Pressão intracraniana, pressão arterial média e fluxo sanguíneo cerebral de um paciente neurológico durante atendimento ï¬sioterapêutico na UTI
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v10i1.1501Abstract
Uma das principais preocupações com os pacientes neurológicos, internados nas unidades intensivas, é a elevação da pressão intracraniana. Sendo que esta com a pressão arterial média determinam a pressão de perfusão cerebral, que é fundamental para a avaliação do fluxo sanguíneo cerebral. O objetivo principal deste estudo é avaliar a influência das manobras de fisioterapia respiratória – vibrocompressão, aceleração de fluxo expiratório e a aspiração sobre a pressão intracraniana, arterial média e fluxo sanguíneo cerebral. O estudo foi realizadoem uma UTIadulta de um Hospital do Vale dos Sinos, de agosto a outubro de 2006. Tendo como característica uma abordagem quantitativa, tipo estudo de caso. Os materiais utilizados foram uma ficha de avaliação e uma de acompanhamento do atendimento fisioterapêutico. Nesta última foram verificados valores de pressão intracraniana e arterial média antes, durante e depois da fisioterapia, além da avaliação de coma através da Escala de Coma de Glasgow diária e dados obtidos pela gasometria arterial com a finalidade de avaliar o fluxo sanguíneo cerebral. Os resultados demonstraram que a fisioterapia respiratória pode ser realizada no paciente com hipertensão intracraniana leve, desde que este esteja monitorizado e que sejam respeitados os limites aceitáveis pela literatura.
Palavras-chave: fisioterapia, acidente cerebral vascular, pressão intracraniana, hipertensão intracraniana.
References
Garcia AH, Dominguez YS, Alfonso ARE, Montiel IP. Manejo ventilatorio de los pacientes con patologÃa aguda del sistema nervioso central. Revista Cubana de Medicina Intensiva y Emergências 2004;3:53-68.
Paraibuna CC. Aspectos gerais da fisioterapia intensiva no paciente neurológico crÃtico. Revista Intensiva 2004;2:1-4.
Middleton S, Middleton PG. Avaliação. In: Pryor JA, Webber BA. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardÃacos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002. p. 3-18.
Giugno KM, Maia TR, Kunrath CL, Bizzi JJ. Tratamento da hipertensão intracraniana. J Pediatr 2003;79:287-96.
Mizumoto N, Tango HK, Pagnocca ML. Efeitos de hipertensão arterial induzida sobre a complacência e pressão de perfusão encefálica em hipertensão intracraniana experimental: comparação entre lesão encefálica criogênica e balão subdural. Rev Bras Anestesiol 2005;55:289-307.
Sato S, Soares Júnior SB. O paciente neurocirúrgico adulto. In: Sarmento GJV. Fisioterapia respiratória no paciente crÃtico. São Paulo: Manole; 2005. p. 230-53.
Kunrath CLB, Giugno K, Maia TR, Bizzi J. Hipertensão intracraniana em pediatria: revisão sobre fisiopatologia, monitorização e tratamento. Rev Bras Ter Intensiva 2002;14:65-72.
Collin C, Daly G. Traumatismo craniano. In: Stokes M. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier; 2000. p. 101-15.
Coutinho PJ. Traumatismo cranioencefálico. In: Ratton JLA. Medicina intensiva. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; 1999. p. 481-93.
Nemer SN, Caldeira JB, Azeredo LA, Clipes T, Gago R, Seródio IC, et al. Efeitos da fisioterapia respiratória e da mobilização passiva sobre a pressão intracraniana. Fisioter Bras 2005;6(6):437-43.
Thiesen RA, Dragosavac D, Roquejani AC, Falcão ALE, Araújo S, Dantas Filho VP, et al. Influência da fisioterapia respiratória na pressão intracraniana em pacientes com traumatismo craniencefálico grave. Arq Neuropsiquiatr 2005;63:110-3.
Crivellari H. Inchaço cerebral – hipertensão intracraniana. In: Ratton JLA. Medicina intensiva. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; 1999. p. 448-58.
Carlotti Júnior CG, Colli BO, Dias LAA. Hipertensão intracraniana. Medicina 1998;31(4):552-62.
Woodard FH, Jones M. Cuidados intensivos para o adulto crÃtico. In: Pryor JA, Webber BA. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardÃacos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002. p. 191-209.
Gagliardi RJ, Raffin CN, Fábio SRC. Tratamento da fase aguda do acidente vascular cerebral. Academia Brasileira de Neurologia 2001;1-13.
Barbosa AP, Cabral SA. Novas terapias para hipertensão endocraniana. J Pediatr 2003;79:139-48.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors are authorized for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.