Prevalência da lombalgia ocupacional em costureiras da cidade de Toritama/PE

Authors

  • Aline Di Paula Silva ASCES
  • Simone Monte Bandeira de Mello ASCES
  • Eurico Solian Torres Liberalino ASCES

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v19i2.1615

Abstract

A lombalgia atinge até 84% da população brasileira, causa frequente de morbidade e incapacidade representando um alto í­ndice de absenteí­smo no trabalho. As costureiras se mantêm sentadas por longos perí­odos de tempo, o que pode gerar danos laborais irreversí­veis a longo prazo. Devido í  falta de conhecimento do setor têxtil em relação aos riscos e danos que a atividade laboral pode apresentar é de suma importância destacar a prevalência da lombalgia nas costureiras nesse setor. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de lombalgia ocupacional em costureiras na cidade de Toritama/PE. Tratou-se de um estudo transversal e descritivo no qual cartas de anuência foram enviadas as empresas participantes. As costureiras que participaram da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e podiam a qualquer momento retirar seu consentimento. Foi aplicado o Quebec Back Pain Disability Questionnaire para avaliar o quanto a dor lombar pode afetar as Atividades de Vida Diária, e para avaliação da intensidade da dor foi aplicada a Escala Visual Analógica. Este estudo identificou que 55,4% das costureiras avaliadas apresentaram lombalgia associada a um ní­vel médio de dor de 2,64, tomando como parâmetro uma escala que varia de 0 a 10. Concluiu-se, desta forma, que há uma alta prevalência de dor lombar na população estudada.

Palavras-chave: traumatismos ocupacionais, dor lombar, mulheres trabalhadoras, postura, saúde do trabalhador.

Author Biographies

Aline Di Paula Silva, ASCES

Graduada no curso de Bacharelado em Fisioterapia pelo Centro Universitário Tabosa de Almeida (ASCES- UNITA)/ Caruaru/PE, Fisioterapeuta do Núcleo de Apoio a Saúde da Famí­lia da cidade de Toritama/PE

Simone Monte Bandeira de Mello, ASCES

M.Sc., Orientadora,  mestre e docente do curso de Bacharelado em Fisioterapia do Centro Universitário Tabosa de Almeida (ASCES- UNITA)/ Caruaru- PE

Eurico Solian Torres Liberalino, ASCES

Coorientador, especialista e docente do curso de Bacharelado em Fisioterapia do Centro Universitário Tabosa de Almeida (ASCES-UNITA)/ Caruaru/PE

References

Lizier DT, Perez MV, Sakata RK. Exercícios para tratamento de lombalgia inespecífica. Rev Bras Anestesiol 2012;62(6):838-46.

Hoy D, Bain C, Williams G, March L, Brooks P, Blyth F, et al. A systematic review of the global prevalence of low back pain. Arthritis Rheum 2012;64:2028-37

Lemos LFC, Teixeira CS, Mota CB. Lombalgia e o equilíbrio corporal de atletas da seleção brasileira feminina de canoagem velocidade. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2010;12(6):457-63.

Sistema IBGE de Recuperação Automática- SIDRA [Internet]. 2016 . [citado 2016 set 20]. Disponível em: URL: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/emprego/default.asp?t=2&z=t&o=16&u1=26674&u3=26674&u4=26674&u5=26674&u6=26674&u2=26674

Carneiro TL, Ferreira MC. Redução de jornada melhora a qualidade de vida no trabalho? A experiência de uma organização pública brasileira. Psicologia (Florianópolis) 2007;7:131-58.

Ambrosi D. Compreendendo o Trabalho da Costureira : um Enfoque para a Postura Sentada Sitting Posture Introdução Objetivo Materiais e métodos. Rev Bras Saúde Ocup 2004;29(109):11-9.

Nogueira HC, Navega MT. Influência da Escola de Postura na qualidade de vida, capacidade funcional, intensidade de dor e flexibilidade de trabalhadores administrativos. Fisioter Pesqui 2011;18(4):353-8.

Brasil. IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde - 2013: percepção do estado de saude, estilos de vida e doenças crônicas - Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. 2014. 181 p.

Brasil. Artigo lei 5.452 de 1º de Maio de 1943. Consolidação das Leis do Trabalho [Internet]. 2016 (citado 2016 Set 27). Disponível em URL: http://www.soleis.com.br/ebooks/TRABALHISTA-15.htm

Santos HH. Abordagem clínica e psicossocial das lesões por esforços repetitivos LER/DORT. Rev Bras Saúde Ocup 2003;28:105-15.

Ferreira MS, Navega MT. Efeitos de um programa de orientação para adultos com lombalgia. Acta Ortop Bras 2010;18(3):127-31.

Adorno MLGR, Brasil-Neto JP. Avaliação da qualidade de vida com o instrumento SF-36 em lombalgia crônica. Acta Ortop Bras 2013;21(4):202-7.

Tomé F, Ferreira CB, Cornelli RJB, Carvalho AR. Lombalgia crônica: comparação entre duas intervenções na força inspiratória e capacidade funcional. Fisioter Mov 2012;25(2):263-72.

Paloma K, Freitas N, Barros SS De, Oliveira C De, Borba P, Uchôa L. Occupational low back pain and postural in the sitting position : labor kinesiotherapy. Revista da Dor 2011;12(4):308-13.

Leite AAAS, Santos LS, Araújo MO De, Neto JLC. Dor lombar e exercício físico: Uma revisão sistemática. Rev Baiana de Saúde Pública 2015;39(2):442-59.

Custódio CM, Marcolino RC, Silva JS, Silva LL, Mafra SCT, Silva VE. Análise Ergonômica do Trabalho das funções efetuadas por uma costureira: Um estudo de caso no Laboratório de Vestuário Industrial da Universidade Federal de Viçosa. V workshop de análise ergonômica do trabalho – UFV II Encontro mineiro de estudos em ergonomia [Internet]. 2011. [citado 2016 Set 22]. Disponível em: http://www.ded.ufv.br/workshop/docs/anais/2011/

Junior JOO, Lages GV. Ozonioterapia em lombociatalgia. Rev Dor 2012;13(3):261-70.

Martinez JE, Grassi DC, Marques LG. Análise da aplicabilidade de três instrumentos de avaliação de dor em distintas unidades de atendimento: ambulatório, enfermaria e urgência. Rev Bras Reumatol 2011;51(4):304–8.

Published

2018-05-11