Eletromiograï¬a na fadiga dos músculos eretores da espinha em diferentes posturas
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v11i4.1412Abstract
O objetivo do presente estudo foi analisar estudos sobre fadiga eletromiográfica dos músculos eretores da espinha em três posturas: decúbito ventral, em pé e sentada. Para esta análise foram utilizados periódicos das bases de dados PubMed, Medline, Scielo e Lilacs. Após uma análise crítica, observou-se a possibilidade de identificação da fadiga muscular por meio da eletromiografia, assim como a relevância de se avaliar algumas variáveis como: tamanho amostral, níveis de contração e influência de outros músculos. Conclui-se que não há consenso dos estudos quanto ao tipo de protocolo e parâmetros eletromiográficos mais indicados para se identificar a fadiga dos músculos paraespinhais.
Palavras-chave: eletromiograï¬a, análise espectral, fadiga muscular, postura, eretores da espinha
References
Gagey PM, Weber B. Posturologia regulação e distúrbio da posição ortostática. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2000.
Cardozo AC, Gonçalves M. Eletromyographic fatigue threshold of erector spinae muscle induced by a muscular endurance test in health men. Electromyogr Clin Neurophysiol 2003;43:377-80.
Cholewicki J, Van Nliet IV JJ. Relative contribution of trunk muscles to the stability of the lumbar spine during isometric exertions. Clin Biomech 2002;17(2):99-105.
Knoplich J. Enfermidades da coluna vertebral. 2ª ed. São Paulo: Panamed; 1986.
Surita LE, Souza JL. Amplitude de movimento de flexão do quadril e da coluna vertebral e sua relação com a postura corporal nas posições em pé e sentada. In: Anais do Salão de Iniciação CientÃfica. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2003. p.559
Oliver J, Middleditch A. Anatomia funcional da coluna vertebral. Rio de Janeiro: Revinter; 1998.
Renner JS. Custos posturais nos posicionamentos em pé, em pé/sentado e sentado nos postos de trabalho do setor costura na indústria calçadista [dissertação]. Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2002. 168p.
Reis PF, Moro ARP, Contijo LA. A importância da manutenção de bons nÃveis de flexibilidade nos trabalhadores que executam suas atividades laborais sentados. Rev Produção 2003;3(3):1-10.
Cardoso DD, Popolim FD. Alterações da coluna vertebral relacionadas ao trabalho sentado em costureiras [monografia]. São Paulo: Centro Universitário Claretiano; 2006. 35p.
Grandjean E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman; 1998.
Gomes VB, Moraes A. Ergonomia e custos posturais do trabalho sentado em atividades técnico-administrativas. Prod Produção 2000;4(3):40-61.
Marras WS. Occupational low back disorder causation and control. Ergonomics 2000;43(7):880-902.
Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Inspeção do Trabalho. Departamento de segurança e saúde no trabalho - coordenação de normalização BrasÃlia. Nota técnica 060/2001: Ergonomia – indicação de postura a ser adotada na concepção de postos de trabalho. BrasÃlia; 2001.
Mannion AF, Dolan P. Relationship between myoelectric and mechanical manifestations of fatigue in the quadriceps femoris muscle group. Eur J Appl Physiol Occup Physiol 1996;74(5):411-9.
Kallenberg LAC, Schulte E, Disselhorst-Klug C, Hermens HJ, Myoelectric manifestations of fatigue at low contraction levels in subjects with and without chronic pain. J Electromyogr Kinesiol 2007;17:264-74.
Moritani T, Kimura T, Hamada T, Nagai N. Electrophysiology and kinesiology for health and disease. J Electromyogr Kinesiol 2005;15:240-55.
Azevedo M. Avaliação do sinal eletromiográfico como parâmetro para determinação do limiar de fadiga muscular. [Tese]. São Paulo: Escola de Educação FÃsica e Esporte, Universidade de São Paulo; 2008. 147p.
Farina D, Gazzoni M, Merletti R. Assessment of low back muscle fatigue by surface EMG signal analyses: methodological aspects. J Electromyogr Kinesiol 2003;13:319-32.
Lariviere C, Arsenault AB, Gravel D, Gagnon D, Loisel P. Evaluation of measurement strategies to increase the reliability of EMG indices to assess back muscle fatigue and recovery. J Electromyogr Kinesiol 2002;12:91-102.
Elfiving B, Dedering A, Németh G. Lumbar muscle fatigue and recovery in patients with long-term low-back trouble electromyography and health-related factors. Clin Biomech 2003;18:619-30.
Koumantakis GA, Arnall F, Cooper RG, Oldham JA. Paraspinal muscle EMG fatigue testing with two methods in healthy volunteers. Reliability in the context of clinical applications. Clin Biomech 2001;16:263-6.
Gonçalves M. Eletromiografia e a identificação da fadiga muscular. Rev Bras Educ FÃs Esporte 2006;20:91-3.
Cardozo AC, Gonçalves M, Gauglitz ACF. Spectral analysis of the electromyography of the erector spinae muscle before and after a dynamic manual load-lifting test. Braz J Med Biol Res 2004;37:1081-5.
Tucker K, Falla DL, Graven-Nielsen T, Farina D. Electromyographic mapping of the erector spinae muscle with varying load and during sustained contraction. J Electromyogr Kinesiol 2007;19(3):373-9.
Barbosa FSS, Gonçalves M. Fadiga dos músculos eretores da espinha: um estudo eletromiográfico. Fisioter Pesquisa 2005a;12(2):6-12.
Pereira MP, Gonçalves M. Extensão isométrica do tronco: Análise da recuperação de parâmetros eletromiográficos. Fisioter Mov 2007;20:91-9.
Kawano MM, Souza RB, Oliveira BIR, Menacho MO, Cardoso APRG, Nakamura FY, Cardoso JR. Comparação da fadiga eletromiográfica dos músculos paraespinhais e da cinemática angular da coluna entre indivÃduos com e sem dor lombar. Rev Bras Med Esporte 2008;14:208-14.
Menacho M, Oliveira BIR, Souza R, Kawano MM, Cardoso JR. Análise da fadiga dos músculos paraespinhais em indivÃduos com e sem dor lombar. In: Anais do XVI Encontro Anual de Iniciação CientÃfica, Maringá; 2007.
Barbosa FSS, Gonçalves M. Comparação entre protocolos de exaustão e 30 segundos utilizados na avaliação da fadiga eletromiográfica dos músculos eretores da espinha. Rev Bras Fisioter 2005b;9(1):77-83.
Barbosa FSS, Gonçalves M. Protocolo para a identificação da fadiga dos músculos eretores da espinha por meio da dinamometria e da eletromiografia. Fisioter Mov 2005c;18:77-87.
Barbosa FSS, Gonçalves M. A proposta biomecânica para a avaliação de sobrecarga na coluna lombar: efeito de diferentes variáveis demográficas na fadiga muscular. Acta Ortop Bras 2007;15:132-7.
Gonçalves M, Cardozo AC, Gauglitz ACF, Malagori BM. Protocolo Biomecânico para Identificação da Fadiga do Músculo Eretor da Espinha. Motriz 2002;8(3):115-21.
Arnall FA, Koumantakis GA, Oldham JA, Cooper RG. Between-days reliability of electromyographic measures of paraspinal muscle fatigue at 40, 50 and 60% levels of maximal voluntary contractile force. Clin Biomech 2002;16:761-71.
Kawano MM, Menacho MO, Oliveira BIR, Boer MC, Souza R, Cardoso JR. Análise da fadiga dos músculos paraespinhais em indivÃduos saudáveis na posição sentada. Rev Bras Cineantrop Desempenho Hum 2009;1:30-6.
O’Sullivan PB, Grahamslaw KM, Kendell M, Lapenskie SC, Moller NE, Richards KV. The effect of different standing and sitting postures on trunk muscle activity in a pain-free population. Spine 2002;27:1238-44.
O'Sullivan PB, Dankaerts W, Burnett AF, Farrell GT, Jefford E, Naylor CS, O'Sullivan KJ. Effect of different upright sitting postures on spinal-pelvic curvature and trunk muscle activation in a pain-free population. Spine 2006;31(19):E707-12.
Arab AM, Salavati M, Ebrahimi I, Mousavi ME. Sensitivity, specificity and predictive value of the clinical trunk muscle endurance tests in low back pain. Clin Rehabil 2007;21(7):640-7.
Sparto PJ, Parnianpour M, Marras WS, Granata KP, Reinsel TE, Simon S. Neuromuscular trunk performance and spinal loading during a fatiguing isometric trunk extension with varying torque requirements. J Spinal Disord 1997;10:145-56.
Larivière C, Gravel D, Arsenault AB, Gagnon D, Loisel P. Muscle recovery from a short fatigue test and consequence on the reliability of EMG indices of fatigue. Eur J Appl Physiol 2003;89:171-76.
Oberg T. Muscle fatigue and calibration of EMG measurements. J Electromyogr Kinesiol 1995;5(4):239-43.
Cholewicki J, Mcgill S. Mechanical stability of the in vivo lumbar spine: Implications for injury and chronic low back pain. Clin Biomech 1996;11:1-15.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors are authorized for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
