Participação do ï¬sioterapeuta na auditoria em saúde
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v11i3.1389Abstract
A auditoria consiste num exame sistemático de documentos com o objetivo de verifi car se as atividades de uma organização estão de acordo com as disposições estabelecidas. O Sistema Nacional de Auditoria enfatiza a importância do trabalho em equipe, porém médicos e enfermeiros assumem grande parte das atividades de auditoria em saúde e farmacêuticos e odontólogos incorporaram essa atividade recentemente, conforme regulamentações de seus Conselhos de Classe. Mas ainda existem profissões que não atuam na área, como a Fisioterapia. Esta pesquisa descritiva analisou fatores que justificam a participação do fisioterapeuta nas equipes de auditoria. Foram consultadas as bases de dados Lilacs e Scielo, livros texto e documentos eletrônicos do Ministério da Saúde e Conselhos de Classe de profissões da saúde relacionados com a atividade de auditoria, no período de 1996 a 2008. A importância da equipe multidisciplinar em auditoria, a formação profissional do fi sioterapeuta e os gastos públicos destinados í assistência em Fisioterapia parecem motivos suficientes para o entendimento da participação deste profissional nas equipes, pois o conhecimento técnico é essencial para uma auditoria criteriosa. Espera-se que estas informações possam promover uma reflexão na busca de estratégias que possam incluir o fisioterapeuta nas equipes de auditoria de saúde.
Palavras-chave: auditoria, sistemas ou serviços de saúde, ï¬sioterapia.
References
Souza RR. Redução das desigualdades regionais na alocação dos recursos federais para a saúde. Ciênc Saúde Coletiva 2003;8:449-60.
Paulus A, Cordoni L. PolÃticas Públicas de Saúde no Brasil. Revista Espaço para a Saúde 2006;8:13-19.
Ferreira ASD. Auditoria no Sistema Único de Saúde: um estudo de caso no sistema de auditoria assistencial de Minas Gerais [Dissertação]. Minas Gerais: Universidade Federal de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação da Escola de Veterinária; 2007.
Drumond EF, França EB, Machado CJ. Relacionamento de bases de dados em saúde. Cad Saúde Coletiva 2000;14:251-64.
Costa SD, Madeira ACC, Luz RM, Britto MAP. Auditoria médica: programa de pré-natal em posto de saúde na região Sul do Brasil. Rev Saúde Pública 2000;3:329-36.
Brasil. Lei Federal n º 8.689, de 27 de julho de 1993. Dispõe sobre a extinção do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) e dá outras providências.
Brasil. Decreto Lei n. 1651, de 28 de setembro de 1995. Regulamenta o Sistema Nacional de Auditoria no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Caleman G, Moreira ML, Sanchez MC. Auditoria, controle e programação de serviços de saúde. São Paulo: Fundação Petrópolis; 1998.
Brasil. Ministério da Saúde. Departamento Nacional de Auditoria do SUS. Orientações Técnicas sobre Auditoria na Assistência Ambulatorial e Hospitalar no SUS [online]. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2005. [citado 2007 Abril 15]. DisponÃvel em URL: htpp://www.saude.gov.br/editora.
Carvalho G. A inconstitucional administração pós-constitucional do SUS através de normas operacionais. Ciênc Saúde Coletiva 2001;6:435-44.
Mittempergher MM. Auditoria Médica de Qualidade. Revista Mundo da Saúde 2002;26:271-4.
Adami NP. A melhoria da qualidade nos serviços de enfermagem. Acta Paul Enfermagem 2000;13:9-17.
Oliveira AF. Evolução da terminologia princÃpio contábil baseada na Escola Norte-Americana [dissertação]. Natal: Programa Multiinstitucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis; 2007.
Junior KF. Administração Hospitalar. Goiânia: AB; 2002.
Gonçalves LS, Dias JS. Dados essenciais para auditoria de contas médicas hospitalares: experiência em Curitiba. In: IX Congresso Brasileiro de Informática em Saúde, 2004, Ribeirão Preto. Anais do IX Congresso Brasileiro de Informática em Saúde; 2004.
Brasil. Resolução CFO nº. 20/2001. Normatiza PerÃcias e Auditorias Odontológicas em Sede Administrativa.
Brasil. Resolução CFF nº. 309, de 21 de maio de 1997. Dispõe sobre as atribuições do Farmacêutico na área de auditoria de sistemas de qualidade dos laboratórios de análises clÃnicas.
Bahia. Secretaria de Administração do Estado da Bahia. Edital SAEB/02/2005. Concurso Público para Provimento de Cargos Vagos do Quadro de Pessoal da Secretaria da Saúde.
Brasil. Decreto Lei n. 938, de 13 de outubro de 1969. Provê sobre as profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, e dá outras providências. Diário Oficial da União, BrasÃlia, nº. 197 de 14/10/69 - retificado em 16-10-1969 Sec. I - Pág. 3.658.
Brasil ACO, Brandão JAM, Silva MON, Gondin-Filho VC. O papel do fisioterapeuta do Programa de Saúde da FamÃlia do municÃpio de Sobral-Ceará. RBPS 2005;18:3-6.
Milani CZ. Auditoria médica [monografia]. Joaçaba: Universidade do Oeste de Santa Catarina; 1998.
Brasil. Lei n. 6.316, de 17 de dezembro de 1975. Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e dá outras providências.
Brasil. Resolução COFEN Nº 266/2001. Aprova atividade de Enfermeiro Auditor.
Brasil. Resolução CFM n. 1614/200. Dispõe sobre atividades de auditoria médica.
Associação Brasileira dos Auditores em Saúde (ABAS) [online]. [citado 2007 Mar 3]. Rio de Janeiro: ABAS; 2003.
Oliveira LM, Filho AD. Curso básico de auditoria. São Paulo: Atlas; 2001.
Melo MB. O Sistema Nacional de Auditoria do SUS: estruturação, avanços, desafios e força de trabalho [tese]. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca; 2006.
São Paulo. Secretaria de Estado de Saúde. Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMPSE). Edital 2004. Concurso Público para preenchimento de vagas para variadas funções/atividades.
Amazonas. Prefeitura Municipal de Manaus. Poder Executivo. Secretaria Municipal de Administração e Planejamento. Edital 01/2005. Concurso Público para a Secretaria Municipal de Saúde.
Middleton S, Middleton PG. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardÃacos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.
Brasil. Ministério da Saúde. Departamento Nacional de Auditoria do SUS. Orientações técnicas sobre o Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) e Sistema de Informações Hospitalares (SIH) / Ministério da Saúde, Departamento Nacional de Auditoria do SUS. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2002.
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde [online]. [citado 2006 Jan 12]. DisponÃvel em URL: www.cnes.datasus.gov.br.
Brasil. Ministério da Saúde. Evolução dos gastos ambulatoriais por grupo de procedimentos 2000-2001 [online]. [citado 2006 Fev 9]. DisponÃvel em URL:http://www. bvms.saude.gov.br.
Brasil. Portaria GM/MS n.º 1060, de 05 de junho de 2002. Dispõe sobre a PolÃtica Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência.
Brasil. Ministério da Saúde. Produção ambulatorial de Fisioterapia no SUS no municÃpio de Salvador, Bahia, por grupo de procedimento, 1995-2007 [online]. [citado 2009 Out 9]. DisponÃvel em URL: http://www.bvms.saude.gov.br.
Brasil. Resolução COFFITO nº. 10, de 22 de setembro de 1978. Aprova o Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors are authorized for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
