A ï¬sioterapia na incontinência urinária da mulher idosa
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v11i4.1411Abstract
A Sociedade Internacional de Continência define a incontinência urinária como a queixa de perda involuntária de urina. Está usualmente associada ao envelhecimento da mulher e ao número de filhos paridos. O objetivo deste estudo foi sistematizar o conhecimento acerca da efi cácia das diferentes modalidades fisioterapêuticas indicadas para o tratamento da incontinência urinária em mulheres idosas. Foi realizada uma revisão de literatura, cujas bases de dados foram Lilacs e Medline, nas quais os artigos utilizados estavam compreendidos num período entre 1999 e 2009. As modalidades fi sioterapêuticas trazem bons resultados no tratamento da incontinência urinária de mulheres idosas, visto que os sinais e sintomas são melhorados ou curados quando essas técnicas, isoladas ou combinadas, são introduzidas na terapia.
Palavras-chave: incontinência urinária, ï¬sioterapia, estimulação elétrica, períneo, assoalho pélvico.
References
Abrams P, Cardozo L, Fall M, Griffiths D, Rosier P, Ulmsten U, et al. The standardisation of terminology of lower urinary tract function: report from the Standardisation Sub-committee of the International Continence Society. Am J Obstet Gynecol 2002;187(1):116-26.
Glashan RQ, Lelis MAS, Fera P, Bruschini H. Intervenções comportamentais e exercÃcios perineais no manejo da incontinência urinária em mulheres idosas. Sinopse de Urologia 2002;(5):102-6.
Pauls J. Incontinência urinária e comprometimento do assoalho pélvico no idoso. In: Guccione AA. Fisioterapia geriátrica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002. p.322-32.
Bernardes NO, Péres FR, Souza ELBL, Souza OL. Métodos de tratamento utilizados na incontinência urinária de esforço genuÃna: um estudo comparativo entre cinesioterapia e eletroestimulação endovaginal. Rev Bras Ginecol Obstet 2000;22(1):49-54.
Tamanini JTN, Lebrão ML, Duarte YAO, Santos JLF, Laurenti R. Analysis of the prevalence of factors associated with urinary incontinence among elderly people in the municipality of São Paulo, Brazil: SABE Study (Health, Wellbeing and Aging). Cad Saúde Pública 2009;25(8):1756-62.
Herrmann V, Potrick BA, Palma PCR, Zanettini CL, Marques A, Netto Junior NR. Eletroestimulação transvaginal do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária de esforço: avaliações clÃnica e ultra-sonográfica. Rev Assoc Med Bras 2003;49(4):401-5.
Silva L, Lopes MHBM. Incontinência urinária em mulheres: razões da não procura por tratamento. Rev Esc Enfermagem USP 2009;43(1):72-8.
Weinberger MW. Differential diagnosis of urinary incontinence. In: Ostergard DR, Bent AE. Urodynamics-theory and practice. Baltimore: Williams; 1997. p.83-99.
Dedicação AC, Haddad M, Saldanha MES, Driusso P. Comparação da qualidade de vida nos diferentes tipos de incontinência urinária feminina. Rev Bras Fisioter 2009;13(2):116-22.
Dematté DC, César DT, Menegasso DM, Santos EFVS, Ernesto EFB, May FP et al. A fisioterapia na incontinência urinária de esforço. Fisioter Mov 1999-2000;12(2):129-39.
Moreira SFS, Girao MSBC, Sartori MGF. Blader neck mobility and functional pelvic floor evaluation in women with and without stress urinary incontinence, according to hormonal status. Rev Bras Ginecol Obstet 2002;24(6):365-70.
Flores MN, Santos NC, Fera P, Glashan RQ. Incontinência urinária em idosas institucionalizadas. Sinopse de Urologia 2004;(3):70-4.
Simonetti R. Incontinência urinária em idosos: impacto social e tratamento. A terceira Idade 2001;12(23):53-69.
Reis RB, Cologna AJ, Martins ACP, Paschoalin EL, Junior ST, Suaid HJ. Incontinência urinária no idoso. Acta Cir Bras 2003;18(5):47-51.
Glashan RQ, Lelis MA, Bruschini H. Terapia comportamental no tratamento da incontinência urinária em mulheres idosas não institucionalizadas. Revista Estima 2003;1(2):30-9.
Grosse D, Sengler J. Reeducação perineal. 1ª ed. São Paulo: Manole; 2002. p.37-95.
Amaro JL, Gameiro MOO. Tratamento não cirúrgico da incontinência urinária de esforço. Jornal da incontinência urinária feminina 1999.
Feldner Juior PC, Bezerra LRPS, Girão MJBC, Castro RA, Sartori MGF, Baracat EC, et al . Valor da queixa clÃnica e exame fÃsico no diagnóstico da incontinência urinária. Rev Bras Ginecol Obstet 2002;24(2):87-91.
Silva APM, Santos VLCG. Prevalência da incontinência urinária em adultos e idosos hospitalizados. Rev Esc Enfermagem USP 2005;39(1):36-45.
Polden M. Mantle J. Fisioterapia em obstetrÃcia e ginecologia. 2ª ed. São Paulo: Santos; 2000. p.335-86.
Guedes JM, Sebben V. Incontinência urinária no idoso: abordagem fisioterapêutica. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano 2006;(1):105-13.
Carrerette FB, Damião R. Incontinência urinária na mulher na visão da urologia. Rev Bras Med 1999;56(11).
Amaro JL, Gameiro MO. Tratamento clÃnico da incontinência urinária feminina: eletroestimulação endovaginal e exercÃcios perineais [livre docência]. Botucatu: Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina; 2000.
Rodrigues NC, Scherma D, Mesquita RA, Oliveira J. ExercÃcios perineais, eletroestimulação e correção postural na incontinência urinária - estudos de casos. Fisioter Mov 2005;18(3):23-34.
Haddad JM, Ribeiro RM, Carvalho FM. Avaliação clÃnica de mulheres com incontinência urinária de esforço tratadas com cone vaginal. São Paulo: Departamentode Ginecologia Universidade de São Paulo USP; 1999.
Capelini MV, Riccetto CL, Dambros M, Tamanini JT, Herrmann V, Muller V. Pelvic floor exercises with biofeedback for stress urinary incontinence. Int Braz J Urol 2006; 32(4):462-9.
Marques KSF, Freitas PAC. A cinesioterapia como tratamento da incontinência urinária na unidade básica de saúde. Fisioter Mov 2005;18(4):63-7.
Coelho MM, Vilaça M. Reabilitação da incontinência urinária. Acta Urológica 2009;26(1):27-32.
Tomonory Y, Kosaku Y, Naoto M, Ryuji S, Tomoyuki U, Haruo I. Biofeedback training for detrusor overactivity in children . J Urol 2000;164:1686-90.
Plzac L, Staskin D. Genuine stress incontinence theories of etiology and surgical correction. Urol Clin North Am 2002;29:527-35.
Amaro JL, Oliveira GMO, Padovanti CR. Treatment of urinary stress incontinence by intravaginal electrical simulation and pelvic floor physiotherapy. Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct 2003;14:204-8.
Dreher DZ, Berlezi EM, Strassburger SZ, Ammar MZE. O fortalecimento do assoalho pélvico com cones vaginais: programa de atendimento domiciliar. Scientia Medica 2009;19(1):43-9.
Matheus LM, Mazzari CF, Mesquita RA, Oliveira J. Influência dos exercÃcios perineais e dos cones vaginais, associados à correção postural, no tratamento da incontinência urinária feminina. Rev Bras Fisioter 2006;10(4):387-92.
Fozzatti MCM, Palma P, Herrmann V, Dambros M. Impacto da reeducação postural global no tratamento da incontinência urinária de esforço feminina. Rev Assoc Med Bras 2008;54(1):17-22.
Gunnarsson M, Teleman P, Mattiasson A, Lidfeldt J, Nerbrand C, Samsioe G. Effects of pelvic floor exercises in middle aged woman with a history of naïve urinary incontinence: a population based study. Eur Urol 2002;41:556-61.
Leon MIWH. A eficácia de um programa cinesioterapêutico para mulheres idosas com incontinência urinária. Fisioter Bras 2001;2(2):107-15.
Dannecker C, Wolf V, Raab R, Hepp Hermann, Anthuber C. EMG- biofeedback assisted pelvic floor muscle training is an effective therapy of stress urinary or mixed incontinence: a 7-year experience with 390 patients. Arch Gynecol Obstet 2005;273:93-7.
Cordeiro AF, Medina RS, Brandt FT. A importância da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária de esforço feminina. Terapia Manual 2002;1(2):37-41.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors are authorized for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
