade de terapia intensiva. Rev Latino-am Enfermagem 2005;13(2):145-50.

Peduzzi M. Equipe multiprofissional de saúde: conceito e tipologia. Rev Saúde Pública 2001;35(1):103-9.

Marques AP, Sanchez EL. Origem e evolução da Fisioterapia: aspectos históricos e legais. Rev Fisioter Univ São Paulo 1994;1(1):5-10.

Brasil. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação em Fisioterapia. Diário Oficial da União. Brasília, 04 de março de 2002; sessão 1:11.

Dibai Filho AV, Barbosa LF, Rodrigues JE. A prática fisioterapêutica generalista e especialista na cidade de Maceió/AL. Fisioter Mov 2009;22(2):293-303.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.432, de 12 de Agosto de 1998. Estabelece critérios de classificação para as Unidades de Tratamento Intensivo – UTI. Brasília, 13 de agosto de 1998, sessão 1(154):109-110.

Kumar JA, Maiya AG, Pereira D. Role of physiotherapists in intensive care units of India: a multicenter survey. Indian J Crit Care Med 2007;11(4):198-203.

Denehy L, Berney S. Physiotherapy in the intensive care unit. Phys Ther Rev 2006;11:49-56.

Norrenberg M, Vincent JL. A profile of European intensive care unit physiotherapists. Intensive Care Med 2000;26:988-94.

Stiller K. Phisiotherapy in intensive care: towards an evidence-based practice. Chest 2000;118:1801-13.

Araújo LZS, Neves Júnior WA. A bioética e a Fisioterapia nas unidades de terapia intensiva. Rev Fisioter Univ São Paulo 2003;10(2):52-60.

Corrêa AK. O paciente em centro de terapia intensiva: reflexão bioética. Rev Esc Enfermagem USP 1998;32(4):297-301.

Nascimento ERP, Trentini M. O cuidado de enfermagem na unidade de terapia intensiva (UTI): teoria humanística de Paterson e Zderad. Rev Latinoam Enfermagem 2004;12(2):250-57.

Pinto JMS, Silva SF, Sampaio AP, Magalhães MS. A humanização da assistência na unidade de terapia intensiva na visão dos usuários. RPBS 2008;21(2):121-27.

Lefèvre F, Lefèvre AMC. Depoimentos e discursos: uma análise de proposta em pesquisa social. Brasília: Liber Livro; 2005.

Brasil. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep. A trajetória dos cursos de graduação na saúde: 1991-2004. Brasília: Inep/MEC; 2006.

Silva GF, Sanches PG, Carvalho MDB. Refletindo sobre o cuidado de enfermagem em unidade de terapia intensiva. Rev Min Enferm 2007;11(1):94-8.

Uller AR. “Até onde investir no paciente grave?†– Decisões envolvendo a prática médica em UTI [dissertação]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca; 2007.

Kimura M, Koizumi MS, Martins LMM. Caracterização das unidades de terapia intensiva do município de São Paulo. Rev Esc Enfermagem USP 1997;31(2):304-15.

Tesser CD, Luz MT. Racionalidades médicas e integralidade. Ciênc Saúde Coletiva 2008;13(1):195-206.

Marangoni EB, Silva TPP, Lara VA. Análise do perfil profissional dos fisioterapeutas em unidades de terapia intensiva de hospitais públicos e particulares da zona sul da cidade de São Paulo. Reabilitar 2005;27(7):11-6.

Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva – ASSOBRAFIR. Relatório final do levantamento sobre o perfil dos fisioterapeutas que atuam nas unidades de terapia intensiva no Brasil. São Paulo: Assobrafir; 2006.

Nowaza E, Sarmento GJV, Vega JM, Costa D, Silva JEP, Feltrim MI. Perfil de fisioterapeutas brasileiros que atuam em unidades de terapia intensiva. Fisioter Pesqui 2008;15(2):177-82.

Brasil. Lei nº 8.856, de 1º de Março de 1994. Fixa a jornada de trabalho dos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Brasília, 1994.

Texeira VA. A participação da Fisioterapia respiratória intensiva no tempo de ventilação, no tempo de permanência e mortalidade de pacientes internados na unidade de terapia intensiva de um hospital privado [Dissertação]. Brasília: Universidade de Brasília; 2006.

Gomes AMT, Oliveira DC. Estudo da estrutura da representação social da autonomia profissional em enfermagem. Rev Esc Enfermagem USP 2005;39(2):145-53.

Jones AYM. Intensive care physiotherapy – medical staff perceptions. Hong Kong Physiother J 2001;19:9-16.

Petri FC. História e interdisciplinaridade no processo de humanização da Fisioterapia [dissertação]. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria; 2006.

Published

2017-12-09